DOMINGO DE SÃO JOÃO CLÍMACO
4º Domingo da Quaresma
4º Domingo da Quaresma
São João Clímaco (523 - 606)
(MATINAS: Jo. 20, 1-10 | LITURGIA: Hb. 6, 13-20 e Mc. 9, 17-31)*
Faltam apenas
21 dias para a grande festa cristã: a Ressurreição de Nosso Senhor Jesus Cristo.
E o que temos feito neste período quaresmal para nos renovarmos em Cristo? Conforme
nos ensina a Santa Igreja, neste período é importante que elevemos nossas
preces mais fervorosas para que possamos reconhecer e nos arrepender de coração
de nossos erros mundanos. E, em todo o tempo, nossa fé em Deus e nosso amor
fraterno devem prevalecer acima e além de tudo!
Muitas
são as situações que colocam nossa fé em prova: o desapontamento com as
instituições dirigidas pelo homem; o fim de um relacionamento; a morte de alguém
que amamos; as atrocidades de uma guerra sem fim, como a que assola a Síria... E
como agir diante desses acontecimentos?
A
resposta é: a única coisa que não podemos fazer é fechar os olhos e caminhar
como se nada estivesse acontecendo, pois, como disse São João Clímaco, “a insensibilidade é a carência de todo o sentimento
para as coisas de Deus” (A Escada..., p. 127). Ora, não podemos
simplesmente negar a existência da Cruz que pesa sobre nossos ombros. Ao invés
disso, devemos refletir e agir com firmeza diante dessas provações, pois “Tudo é possível para quem tem fé!” (Mc.
9,23).
A fé é
o que nos inspira, é o que nos dá esperança, é o que nos dá animo para vencer as
batalhas diárias ou mesmo as batalhas que perduram uma vida inteira. Não
caiamos em desânimo e depressão, pois “certamente
há um futuro e tua esperança não fracassará” (Prov. 23,18).
E pela esperança que
brota da fé que “aprendemos como esta
vida e este mundo estão repletos da beleza e sacralidade da vida e do reino de
Deus, [e diante disso] tudo assume
novas dimensões e proporções. Eventos cotidianos e fatos ordinários tornam-se
extraordinariamente significativos e sagrados” (Bartolomeu I.
Encountering..., p. 31). Fé! Tenhamos fé! Amém.
* S.K.
Boletim n. 63, 30.03.2014:
Boletim n. 63, 30.03.2014:
Domingo de S. João Clímaco (Download)
AVISOS
(Programa da visita pastoral do Arcebispo Metropolitano)
(Programa da visita pastoral do Arcebispo Metropolitano)
Sexta-feira, 28/03/2014: Chegada em Brasília.
Sábado, 29/03/2014: (16h) Reunião aberta com toda a comunidade, no salão social, para debater o futuro da Igreja Ortodoxa na América do Sul.
Domingo, 30/03/2014: (9h30) Matinas; em seguida (10h30) Divina Liturgia presidida pelo Arcebispo Metropolitano Tarasios e concelebrada com o Pe. Emanuel Sofoulis.
Domingo, 30/03/2014: (13h) Almoço de confraternização, no salão social, oferecido pela Comunidade Grega de Brasília em comemoração à Independência da Grécia (25 de março de 1821).
- Convidamos todos os fieis a participarem da Divina Liturgia de 30/04/2014, prestigiando a presença de nosso Hierarca.
- No domingo, será feita ainda uma homenagem ao nosso querido Pe. Emanuel Sofoulis em reconhecimento aos seus 30 anos de presença e eficientes serviços religiosos prestados à comunidade ortodoxa de Brasília.
- O valor do ingresso para o Almoço de Confraternização é de R$ 60.00 (por pessoa) e deve ser adquirido na hora do evento.
Sábado, 29/03/2014: (16h) Reunião aberta com toda a comunidade, no salão social, para debater o futuro da Igreja Ortodoxa na América do Sul.
Domingo, 30/03/2014: (9h30) Matinas; em seguida (10h30) Divina Liturgia presidida pelo Arcebispo Metropolitano Tarasios e concelebrada com o Pe. Emanuel Sofoulis.
Domingo, 30/03/2014: (13h) Almoço de confraternização, no salão social, oferecido pela Comunidade Grega de Brasília em comemoração à Independência da Grécia (25 de março de 1821).
- Convidamos todos os fieis a participarem da Divina Liturgia de 30/04/2014, prestigiando a presença de nosso Hierarca.
- No domingo, será feita ainda uma homenagem ao nosso querido Pe. Emanuel Sofoulis em reconhecimento aos seus 30 anos de presença e eficientes serviços religiosos prestados à comunidade ortodoxa de Brasília.
- O valor do ingresso para o Almoço de Confraternização é de R$ 60.00 (por pessoa) e deve ser adquirido na hora do evento.
« A luz da aurora precede o do sol e a doçura precede a humildade, como nos declarou a mesma luz (que é o Senhor) quando disse: “aprendei de mim, que sou manso e humilde de coração” (Mt. 11,29). Além disso, antes de contemplar o sol, devemos ser iluminados pela aurora; assim podemos sustentar o ponto de vista do sol. Porque é impossível, completamente impossível, olhar para o sol sem que primeiro conheçamos esta luz. (...) »
A Escada da Divina Ascensão.
24º Degrau: da simplicidade, p. 153.
Tom da semana: 7º/Grave Tom
(Ἦχος βαρύς – Ἑωθινόν Ζ΄)
† MATINAS
7º Eothinon (Ἑωθινόν Ζ΄)
EVANGELHO SEGUNDO SÃO JOÃO
A ressurreição de Jesus Cristo
(Jo. 20, 1-10)
Naquele tempo, no primeiro dia da semana, Maria Madalena veio ao sepulcro bem de madrugada, quando ainda estava escuro, e viu que a pedra tinha sido removida do sepulcro. Então foi correndo até onde estava Simão Pedro e o outro discípulo a quem Jesus amava e disse-lhes: “Tiraram o Senhor do sepulcro e não sabemos onde o puseram”.
Pedro saiu com o outro discípulo e foram ao sepulcro. Corriam juntos, mas o outro discípulo correu mais depressa do que Pedro e chegou primeiro. Inclinando-se, viu as faixas de linho no seu lugar, mas não entrou. Depois chegou Simão Pedro, entrou no sepulcro e viu as faixas de linho no seu lugar e o sudário que tinha estado sobre a cabeça de Jesus. O sudário não estava com as faixas de linho, mas enrolado num lugar à parte. O outro discípulo que chegou primeiro entrou também, viu e creu.
De fato, eles ainda não se haviam dado conta da Escritura, segundo a qual era preciso que Jesus ressuscitasse dos mortos. A seguir, os discípulos voltaram para casa.
Ταίς τών δακρύων σου ροαίς, τής ερήμου τό άγονον εγεώργησας, καί τοίς εκ βάθους στεναγμοίς, εις εκατόν τούς πόνους εκαρποφόρησας, καί γέγονας φωστήρ, τή οικουμένη λάμπων τοίς θαύμασι, Ιωάννη Πατήρ ημών, Όσιε, Πρέσβευε Χριστώ τώ Θεώ, σωθήναι τάς ψυχάς ημών.
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Pela abundância de tuas lágrimas, o deserto estéril tornou-se fértil e pela tua profunda compunção, tuas obras produziram o cêntuplo. Tornaste-te assim, para o universo, um astro brilhante pelos milagres, ó nosso justo pai João. Intercede, pois, junto de Cristo Deus, pela salvação de nossas almas.
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Kondákion da Anunciação da Mãe de Deus (8º Tom)
Τῇ ὑπερμάχῳ στρατηγῷ τά νικητήρια, ὡς λυτρωθεῖσα τῶν δεινῶν εὐχαριστήρια, ἀναγράφω σοι ἡ Πόλις σου Θεοτόκε. Ἀλλ᾽ ὡς ἔχουσα τό κράτος ἀπροσμάχητον, ἐκ παντοίων με κινδύνων ἐλευθέρωσον, ἵνα κράζω σοι· Χαῖρε νύμφη ἀνύμφευτε.
Nós, teus servos, ó Mãe de Deus, te conferimos os lauréis da vitória, penhor de nossa gratidão, como a um general que combateu por nós e nos salvou de terríveis calamidades. E, como tens um poder invencível, livra-nos dos perigos de toda espécie para que te aclamemos: Salve, Virgem Imaculada!
Kondákion da Anunciação da Mãe de Deus (8º Tom)
Τῇ ὑπερμάχῳ στρατηγῷ τά νικητήρια, ὡς λυτρωθεῖσα τῶν δεινῶν εὐχαριστήρια, ἀναγράφω σοι ἡ Πόλις σου Θεοτόκε. Ἀλλ᾽ ὡς ἔχουσα τό κράτος ἀπροσμάχητον, ἐκ παντοίων με κινδύνων ἐλευθέρωσον, ἵνα κράζω σοι· Χαῖρε νύμφη ἀνύμφευτε.
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Nós, teus servos, ó Mãe de Deus, te conferimos os lauréis da vitória, penhor de nossa gratidão, como a um general que combateu por nós e nos salvou de terríveis calamidades. E, como tens um poder invencível, livra-nos dos perigos de toda espécie para que te aclamemos: Salve, Virgem Imaculada!
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EPÍSTOLA DE SÃO PAULO AOS HEBREUS
Duas coisas infalíveis: a promessa e o juramento.
(Hb. 6, 13-20)
(Hb. 6, 13-20)
Os homens, com efeito, juram por quem é maior do que eles, e o juramento serve de garantia e põe fim a toda controvérsia. Por isso, querendo Deus mostrar mais seguramente aos herdeiros da promessa a imutabilidade de sua decisão, interpôs o juramento.
Neste ato duplamente irrevogável, no qual é impossível Deus mentir, encontramos motivo de profunda consolação, nós que pusemos nossa meta em alcançar a esperança proposta. Esperança esta que seguramos qual âncora de nossa vida, firme e sólida e que penetra até além do véu, no santuário onde Jesus entrou por nós como precursor, Sumo Sacerdote eterno segundo a ordem de Melquisedec.
EVANGELHO SEGUNDO SÃO MARCOS
A cura de um epiléptico. O segundo anúncio da Paixão.
(Mc. 9, 17-31)
Este lhe respondeu: “Desde a infância; muitas vezes já o atirou no fogo e na água, para o matar. Se podes fazer alguma coisa, tem piedade de nós e ajuda-nos”. Jesus, porém, lhe disse: “Se podes!... Tudo é possível para quem tem fé!” Imediatamente o pai do menino exclamou: “Eu creio, mas ajuda minha falta de fé”. Ao ver que o povo se ajuntava, Jesus esconjurou o espírito impuro e disse: “Espírito mudo e surdo, eu te ordeno: sai deste menino e não voltes a entrar nele”. Gritando e maltratando muito o menino, o espírito saiu.
O menino ficou como morto de modo que muitos diziam: “Morreu”. Jesus, porém, tomando-o pela mão, ergueu-o e ele se levantou. Quando Jesus entrou em casa, os discípulos perguntaram-lhe em particular: “Por que nós não pudemos expulsá-lo?” Jesus lhes disse: “Esta espécie de demônio não se pode expulsar senão pela oração”.
Saindo dali, eles atravessaram a Galileia. Jesus não queria que alguém o soubesse. Ensinava os seus discípulos, dizendo-lhes: “O Filho do homem será entregue nas mãos dos homens, e eles O matarão; mas depois de três dias Ele ressuscitará”.
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Jo. 20, 1-10:
- Cap. 20, V. 1: "No primeiro dia", i.e., depois do sábado, ou o nosso domingo: Dia do Senhor (Dominus, Κύριος), consagrado em memória de sua ressurreição.
- V. 8: "Viu e creu": este outro discípulo era S. João que aqui nos deixou a recordação daquele momento inesquecível em que se lhe abriram os olhos da mente diante da realidade tangível da ressurreição. Só então é que percebeu o alcance das palavras proféticas de Jesus (v.g. 2, 22; 16, 16) e das escrituras (Sl. 2, 7; 15, 10; etc.).
- Cap. 6, VV. 19-20: "interior [além] do véu": atrás do véu do Templo ficava o "Santo dos Santos" ou o "Lugar Santíssimo" aonde só uma vez por ano podia penetrar o Sumo-Sacerdote. Esse lugar como residência de Deus era o símbolo do céu, aí penetrou Jesus por nós, i.e., indo na nossa frente.
Mons. José Castro Pinto. Notas in: Bíblia Sagrada,
Novo Testamento. Barsa: 1967, pp. 97, 201.
* Leituras conforme o Typikon do Patriarcado Ecumênico (Τυπικὸν τῆς Μεγάλης τοῦ Χριστοῦ ᾽Εκκλησίας): Typikon 30-mar-2014.
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