ENCÍCLICA PATRIARCAL PARA O
NOVO ANO ECLESIÁSTICO 2013
NOVO ANO ECLESIÁSTICO 2013
† B A R T O L O M E U
Pela misericórdia de Deus,
Arcebispo de Constantinopla-Nova Roma e
Patriarca Ecumênico. A todo pleroma da Igreja,
graça e paz do Criador e Conservador de toda a Criação
Nosso Senhor Deus e Salvador Jesus Cristo.
Amados Irmãos e Filhos no Senhor,
Desde então, como resultado desta iniciativa, o interesse em proteger o meio ambiente tem se expandido de forma mais abrangente e inúmeras medidas agora são tomadas pela sustentabilidade e equilíbrio dos ecossistemas da Terra, bem como por todos os problemas relacionados.
Na medida em que é bem conhecido e provado que “as leis da natureza não perecem nem se abalam, pelo contrário sempre permanecem constantes” (São João Crisóstomo, in: Lazarus VI, pg. 48. 1042), hoje somos obrigados a focar nossa atenção nas intervenções humanas invisíveis que afetam o equilíbrio ecológico, que é abalado não apenas por ações destrutivas visíveis – como o desmatamento, o esgotamento dos recursos hídricos, a imensa exploração dos recursos naturais e energéticos, juntamente com a poluição da terra e dos mares, por meio do derramamento e depósito de materiais tóxicos e químicos –, mas também pelas atividades invisíveis ao olho nu.
Estamos falando das intervenções nos genes dos seres vivos e da criação de mutações resultados imprevisíveis, tais como a descoberta de meios para liberar vastos poderes, seja a energia atômica, seja a nuclear, cujo uso indevido pode apagar todos os vestígios da vida e da civilização em nosso planeta.
Em tais casos, a ganância e a paixão pelo poder não são as únicas características das pessoas que procuram intervir e transformar essas criaturas vivas, que Deus tão maravilhosamente criou, mas também a arrogância por parte de alguns que parecem se opor à sabedoria de Deus e se consideram capazes de melhorar Sua obra.
Os antigos gregos chamavam essa condição espiritual de “ὕβρις” (hubris), que significa insolência arrogante de alguém com mente limitada ante o Onisciente e Onipotente Criador.
Naturalmente, não nos opomos à pesquisa científica, desde que proveja serviços benéficos para a humanidade e para o meio ambiente. Assim, o uso de descobertas científicas, por exemplo, para a cura de uma doença é perfeitamente aceitável; no entanto, a forte e desenfreada exploração comercial de recursos da tecnologia biológica e química contemporânea, considerando apenas algumas conclusões precipitadas de que não são prejudiciais para a humanidade, é certamente algo denunciável, pois repetidamente isso tem levado a trágicas consequências para a humanidade e para o meio ambiente.
A ciência é bastante certa para pesquisar constantemente e se esforçar para explicar as leis e a ordem da natureza. O mandamento de Deus para o primeiro ser criado foi: “dominai a terra” (Gn. 9, 1), e com isso Ele concedeu a permissão para a pesquisa e o conhecimento dos mecanismos naturais e biológicos presentes na natureza, de modo que o meio ambiente pode ser considerado uma entidade celestial. A única condição é que a busca e a utilização do conhecimento não deve visar apenas o lucro ou tornar-se um esforço arrogante para a construção de uma nova torre de Babel, por meio de que as criaturas de Deus procurem alcançar ou talvez, tomados pela presunção, até mesmo superar o próprio Criador. Infelizmente, às vezes os seres humanos esquecem o fato de que “a fonte da beleza criou todas as coisas” (Sb. 13, 3) e que “a mão do Senhor lançou os fundamentos da terra, enquanto Sua mão direita estendia os céus” (Is. 48, 13).
Consequentemente, é nossa obrigação, como pastores da Igreja e de cada pessoa do espírito e das ciências, bem como de todos os cristãos devotos, fazer o bem e, sobretudo, rezar para que o divino Criador de todas as coisas ilumine os cientistas, que estão particularmente envolvidos com essas questões, para que possam adentrar nos mistérios da natureza com humildade diante de Deus e respeito para com as leis da natureza, de modo a evitar o uso indevido de suas pesquisas, levando em conta apenas razões comerciais ou outras quaisquer.
Um longo período de experiência é necessário, a fim de determinar se as repercussões supostamente benéficas da aplicação de um novo conhecimento não têm efeitos paralelos que possam ser destrutivos para o ambiente, bem como para a humanidade.
Na criação do mundo, a voz do Senhor e o mandamento original era: “a natureza pode ter suas próprias leis; permanecendo em nosso mundo para que ele seja capaz de gerar e dar frutos para todos os tempos” (Basílio, o Grande, in: Hexaemeron IX, pg. 29, 96A), garantindo também a sustentabilidade da Terra. Assim, a terra continuará a gerar e produzir frutos se for permitido aderir à sua própria ordem natural e se nós, como seus habitantes, vivermos de acordo com os mandamentos e as leis de Deus, respeitando e praticando-os. Então, Deus apenas “mandará a chuva na sua estação, e a terra dará seus colheitas e as árvores do campo produzirão seus frutos... Comereis pão a fartar, e habitareis em segurança em vossa terra. E estabelecerei a paz na terra” (Lv. 26, 4-6).
Nesta ocasião, então, neste dia tão importante do início do ano [eclesiástico], nós rezamos com: Josué, o angélico Simeão, as sete crianças em Éfeso e o sagrado salmista Davi que o Senhor enviará o Seu espírito e renovará a face da terra (cf. Sl. 103, 20) para abençoar as obras de Suas mãos e considerar-nos dignos de completar pacificamente o tempo que está diante de nós. E nós invocamos a luz, a graça e a bênção do Espírito Santo sobre aqueles que realizam as pesquisas científicas sobre o poder da natureza. Amém.
1º de setembro de 2013.
ΠΑΤΡΙΑΡΧΙΚΟΝ ΜΗΝΥΜΑ
ἙΠΙ ΤΗ
ἙΟΡΤΗ ΤΗΣ ἸΝΔΙΚΤΟΥ βιγ΄
† Β Α Ρ Θ Ο Λ Ο Μ Α Ι Ο Σ
Ελέω Θεού Αρχιεπίσκοπος Κωνσταντινουπόλεως,
Νέας Ρώμης και Οικουμενικός Πατριάρχης.
Παντί τῷ πληρώματι τῆς Ἐκκλησίας χάριν και ειρήνην
παρά του Δημιουργού και Συντηρητού πάσης τῆς κτίσεως
Κυρίου και Θεού και Σωτήρος ημών Ιησού Χριστού.
Ἀδελφοί
καί τέκνα ἐν Κυρίῳ ἀγαπητά,
Ἔφθασεν ἡ πρώτη
Σεπτεμβρίου, ἡ πρώτη τοῦ ἐκκλησιαστικοῦ ἔτους,
τήν ὁποίαν
πρό ἐτῶν τό Οἰκουμενικόν
Πατριαρχεῖον καί ἐν
συνεχείᾳ
σύνολος ἡ Ὀρθόδοξος
ἡμῶν Ἐκκλησία
ὡρίσαμεν
ὡς ἡμέραν
προσευχῆς διά
τό περιβάλλον.
Ἔκτοτε, λόγῳ καί τῆς ἡμετέρας πρωτοβουλίας ταύτης, ἔχει γενικευθῆ τό ἐνδιαφέρον διά τήν
προστασίαν τοῦ φυσικοῦ περιβάλλοντος καί πολλά λαμβάνονται μέτρα ἐν προκειμένῳ διά τήν ἀειφορίαν καί τήν ἰσορροπίαν τῶν οἰκοσυστημάτων ἀλλά καί διά πᾶν σχετικόν πρός αὐτάς πρόβλημα.
Καθώς μάλιστα τυγχάνει γνωστόν καί ἐπιμεμαρτυρημένον ὅτι "οὐ λύονται οἱ νόμοι τῆς φύσεως, οὐδέ σαλεύονται, ἀλλά μένουσιν ἀκίνητοι" (πρβλ. Ἱεροῦ Χρυσοστόμου, Εἰς τόν πτωχόν Λάζαρον
ΣΤ΄, P.G. 48,
1042), ὀφείλομεν σήμερον νά ἐπικεντρώσωμεν τήν
προσοχήν μας εἰς τάς ἀφανεῖς ἐπεμβάσεις τοῦ ἀνθρώπου εἰς τήν ἰσορροπίαν τοῦ περιβάλλοντος, ἡ ὁποία διασαλεύεται ὄχι μόνον δι᾿ ἐμφανῶν καταστρεπτικῶν ἐνεργειῶν, ὡς αἱ ἐκριζώσεις τῶν δασῶν, ἡ ὑπεράντλησις τῶν ὑδάτων, ἡ ἐν γένει ὑπερεκμετάλλευσις τῶν φυσικῶν καί ἐνεργειακῶν πόρων καί ἡ μέσῳ διαρροῆς καί ἀποθέσεως τοξικῶν καί χημικῶν οὐσιῶν μόλυνσις μεγάλων
χερσαίων καί ὑδατίνων περιοχῶν, ἀλλά καί δι᾿ ἀφανῶν διά γυμνοῦ ὀφθαλμοῦ πράξεων.
Καί τοιαῦται τυγχάνουν αἱ ἐπεμβάσεις εἰς τά γονιδιώματα τῶν ἐμβίων ὄντων καί ἡ δημιουργία κατ᾿ αὐτόν τόν τρόπον
μετηλλαγμένων εἰδῶν ἀγνώστου ἐν συνεχείᾳ μετεξελίξεως, ὡς καί ἡ ἀνεύρεσις τρόπων ἀποδεσμεύσεως τεραστίων
δυνάμεων, τῶν ἀτομικῶν καί πυρηνικῶν, τῶν ὁποίων ἡ μή ὀρθή χρῆσις δύναται νά ἐξαφανίσῃ πᾶν ἴχνος ζωῆς καί πολιτισμοῦ εἰς τόν πλανήτην μας.
Εἰς τάς περιπτώσεις ταύτας δέν εἶναι ἡ πλεονεξία καί ἡ ἐπιθυμία τῆς ὑπερισχύσεως τά μόνα
κίνητρα τῶν ἐπιδιωκόντων νά ἐπέμβουν καί νά μεταλλάξουν τά ἔμβια ὄντα, τά ὁποῖα ὁ Θεός ἐδημιούργησεν ὡς «καλά λίαν», ἀλλά καί ἡ ὑπεροψία ὡρισμένων ὅπως ἀντιπαραταχθοῦν εἰς τήν Σοφίαν τοῦ Θεοῦ καί ἀποδείξουν ἑαυτούς ἱκανούς νά βελτιώσουν
τό ἔργον Αὐτοῦ.
Ἡ ψυχική στάσις αὕτη χαρακτηρίζεται ὑπό τῶν ἀρχαίων Ἑλλήνων ὡς "ὕβρις", δηλαδή ὑπεροπτική αὐθάδεια τοῦ ἔχοντος περιωρισμένον
νοῦν ἔναντι τοῦ Πανσόφου καί Παντοδυνάμου Δημιουργοῦ.
Ἀσφαλῶς δέν ἀντιτασσόμεθα πρός τήν ἐπιστημονικήν ἔρευναν, ἐάν καί ἐφ᾿ ὅσον παρέχῃ ἐπωφελεῖς ὑπηρεσίας εἰς τόν ἄνθρωπον καί τό
περιβάλλον. Τοιουτοτρόπως, ἡ χρησιμοποίησις τῶν πορισμάτων αὐτῆς διά τήν θεραπείαν,
παραδείγματος χάριν, ἀσθενειῶν εἶναι ἀσφαλῶς θεμιτή, ἀλλά ἡ βεβιασμένη ἐμπορική ἐκμετάλλευσις προϊόντων τῆς συγχρόνου χημικῆς καί βιολογικῆς τεχνολογίας πρό τῆς τετελεσμένης
διαπιστώσεως ὅτι εἶναι διά τόν ἄνθρωπον ἀβλαβῆ, εἶναι ἀσφαλῶς κατακριτέα, καθώς ἐπανειλημμένως ὡδήγησεν εἰς τραγικάς συνεπείας αὐτόν καί τό περιβάλλον.
Ἡ ἐπιστήμη,
καλῶς
πράττουσα, διαρκῶς ἐρευνᾷ καί
προσπαθεῖ νά ἑρμηνεύσῃ τήν
φυσικήν νομοτέλειαν καί τάξιν. Ἡ ἐντολή
τοῦ Θεοῦ πρός
τούς πρωτοπλάστους "κατακυριεύσατε τῆς γῆς"(Γεν.
θ΄ 1) παρέχει τήν ἄδειαν τῆς ἐρεύνης
καί γνώσεως τῶν φυσικῶν καί
βιολογικῶν
μηχανισμῶν οἱ ὁποῖοι δροῦν εἰς αὐτήν,
διά νά εἶναι σύνολον
τό φυσικόν περιβάλλον παραδείσιον. Ἀρκεῖ ἡ ἐπιδίωξις
τῆς
γνώσεως καί ἡ ἐκμετάλλευσις
αὐτῆς νά μή
στοχεύῃ μόνον
εἰς τό
κέρδος καί νά μή εἶναι ἀλαζονική
προσπάθεια οἰκοδομήσεως ἑνός
νέου πύργου τῆς Βαβέλ, διά τοῦ ὁποίου
τό δημιούργημα θά προσπαθήσῃ νά φθάσῃ καί ἴσως,
κατά τήν ἔπαρσιν ὡρισμένων,
νά ὑπερβῇ καί Αὐτόν τόν
Δημιουργόν. Δυστυχῶς λησμονεῖ ἐνίοτε ὁ ἄνθρωπος
ὅτι ὁ τοῦ
"κάλλους γενεσιάρχης ἔκτισεν αὐτά"
(Σοφ. Σολ. ιγ΄, 3) καί χείρ Κυρίου "ἐθεμελίωσε
τήν γῆν, καί ἡ δεξιά
Αὐτοῦ ἐστερέωσε
τόν οὐρανόν"
(πρβλ. Ἡσ. μη΄,
13).
Καθῆκον,
λοιπόν, ἡμῶν τῶν
ποιμένων τῆς Ἐκκλησίας
καί τῶν ἀνθρώπων
τοῦ
πνεύματος καί τῆς ἐπιστήμης,
ἀλλά καί
πάντων τῶν εὐλαβῶν
χριστιανῶν, εἶναι νά ἐργαζώμεθα
τό ἀγαθόν
καί κυρίως νά προσευχώμεθα ὅπως ὁ
Δημιουργός τοῦ παντός Θεός φωτίζῃ τούς εἰδικῶς μέ τά
ἀνωτέρα
θέματα ἀσχολουμένους
ἐπιστήμονας
ἵνα ἐν
ταπεινώσει ἔναντι Αὐτοῦ καί ἐν
σεβασμῷ πρός
τήν φυσικήν νομοτέλειαν καί τάξιν εἰσέρχωνται
εἰς τά ἐνδότερα
αὐτῆς καί ἀποφεύγουν
τήν διά λόγους οἰκονομικῆς ἐκμεταλλεύσεως
ἤ ἄλλους, ὡς ἀνεφέρομεν,
βεβιασμένην χρησιμοποίησιν τῶν πορισμάτων τῆς ἐρεύνης
των.
Χρειάζεται
μακρά πεῖρα διά
νά βεβαιωθῇ ὅτι αἱ
διαπιστωθεῖσαι εὐεργετικαί
ἐπιρροαί
ἐκ τῆς ἐφαρμογῆς τῶν νέων
γνώσεων δέν συνεπάγονται παραπλεύρως ἐπιβλαβεῖς
παρενεργείας εἰς τό περιβάλλον καί βεβαίως εἰς αὐτόν τοῦτον τόν
ἄνθρωπον.
Κατά
τήν δημιουργίαν τοῦ κόσμου ἡ τότε
φωνή καί τό πρῶτον πρόσταγμα τοῦ Κυρίου
"οἷον νόμος τις ἐγένετο
φύσεως, καί ἐναπέμεινε τῇ γῇ, τήν
τοῦ γεννᾶν αὐτῇ καί
καρποφορεῖν δύναμιν εἰς τό ἑξῆς
παρεχόμενος..." (Μεγάλου
Βασιλείου, εἰς τήν ἑξαήμερον Θ΄, P.G. 29, 96A), ἐξασφαλίζουσα τήν ἀειφορίαν αὐτῆς. Καί ἡ γῆ θά συνεχίσῃ νά γεννᾷ καί νά καρποφορῇ ἐφ᾿ ὅσον ἀφεθῇ εἰς τήν φυσικήν αὐτῆς τάξιν καί ἐφ᾿ ὅσον ἡμεῖς οἱ πάροικοι ἐπ᾿ αὐτῆς πορευθῶμεν κατά τά προστάγματα
καί τάς ἐντολάς τοῦ Θεοῦ καί φυλάττωμεν καί ποιῶμεν αὐτάς. Τότε Ἐκεῖνος μόνον "δώσει
τόν ὑετόν ἡμῖν ἐν καιρῷ αὐτοῦ, καί ἡ γῆ δώσει τά γενήματα αὐτῆς, καί τά ξύλα τῶν πεδίων ἀποδώσει τόν καρπόν αὐτῶν [...] καί φαγώμεθα
τόν ἄρτον ἡμῶν εἰς πλησμονήν καί κατοικήσωμεν μετά ἀσφαλείας ἐπί τῆς γῆς ἡμῶν. Καί πόλεμος οὐ διελεύσεται διά τῆς γῆς ἡμῶν[...]" (πρβλ.
Λευιτ. 26, 4-6).
Προσευχόμενοι ἐπί τῇ εὐσήμῳ ταύτῃ ἡμέρᾳ καί τῇ εἰσόδῳ τοῦ ἐνιαυτοῦ μετά Ἰησοῦ τοῦ Ναυῆ, Συμεών τοῦ ἰσαγγέλου καί τῶν ἐν Ἐφέσῳ ἑπταρίθμων παίδων καί
μετά τοῦ ἱεροῦ Ψαλμῳδοῦ Δαυίδ πρός τόν Κύριον ὅπως ἐξαποστείλῃ τό πνεῦμα Αὐτοῦ καί ἀνακαινίσῃ τό πρόσωπον τῆς γῆς (πρβλ. Ψαλμ. 103,
30), εὐλογῶν τά ἔργα τῶν χειρῶν Αὐτοῦ καί καταξιῶν ἡμᾶς λυσιτελῶς περαιῶσαι τήν τοῦ χρόνου περίοδον, ἐπικαλούμεθα ὑπέρ τῶν ἐρευνώντων τάς δυνάμεις
τῆς φύσεως τόν φωτισμόν, τήν χάριν καί τήν εὐλογίαν τοῦ Ἁγίου Πνεύματος. Ἀμήν.
͵βιγ΄ Σεπτεμβρίου α΄
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