DOMINGO DO CEGO
5º Domingo após a Santa Páscoa
(Epístola: At. 16: 16-34 | Evangelho: Jo. 9: 1-38)
PARA REFLETIR
v A despedida da Páscoa.
v A aproximação da festa da Ascensão de Cristol.
v A aproximação da festa de Pentecostes.
(Epístola: At. 16: 16-34 | Evangelho: Jo. 9: 1-38)
Deus concede a cada um de nós um dia cheio de vida até o dia em que deixamos esta vida. Todos os dias, Deus merece nossa alegre adoração pela vida que Ele nos dá. Todos os dias devemos nos entregar, em louvor, completamente a Deus em sincero agradecimento.
O Evangelho de hoje de São João nos dá mais razões para nos aproximarmos de Deus em adoração. O poder de cura de Cristo é revelado, mais uma vez, em uma situação extraordinária. A cura do cego de nascença é motivo suficiente para manter sempre a esperança na mais difícil das situações.
Jesus mostrou que seu poder não é limitado, que pode até reverter adversidades aparentemente permanentes, como a cegueira de nascença.
Neste
domingo, a Igreja ainda celebra a Páscoa de Nosso Senhor. Quando Jesus
ressuscitou do sepulcro, depois de padecer na cruz, Ele alcançou a vitória
sobre a morte. Ao ressuscitar, Cristo provou que Ele é ilimitado em tudo.
Cristo confirmou Sua própria declaração pretérita: “Aos homens isto é
impossível, mas a Deus tudo é possível” (Mt. 19:26).
A esperança em Cristo é vital para os aqueles que enfrentam grandes desafios no cotidiano. Muitas vezes, tentações nos espreitam e adversidades parecem nos derrotar. E quando isso acontece, alguns ficam tentados a procurar soluções incompatíveis com os ensinamentos e crenças cristãos. Em Hebreus lemos: “Desejamos, apenas, que ponhais todo o empenho em guardar intacta a vossa esperança até o fim, e que, longe de vos tornardes negligentes, sejais imitadores daqueles que pela fé e paciência se tornam herdeiros das promessas.” (Hb. 6 :11-12).
Aprendemos sobre a cura do cego de nascença durante este tempo pascal em que a Ressurreição de Cristo é comemorada. Observamos no Evangelho que o cego e seus pais nada haviam feito para merecer aquela condição. No entanto, a cegueira o acometera para que as obras de Deus fossem reveladas (Jo. 9:3).
Sempre devemos manter nossa esperança e
fé em Cristo. Quando passamos por certas dificuldades ou quando nossos
familiares, amigos ou qualquer outra pessoa passam por adversidades, devemos
ter em mente a razão pela qual o homem cego nascera assim.
Vamos abrir nossos olhos para as obras de Deus em nossas vidas. Vamos examinar nossas vidas desde o nascimento até o presente para apurar as imensuráveis bênçãos que Deus concedeu a cada um de nós. Uma valiosa lição foi dada aos romanos pelo Santo Apóstolo Paulo quando ele disse: “Aliás, sabemos que todas as coisas concorrem para o bem daqueles que amam a Deus, daqueles que são os eleitos, segundo os seus desígnios” (Rm. 8:28).
Vamos abrir nossos olhos para as obras de Deus em nossas vidas. Vamos examinar nossas vidas desde o nascimento até o presente para apurar as imensuráveis bênçãos que Deus concedeu a cada um de nós. Uma valiosa lição foi dada aos romanos pelo Santo Apóstolo Paulo quando ele disse: “Aliás, sabemos que todas as coisas concorrem para o bem daqueles que amam a Deus, daqueles que são os eleitos, segundo os seus desígnios” (Rm. 8:28).
A alegria de Cristo Ressuscitado é uma grande e
invencível alegria que está acima de todas as condições e situações de
adversidade. Cristo Ressuscitado apôs a eterna esperança para todas as
circunstâncias da vida. Jesus Cristo é a luz do mundo e todos os fiéis devem
procurar segui-Lo com fervor (Jo. 9:5).
Por: Pe. Rodney Torbic
Igreja São Jorge, Carmichaels (EUA)
Boletim n. 19, 09.06.2013:
Domingo do Cego (Download)
v A despedida da Páscoa.
v A aproximação da festa da Ascensão de Cristol.
v A aproximação da festa de Pentecostes.
PENSAMENTO
† São Marcos, o Ascético (ou Eremita).
“Cego é o homem que chora e diz:
“Filho de Davi, tem piedade de mim” (Lc. 18:38). Ele reza apenas com o corpo, e
não com o conhecimento espiritual.
Quando o homem cego recuperou a visão e
enxergou o Senhor, ele O reconheceu não mais como o Filho de David, mas como O
Filho de Deus, e O adorou (cf. Jo. 9:38).
Não cresça em vaidade, se derramares
lágrimas quando rezas, pois é Cristo que tocou teus olhos e lhe agraciou com a
visão espiritual.
Aquele que, como o homem cego, lança sua
capa e se aproxima do Senhor, torna-se seu discípulo e pregador da verdadeira
doutrina (cf. Mc. 10:50).”
A
lei espiritual. In: Philokalia, Vol. 1, p. 111.
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