11 agosto 2013

7º Domingo após Pentecostes | Dormição da Mãe de Deus (11 e 15/08/2013)

7º DOMINGO DE MATEUS
7º Domingo após Pentecostes.
(Epístola: Rm. 15, 1-7; Evangelho: Mt. 9, 27-35)*

Tom da semana: 6º Tom
Ἦχος πλ. β΄ – Ἑωθινόν Ζ΄
<< 15 de agosto >>
DORMIÇÃO DA SANTÍSSIMA MÃE DE DEUS E SEMPRE VIRGEM MARIA
Η Κοίμησις τς περαγίας Δεσποίνης Ημών Θεοτόκου και Αειπαρθένου Μαρίας
(MAT.: Lc. 1, 39-49, 56 | LIT.: Fl. 2, 5-11 e Lc. 10, 38-42; 11, 27-28)*
A Festa da Dormição da Santíssima Mãe de Deus (Assunção) combina dois eventos: a morte e a ressurreição de Maria no terceiro dia. Esta comemoração tem sido há séculos a festa, a alegria e a glória da Igreja de Cristo, desde o início de sua existência.
Maria não foi um mero instrumento de encarnação e concepção de Cristo: sem seu “Amém” [que assim seja], a encarnação não teria sido possível, assim como se não houvesse a vontade de Deus.
 Ela é a resposta de toda a criação ao amor de Deus e ao dom de Deus, não só para a humanidade, mas para todo o cosmo que Ele criou. E nisso nós nos regozijamos, porque a palavra Dela é a nossa palavra. Sua palavra foi perfeita, assim como sua confiança, sua fé e seu dom. Nós, porém, somos imperfeitos: e nossas vozes ressoam junto da Mãe de Deus, às vezes com fraqueza e hesitação, mas sempre com fé e com amor.
A Mãe de Deus é a glória de toda a Criação. Alguns poderiam imaginar que a morte jamais a tocaria, mas se a morte, uma morte tão cruel, pôde tocar Seu Divino Filho, Filho de Deus e Filho de Maria, Filho de Deus e Filho do homem, Ela também havia de pagar o tributo de toda a terra pelos pecados do homem e, assim, havia de morrer. Mas, de acordo com a Tradição Ortodoxa, a morte não poderia mantê-la prisioneira. Ela própria se devotara a Deus, com perfeição e sem reservas; Ela então não era mais da terra a que ela um dia pertencera, mas sim de Deus Pai. E no terceiro dia, quando os apóstolos vieram e reabriram seu túmulo para que um deles pudesse venerá-la, pois não estivera presente em seu enterro, o local foi encontrado vazio: Ela subira aos céus porque os grilhões da morte não puderam segurá-la, e a corrupção não podia tocar um corpo que tinha sido o corpo da Encarnação.
Que maravilhosa alegria pensar que agora um de nós da humanidade, uma mulher de carne e osso, está entronizada ao lado de Cristo ressuscitado e ascendido, e que Nela - na Mãe de Deus - podemos ver a glória que, acreditamos, será a nossa glória se formos fiéis a Deus como Ela foi.
Então, alegremo-nos, não só aqui em nossa Igreja dedicada à Mãe de Deus, mas com toda a Igreja de Cristo e com todos aqueles, espalhados por toda a face da terra, pertencem a Ela. Alegremo-nos com a Mãe da Igreja, com a Mãe de Deus, louvando ao Senhor com todo nosso amor e vendo em Maria a imagem de toda a Criação, em adoração ao Deus Vivo. Amém.
Boletim n. 29, 11.08.2013: 
7º Domingo após Pentecostes (Download)
Russo: (Download)


PARA REFLETIR
v  A Mãe de Deus.
v As orações à Mãe de Deus.
v As intercessões da Mãe de Deus.

PENSAMENTO
† São João Apóstolo 

Todo o que crê que Jesus é o Cristo, é nascido de Deus. E todo o que ama ao e que o gerou, ama também ao que dele foi gerado. Nisto conhecemos que amamos os filhos de Deus: se amamos a Deus e guardamos os seus mandamentos. Eis o amor de Deus: que guardemos seus mandamentos. E seus mandamentos não são penosos, porque todo o que é nascido de Deus vence o mundo. E esta é a vitória que vence o mundo: a nossa fé.
(1Jo. 5, 1-4)

* Leituras conforme o Typikon do Patriarcado Ecumênico (Τυπικν τς Μεγάλης το Χριστο Εκκλησίας): Typikon 11-ago-2013 e Typikon 15-ago-2013 

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