9º DOMINGO DE MATEUS
9º Domingo após Pentecostes.
9º Domingo após Pentecostes.
(Mat.: Jo. 20, 19-31 | Lit. Epístola: 1Cor.
3, 9-17; Evangelho: Mt. 14, 22-34)*
Jesus caminha sobre o mar
† Hesíquio, o Sacerdote
| Άγιος Ησύχιος ο Πρεσβύτερος (c. Séc. 8º – 9º).
Jesus caminha sobre o mar
O Santo Apóstolo Pedro, com a permissão do
Senhor, desce do barco e caminha sobre as águas; mas em seguida, ele cede ao
medo e começa a se afundar. O fato de ele ter decidido fazer um ato tão
incomum, confiando no Senhor, não é nada que mereça uma censura, senão o Senhor
não lhe teria concedido sua permissão. A censura se deu porque Pedro não
manteve o estado inicial de sua alma.
Pedro estava cheio de esperança na capacidade do Senhor de fazer tudo, e isso lhe deu a coragem de enfrentar as ondas. Diversas barreiras já haviam sido ultrapassadas por ocasião daquele novo percurso. Era preciso apenas que ele se mantivesse mais firme na esperança, olhando para o Senhor Que estava próximo, e, assim, provar de Sua força. Ao invés disso, ele se deixou levar pela razão humana: "O vento é forte, as ondas são grandes, a água não é firme", e isso relaxou e enfraqueceu a firmeza de sua fé e de sua esperança.
Assim, ele escapou das mãos do Senhor, e, estando sujeito às leis da natureza, começou a se afundar. Nesse momento, o Senhor o repreendeu: “Homem de pouca fé! Por que duvidaste?”, mostrando que nisso (na sua falta de fé) residia toda a razão de seu infortúnio.
Eis
uma lição para todos aqueles que empreendem qualquer coisa, grande ou pequena,
a fim de agradar ao Senhor! Guarda teu primeiro estado de fé e de esperança, de
onde nasceu uma grande virtude: a paciência de fazer o bem, que serve de base
para uma vida agradável a Deus. À medida que esse estado da alma é mantido, não
mais findará a fonte de inspiração para se enveredar pelos caminhos do Senhor,
e os obstáculos, por maiores que possam ser, jamais serão percebidos. Quando,
porém, esse estado da alma se enfraquece, a alma fica repleta da razão humana e dos métodos do homem para preservar sua própria
vida. No entanto, como essa razão sempre acaba por se revelar impotente e,
logo, o medo toma conta de nossa alma; daí vem a hesitação, e com isso nos
perguntamos se devemos continuar ou não naquele caminho. E no final, recuamos
completamente.
Tu deves, portanto, agir da seguinte maneira:
ao começar algo, mantém-te firme, purga de ti os pensamentos perturbadores, e
sê corajoso e confiante no Senhor, Que está próximo de ti.
Theophan, o Recluso (1815-1894).
Boletim n. 31, 25.08.2013:
PARA REFLETIR
v Manter a paz em nossos lares.
v Provar o amor de Cristo junto de nossos familiares.
v Ter Cristo como a fundação, o objetivo e o centro da família.
v Provar o amor de Cristo junto de nossos familiares.
v Ter Cristo como a fundação, o objetivo e o centro da família.
PENSAMENTO
Sobre a vigilância e
a santidade. In: Philokalia. V1, p. 166
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* Leituras conforme o Typikon do Patriarcado Ecumênico (Τυπικὸν τῆς Μεγάλης τοῦ Χριστοῦ ᾽Εκκλησίας): Typikon 25-ago-2013.
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