NATIVIDADE DE NOSSO SENHOR E SALVADOR JESUS CRISTO
Ή Κατά Σάρκα Γέννησις Τού Κυρίου καί Θεού καί Σωτήρος Ημών Ιησού Χριστού
(MATINAS: Mt. 1, 18-25 | LITURGIA: Gl. 4, 4-7 e Mt. 2, 1-12)*
Sigamos os Magos do Oriente
Na narrativa do Evangelista Mateus sobre a Santa Natividade nos são apresentadas as figuras misteriosas dos Reis Magos, ou Sábios do Oriente, que estudavam as estrelas e vieram do Oriente até Jerusalém para homenagear e adorar o Filho de Deus que acabara de nascer.
Se estamos dispostos a refletir por um momento, devemos nos colocar ao menos um pouco na jornada desses sábios homens, que, num sentido profundo, reflete as múltiplas dimensões de nossas próprias jornadas individuais da fé.
Não é difícil imaginar os diversos perigos por que passaram os magos na longa jornada que percorreram. A resistência de suas famílias; os esforços de seus conterrâneos para desencorajá-los; o calor e o frio dos dias e noites insuportáveis no deserto que tiveram de cruzar; o perigo de ladrões e saqueadores... E mesmo assim eles se sentiram intimados a responder ao chamado da Estrela de Belém, para adorar o Rei recém-nascido e colocar os presentes aos Seus pés.
Neste ato de fé e obediência, “eles se encheram de grande alegria” (2:9). E ao encontrar a Criança, eles se ajoelharam e “lhe renderam homenagem. Abriram seus cofres e lhe ofereceram presentes, ouro, incenso e mirra” (2:11).
Desta mesma forma, aquela estrela chama cada um de nós para iniciarmos uma longa
jornada de toda uma vida para que possamos encontrar Jesus Cristo, reconhecê-Lo e torná-Lo parte de nossas vidas. Para fazê-lo, no entanto, temos de reconhecer com honestidade e franqueza as dificuldades de seguir Cristo. Assim como os Reis Magos, devemos empreender essa jornada sabendo de todas as suas dificuldades.
Adoração dos Reis Magos |
Na vida cristã, o desânimo vem em muitas formas. Há desânimo quando nossas orações parecem não ser respondidas; quando trabalhamos com honestidade e integridade, mas vemos muitos prosperarem pela desonestidade; quando sofremos uma separação ou uma perda; ou quando precisamos de compaixão e conforto, mas não encontramos.
Mas através do mistério da obediência da fé, os Magos ofereceram a si mesmos a Cristo e também os presentes que traziam consigo; transcendendo, naquele momento, as dificuldades e desalentos da jornada. E ao encontrar Cristo, eles se tornaram novos homens, e foram para casa por outro caminho, simbolizando a sua confiança e convicção no novo rumo que suas vidas tinham tomado.
E a todos os homens e mulheres de sabedoria, qualquer que sejam suas idades, essa mesma oportunidade é concedida a cada Natal, quando a estrela retorna mais uma vez, brilhando novamente no coração de cada um de nós.
Pe. Andrew DEMOTSES
Sacerdote emérito da Igreja São Basílio,
em Peabody, MA (EUA)
Boletim n. 49, 25.12.2013:
Santa Natividade de Cristo (Download)
AVISOS
A Divina Liturgia de Natal será celebrada na quarta-feira, 25/12/2013, às 10h30. Contamos com a presença de todos, para comemorarmos o nascimento de Cristo.
PENSAMENTO
† Santo Antônio, o Grande | Άγιος Αντώνιος ο Μέγας (251 – 356)
"Os homens são muitas vezes chamados de inteligentes erroneamente. Homens inteligentes não são aqueles que têm erudição nas palavras e nos livros dos sábios da antiguidade, mas sim aqueles que têm uma alma inteligente e podem discernir entre o bem e o mal. Eles evitam o que é pecaminoso e fere a alma; e com profunda gratidão a Deus eles resolutamente aderem às práticas boas e benéficas à alma. Apenas esses homens devem realmente ser chamados de inteligentes."
Sobre o caráter do homem e a vida virtuosa.
In: Philokalia, V I, p. 329.
Encíclica Patriarcal para a Natividade de Cristo 2013
Pela misericórdia de Deus, Arcebispo de Constantinopla-Nova Roma e Patriarca Ecumênico. A toda a plenitude da Igreja, Graça, Misericórdia e Paz de Cristo Salvador nascido em Belém.
* * *
Queridos irmãos e amados filhos no Senhor,
“Uma criança nasceu para nós, um filho nos foi dado!” (Is. 9, 5),
Com entusiasmo e alegria, o Profeta informou, de maneira preditiva, muitos séculos antes o nascimento do Menino Jesus, do ventre da Sempre-Virgem Maria. Certamente, não havia, então, durante o período de recenseamento sob César Augusto, nenhum lugar de hospedagem para abrigar a Virgem que, pelo Espírito Santo, gestava, e, dessa maneira, seu noivo e guardião, São José, teve de conduzi-la a uma gruta, à manjedoura de animais, “para que ela desse à luz o Menino”.
O céu e a terra o recebem, oferecendo gestos de gratidão ao Criador, como oferecem “os Anjos, os hinos; o céu, a estrela; os Magos, os presentes; a terra, a gruta; o deserto, a manjedoura, e nós, por nossa vez, a Mãe Virgem”. Os pastores apascentam “seu rebanho” e guardam “as sentinelas da noite”, e os Anjos, contemplando em êxtase o Mistério, entoam hinos (Vésperas da Festa de Natal).
A doçura da Santa Noite de Natal envolve novamente o mundo todo. E, em meio às fadigas e dores humanas da crise e das crises, das paixões e das inimizades, das intranquilidades e das decepções, projeta-se, como nunca antes, verdadeiro e atual, o Mistério da encarnação do Deus Verbo, que desceu tal qual a chuva sobre o tosão , ao Ventre da Sempre-Virgem, para que dissemine a justiça e a pletora de paz (Sl. 72, 7).
Sob o silêncio e a paz da Noite Santa do Natal, Jesus Cristo, o sem-princípio, o invisível, o inapreensível, o imaterial, o que sempre é, o que é tal qual é, advém corporalmente, insignificante, simples, pobre e desconhecido, ao drama da história humana. Advém, ao mesmo tempo, como o “anjo do grande conselho, conselheiro admirável, (…) poderoso, senhor da paz, pai do século futuro” (Is. 9,6).
Se vem como homem, de uma Mãe Virgem, e assim desata o laço da iniquidade e dá, com sua Graça e com sua Misericórdia, a saída para as dúvidas da vida, a determinação, o valor, o conteúdo, o caráter distintivo e exemplar, o modelo para a aventura humana.
O Senhor tomou toda a natureza humana e a santificou. Deus eterno aceitou fazer-se, por nós, um embrião, e ser fecundado no útero da Mãe de Deus. Dessa maneira, honrou a vida humana desde sua fase mais prematura e ensinou o respeito ao ser humano desde o princípio mesmo de sua vida. Tendo criado todas as coisas, condescendeu nascer criancinha e ser amamentado pela Virgem. Dessa forma, honrou a virgindade e a maternidade, espiritual e física. Por isso, São Gregório, o Teológo, exorta: “mulheres, sêde virgens, para que sejais mães de Cristo” (Homilia 58, Sobre a Epifania, pg. 36, 313A).
Instituiu o Senhor a convivência conjugal do homem e da mulher, na abençoada família. Essa instituição da família cristã é a célula da vida e a incubadora do desenvolvimento saudável dos filhos de corpo e alma. Portanto, é dever da Igreja e obrigação da liderança de cada povo o fortalecimento de várias maneiras da instituição da família.
Para que um menino se desenvolva saudável e normalmente, é necessária uma família na qual o homem e a mulher vivam harmoniosamente, como um só corpo, uma só carne, uma só alma, subjugando-se um ao outro.
Estamos seguros de que todos os líderes espirituais e eclesiásticos, como outros pastores apascentadores, bem como as lideranças do mundo, conhecem e aceitam essa divina verdade e realidade, a qual proclamamos no Patriarcado Ecumênico também neste Natal. Todos devemos encorajar a criação e o funcionamento de famílias, para que reproduzam cidadãos felizes e saudáveis de alma, cheios de sentimentos de segurança, baseados na percepção do resguardo de um pai forte e protetor e de uma mãe afetuosa e amorosa. Enfim, famílias nas quais Deus repousará. Convidamos e exortamos toda a plenitude da nossa Santa Igreja Ortodoxa a fazer todo o possível para sustentar a instituição da família, vivendo dignamente sua própria vocação.
Irmãos, “a noite está muito avançada e se aproxima o dia” (Rm. 13,12). Os pastores já se dirigem para Belém, proclamando o milagre, e nos convidam a segui-los, como outros “magos observadores de estrelas cheios de alegria” (Tropário da IV Ode das Matinas da Festa de Natal), oferecendo-Lhe “presentes preciosos”: “ouro verificado, como Rei dos Séculos; Incenso, como Deus de todos, e Mirra, como o eterno ressuscitado dentre os mortos aos terceiro dia” (Anatolio, Stichirion idiomélon das Vésperas da Festa de Natal). Ou seja, são os presentes de nosso amor e de nossa fé, e nosso testes como Cristãos e, especialmente, como Ortodoxos, no espírito e na tradição familiar, patrística, eclesiástica, que sempre atua retamente através dos séculos, e que congrega até hoje nossa abençoada sociedade, cuja célula de vida e incremento, de acordo com Deus, é, reafirmamos, a família.
Irmãos e filhos,
A doçura da Santa Noite de Natal envolve novamente o mundo todo. E, em meio às fadigas e dores humanas da crise e das crises, das paixões e das inimizades, das intranquilidades e das decepções, projeta-se, como nunca antes, verdadeiro e atual, o Mistério da encarnação do Deus Verbo, que desceu tal qual a chuva sobre o tosão , ao Ventre da Sempre-Virgem, para que dissemine a justiça e a pletora de paz (Sl. 72, 7).
Sob o silêncio e a paz da Noite Santa do Natal, Jesus Cristo, o sem-princípio, o invisível, o inapreensível, o imaterial, o que sempre é, o que é tal qual é, advém corporalmente, insignificante, simples, pobre e desconhecido, ao drama da história humana. Advém, ao mesmo tempo, como o “anjo do grande conselho, conselheiro admirável, (…) poderoso, senhor da paz, pai do século futuro” (Is. 9,6).
Se vem como homem, de uma Mãe Virgem, e assim desata o laço da iniquidade e dá, com sua Graça e com sua Misericórdia, a saída para as dúvidas da vida, a determinação, o valor, o conteúdo, o caráter distintivo e exemplar, o modelo para a aventura humana.
O Senhor tomou toda a natureza humana e a santificou. Deus eterno aceitou fazer-se, por nós, um embrião, e ser fecundado no útero da Mãe de Deus. Dessa maneira, honrou a vida humana desde sua fase mais prematura e ensinou o respeito ao ser humano desde o princípio mesmo de sua vida. Tendo criado todas as coisas, condescendeu nascer criancinha e ser amamentado pela Virgem. Dessa forma, honrou a virgindade e a maternidade, espiritual e física. Por isso, São Gregório, o Teológo, exorta: “mulheres, sêde virgens, para que sejais mães de Cristo” (Homilia 58, Sobre a Epifania, pg. 36, 313A).
Instituiu o Senhor a convivência conjugal do homem e da mulher, na abençoada família. Essa instituição da família cristã é a célula da vida e a incubadora do desenvolvimento saudável dos filhos de corpo e alma. Portanto, é dever da Igreja e obrigação da liderança de cada povo o fortalecimento de várias maneiras da instituição da família.
Para que um menino se desenvolva saudável e normalmente, é necessária uma família na qual o homem e a mulher vivam harmoniosamente, como um só corpo, uma só carne, uma só alma, subjugando-se um ao outro.
Estamos seguros de que todos os líderes espirituais e eclesiásticos, como outros pastores apascentadores, bem como as lideranças do mundo, conhecem e aceitam essa divina verdade e realidade, a qual proclamamos no Patriarcado Ecumênico também neste Natal. Todos devemos encorajar a criação e o funcionamento de famílias, para que reproduzam cidadãos felizes e saudáveis de alma, cheios de sentimentos de segurança, baseados na percepção do resguardo de um pai forte e protetor e de uma mãe afetuosa e amorosa. Enfim, famílias nas quais Deus repousará. Convidamos e exortamos toda a plenitude da nossa Santa Igreja Ortodoxa a fazer todo o possível para sustentar a instituição da família, vivendo dignamente sua própria vocação.
Irmãos, “a noite está muito avançada e se aproxima o dia” (Rm. 13,12). Os pastores já se dirigem para Belém, proclamando o milagre, e nos convidam a segui-los, como outros “magos observadores de estrelas cheios de alegria” (Tropário da IV Ode das Matinas da Festa de Natal), oferecendo-Lhe “presentes preciosos”: “ouro verificado, como Rei dos Séculos; Incenso, como Deus de todos, e Mirra, como o eterno ressuscitado dentre os mortos aos terceiro dia” (Anatolio, Stichirion idiomélon das Vésperas da Festa de Natal). Ou seja, são os presentes de nosso amor e de nossa fé, e nosso testes como Cristãos e, especialmente, como Ortodoxos, no espírito e na tradição familiar, patrística, eclesiástica, que sempre atua retamente através dos séculos, e que congrega até hoje nossa abençoada sociedade, cuja célula de vida e incremento, de acordo com Deus, é, reafirmamos, a família.
Irmãos e filhos,
- 2013 anos se passaram desde o nascimento segundo a carne de Cristo;
- 2013 anos, e Cristo, como então, não para de ser perseguido no rosto dos débeis Herodes e pelos reinantes Herodes que hoje tomam diferentes formas;
- 2013 anos, e Cristo é perseguido nas pessoas dos cristãos na Síria. Mas no somente lá;
- 2013 anos, e Cristo se vai, como refugiado, com eles, agora não no Egito, mas no Líbano, na Europa, na América e em outras partes em meio a insegurança do mundo;
- 2013 anos, e o Menino Jesus, porém, está prisioneiro com os hierarcas da Síria, Paulo e João, com as monjas ortodoxas e com outros cristãos conhecidos e desconhecidos;
- 2013 anos, e Cristo é crucificado novamente com todos aqueles que são torturados e massacrados para traírem a sua fé Nele;
- 2013 anos, e Cristo é assassinado todos os dias nas pessoas de milhares de embriões, cujos pais não desejam que vejam a luz;
- 2013 anos, e Cristo é burlado e escarnecido no rosto de todas as crianças infelizes que vivem sob circunstâncias das crises familiares, da carência e da pobreza.
Do Phanar, Santa Natividade de 2013.
† BARTOLOMEU de Constantinopla,
fervoroso intercessor diante de Deus por todos vós.
† MATINAS
EVANGELHO SEGUNDO SÃO MATEUS
Concepção virginal do Messias
(Mt. 1, 18-25)
A origem de Jesus Cristo, porém, foi assim: Maria, sua mãe, estava prometida em casamento a José. Mas antes de morarem juntos, ficou grávida do Espírito Santo. José, seu marido, sendo homem justo e não querendo denunciá-la, resolveu abandoná-la em segredo. Mas enquanto assim pensava, eis que um anjo do Senhor lhe apareceu em sonho e disse: “José filho de Davi não tenhas medo de receber Maria, tua esposa, pois o que nela foi gerado vem do Espírito Santo. Ela dará à luz um filho, e tu lhe porás o nome de Jesus. É ele que salvará o povo de seus pecados”. Tudo isso aconteceu para que se cumprisse o que o Senhor falou pelo profeta: Eis que a Virgem conceberá e dará à luz um filho, e o chamarão com o nome de Emanuel, que significa: Deus conosco.
Quando acordou, José fez como o anjo do Senhor lhe tinha mandado e aceitou sua mulher. E não teve relações com ela até que ela deu à luz um filho, a quem ele pôs o nome de Jesus.
† DIVINA LITURGIA
EPÍSTOLA DE SÃO PAULO AOS GÁLATAS
Tropário da Natividade (4º Tom)
Ἡ γέννησίς σου Χριστὲ ὁ Θεὸς ἡμῶν, ἀνέτειλε τῶ κόσμω, τὸ φῶς τὸ τῆς γνώσεως, ἐν αὐτῇ γὰρ οἱ τοὶς ἄστροις λατρεύοντες, ὑπὸ ἀστέρος ἐδιδάσκοντο, σὲ προσκυνεῖν, τὸν Ἥλιον τῆς δικαιοσύνης, καὶ σὲ γινώσκειν ἐξ ὕψους ἀνατολήν, Κύριε δόξα σοί.
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O teu nascimento, ó Cristo nosso Deus, fez nascer para o mundo a luz da ciência. Por ele, na verdade, os adoradores das estrelas aprenderam de uma estrela a adorar-te, ó Sol da Justiça, e a conhecer-te, ó Sol Nascente do alto. Ó Senhor, glória a ti!
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Kontákion da Natividade (3º Tom)
Ἡ Παρθένος σήμερον, τὸν ὑπερούσιον τίκτει, καὶ ἡ γῆ τὸ Σπήλαιον, τῶ ἀπροσίτω προσάγει. Ἄγγελοι μετὰ Ποιμένων δοξολογοῦσι. Μάγοι δὲ μετὰ ἀστέρος ὁδοιποροῦσι. δι' ἡμᾶς γὰρ ἐγεννήθη, Παιδίον νέον, ὁ πρὸ αἰώνων Θεός.
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Hoje a Virgem dá à luz o Eterno e a terra é uma gruta ao Inacessível. Os Anjos e os Pastores louvam-No e os Magos com a estrela avançam. Tu nasceste para nós, ó Menino, Deus antes de todo tempo.
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EPÍSTOLA DE SÃO PAULO AOS GÁLATAS
A plenitude dos tempos
(Gl. 4, 4-7)
Irmãos, quando chegou a plenitude dos tempos, Deus enviou seu Filho, que nasceu de uma mulher e foi submetido a uma Lei, para resgatar os que estavam sob a Lei, a fim de que recebêssemos a adoção. E, como prova de serdes filhos, Deus enviou a nossos corações o Espírito de seu Filho que clama: “Abba, Pai!” De maneira que já não és escravo mas filho, e, se filho, herdeiro por Deus.
EVANGELHO SEGUNDO SÃO MATEUS
Adoração dos magos
(Mt. 2, 1-12)
Tendo nascido Jesus em Belém da Judeia no tempo do rei Herodes, alguns magos do Oriente chegaram a Jerusalém e perguntaram: “Onde está o rei dos judeus, que acaba de nascer? Vimos sua estrela no Oriente e viemos prestar-lhe homenagem”.
Ao ouvir isso, o rei Herodes ficou alarmado e com ele toda Jerusalém. Reuniu todos os sumos sacerdotes e os escribas do povo, e começou a perguntar-lhes onde deveria nascer o Cristo. “Em Belém da Judeia – responderam eles – pois assim foi escrito pelo profeta: E tu, Belém, terra de Judá, de forma alguma és a menor das sedes distritais de Judá, porque de ti sairá um chefe que apascentará meu povo Israel”.
Herodes chamou, então, secretamente os magos e informou-se com eles cuidadosamente sobre o tempo exato em que a estrela tinha aparecido. Depois, mandou-os a Belém e disse: “Ide e investigai bem sobre o menino e, quando o tiverdes encontrado, comunicai-me, para que eu também possa ir prestar-lhe homenagem”.
Tendo ouvido o rei, eles partiram. E a estrela, que tinham visto no Oriente, ia à frente deles, até parar sobre o lugar onde estava o menino. Quando viram a estrela, encheram-se de grande alegria. Ao entrar na casa, viram o menino com Maria, sua mãe; e, prostrados, lhe renderam homenagem. Abriram seus cofres e lhe ofereceram presentes, ouro, incenso e mirra. Depois, avisados em sonho para não voltarem a Herodes, retornaram para sua terra por outro caminho.
Ao ouvir isso, o rei Herodes ficou alarmado e com ele toda Jerusalém. Reuniu todos os sumos sacerdotes e os escribas do povo, e começou a perguntar-lhes onde deveria nascer o Cristo. “Em Belém da Judeia – responderam eles – pois assim foi escrito pelo profeta: E tu, Belém, terra de Judá, de forma alguma és a menor das sedes distritais de Judá, porque de ti sairá um chefe que apascentará meu povo Israel”.
Herodes chamou, então, secretamente os magos e informou-se com eles cuidadosamente sobre o tempo exato em que a estrela tinha aparecido. Depois, mandou-os a Belém e disse: “Ide e investigai bem sobre o menino e, quando o tiverdes encontrado, comunicai-me, para que eu também possa ir prestar-lhe homenagem”.
Tendo ouvido o rei, eles partiram. E a estrela, que tinham visto no Oriente, ia à frente deles, até parar sobre o lugar onde estava o menino. Quando viram a estrela, encheram-se de grande alegria. Ao entrar na casa, viram o menino com Maria, sua mãe; e, prostrados, lhe renderam homenagem. Abriram seus cofres e lhe ofereceram presentes, ouro, incenso e mirra. Depois, avisados em sonho para não voltarem a Herodes, retornaram para sua terra por outro caminho.
Hino da Comunhão da Natividade de Cristo (1º Tom)
Ο Κοινωνικός Ύμνος των Χριστουγέννων
(Sl. 110, 8-10) (*111, 9-10)
Ο Κοινωνικός Ύμνος των Χριστουγέννων
(Sl. 110, 8-10) (*111, 9-10)
Λύτρωσιν ἀπέστειλε Κύριος
τῷ λαῷ αὐτοῦ· Ἀλληλούϊα. Στίχ. α΄: ἐνετείλατο εἰς τὸν αἰῶνα διαθήκην αὐτοῦ· ἅγιον καὶ φοβερὸν τὸ ὄνομα αὐτοῦ. Στίχ. β΄: ἀρχὴ σοφίας φόβος Κυρίου, σύνεσις δὲ ἀγαθὴ πᾶσι τοῖς ποιοῦσιν αὐτήν. Στίχ. γ΄: ἡ αἴνεσις αὐτοῦ μένει εἰς τὸν αἰῶνα τοῦ αἰῶνος. |
O Senhor enviou a seu povo
a redenção. Aleluia. Verso 1: Ele ratificou para sempre sua aliança. Seu nome é santo e temível. Verso 2: O temor do Senhor é o princípio da sabedoria, critério seguro em todas as ações. Verso 3: Seu louvor permanece para sempre. |
Mt. 1, 18-25:
- VV. 18-25. Alusão à profecia de Isaías (7, 14) de que o Messias-Emanuel nasceria de uma virgem e que se cumpriu agora. José, ao perceber o fato, ficou perplexo, considerando de um lado o que via e do outro a virtude de Maria. Bem podemos avaliar o sofrimento por que passou até que um anjo lhe revelou o mistério da concepção virginal de Jesus.
- V. 18. "Desposada antes de coabitarem" ("prometida em casamento a José. Mas antes de morarem juntos"): o matrimônio judaico se celebrava em dois atos: Primeiro, o esponsalício ou desposório pelo qual os nubentes ficavam casados, mas continuavam a residir em suas casas paternas; o segundo era a festa de bodas, em geral celebrada um ano após o primeiro, nesta ocasião a esposas (desposada) era conduzida á casa do esposo. Note-se a delicadeza de S. Mateus ao acrescentar "ficou grávida do Espírito Santo" a fim de impedir logo a menor sombra de dúvida por parte do leitor que ainda ignorasse o desfecho da narrativa.
- V. 25. "enquanto" (ou "até que"): esta palavra portuguesa traduz o latim donec e o grego heos ou ("ἕως οὗ"), que por sua vez estão calcados na expressão hebraica ad ki que se refere ao tempo anterior a esse limite sem nada dizer do tempo posterior (cf. Gn. 8, 7; Sl. 109 (110), 1; Mt. 12, 20; 1Tim. 4, 13). A tradução exata seria: "sem que ele a tivesse conhecido, deu à luz...", pois a nossa expressão sem que tem o mesmo valor.
- V. 1."Belém" predito pelos profetas para o nascimento do Salvador. Está a cerca de 9 km ao sul de Jerusalém e é chamada Belém de Judá para distingui-la de Belém da Galileia. "Magos": o que hoje chamamos de sábios, homens que se dedicavam ao estudo. São os primeiros pagãos que vêm prestar homenagem ao Salvador.
- V. 2. "a sua estrela": provavelmente um meteoro extraordinário, estabelecido especialmente por Deus para lhes comunicar o acontecimento e tal que lhes pudesse mostrar o caminho, portanto nem uma estrela, nem um cometa, mas sim um fenômeno luminoso locomovendo-se na atmosfera.
- V. 11. "ao entrar na casa": não na gruta, pois nesta altura, S. José já providenciara acomodações para a S. Família. Os magos devem ter chegado alguns meses depois do Natal, pelo menos depois da apresentação no Templo, 40 dias após o nascimento, pois a fuga para o Egito se deu logo após a visita dos magos. "Ouro, incenso e mirra": uma tradição cristã, vida dos primeiros séculos, vê nesses donativos o simbolismos que conhecemos: pelo oferecimento do ouro reconheciam a realeza, pelo do incenso a divindade e pelo da mirra a humanidade.
Mons. José Castro Pinto. Notas in: Bíblia Sagrada,
Novo Testamento. Barsa: 1967, pp. 1-2.
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