05 setembro 2015

14º Domingo de Mateus


PATRIARCADO ECUMÊNICO DE CONSTANTINOPLA
Arquidiocese Ortodoxa Grega de Buenos Aires e América do Sul
Igreja Anunciação da Mãe de Deus
SGAN - Quadra 910 - Módulo ‘’B’’ - CEP: 70.790-100 - Brasília-DF
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Brasília, 06 de setembro de 2015.
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14º Domingo de Mateus

(14º depois de Pentecostes - Modo Plagal 1)

Memória do Milagre do Arcanjo Miguel em Colossos (séc. IV).



Matinas


Evangelho                                                                                          Mc 16, 9-20
Evangelho de Jesus†Cristo, segundo o Evangelista São Marcos.

Naquele tempo, tendo ressuscitado na manhã do primeiro dia da semana, Jesus apareceu primeiramente a Maria Madalena, da qual tinha expulsado sete demônios. E, partindo ela, anunciou-o àqueles que tinham estado com ele, os quais estavam tristes, e chorando. E, ouvindo eles que vivia, e que tinha sido visto por ela, não o creram. E depois manifestou-se de outra forma a dois deles, que iam de caminho para o campo. E, indo estes, anunciaram-no aos outros, mas nem ainda estes creram. Finalmente apareceu aos onze, estando eles assentados juntamente, e lançou-lhes em rosto a sua incredulidade e dureza de coração, por não haverem crido nos que o tinham visto já ressuscitado. E disse-lhes: Ide por todo omundo, pregai o evangelho a toda criatura. Quem crer e for batizado será salvo; mas quem não crer será condenado. E estes sinais seguirão aos que crerem: Em meu nome expulsarão os demônios; falarão novas línguas; pegarão nas serpentes; e, se beberem alguma coisa mortífera, não lhes fará dano algum; e porãoas mãos sobre os enfermos, e os curarão. Ora, o Senhor, depois de lhes ter falado, foi recebido no céu, e assentou-se à direita de Deus. E eles, tendo partido, pregaram por todas as partes, cooperando com eles o Senhor, e confirmando a palavra com os sinais que se seguiram. Amém.


Divina Liturgia

Epístola                                                                                  2Cor 1,21-2,4
Segunda Epístola do Apóstolo São Paulo aos Coríntios.

Irmãos, o que nos confirma convosco em Cristo, e o que nos ungiu, é Deus, O qual também nos selou e deu o penhor do Espírito em nossos corações. Invoco, porém, a Deus por testemunha sobre a minha alma, que para vos poupar não tenho até agora ido a Corinto. Não que tenhamos domínio sobre a vossa fé, mas porque somos cooperadores de vosso gozo; porque pela fé estais em pé. Mas deliberei isto comigo mesmo: não ir mais ter convosco em tristeza. Porque, se eu vos entristeço, quem é que me alegrará, senão aquele que por mim foi contristado? E escrevi-vos isto mesmo, para que, quando lá for, não tenha tristeza da parte dos que deveriam alegrar-me; confiando em vós todos, que a minha alegria é a de todos vós. Porque em muita tribulação e angústia do coração vos escrevi, com muitas lágrimas, não para que vos entristecêsseis, mas para que conhecêsseis o amor que abundantemente vos tenho.


Evangelho                                                                                          Mt 22, 1-14
Evangelho de Jesus†Cristo, segundo o Evangelista São Mateus.

Naquele tempo, Jesus, tomando a palavra, tornou a falar-lhes em parábolas, dizendo: O reino dos céus é semelhante a um certo rei que celebrou as bodas de seu filho; eE enviou os seus servos a chamar os convidados para as bodas, e estes não quiseram vir. Depois, enviou outros servos, dizendo: Dizei aos convidados: Eis que tenho o meu jantar preparado, os meus bois e cevados já mortos, e tudo já pronto; vinde às bodas. Eles, porém, não fazendo caso, foram, um para o seu campo, outro para o seu tráfico; e os outros, apoderando-se dos servos, os ultrajaram e mataram. E o rei, tendo notícia disto, encolerizou-se e, enviando os seus exércitos, destruiu aqueles homicidas, e incendiou a sua cidade. Então diz aos servos: As bodas, na verdade, estão preparadas, mas os convidados não eram dignos. Ide, pois, às saídas dos caminhos, e convidai para as bodas a todos os que encontrardes. E os servos, saindo pelos caminhos, ajuntaram todos quantos encontraram, tanto maus como bons; e a festa nupcial foi cheia de convidados. E o rei, entrando para ver os convidados, viu ali um homem que não estava trajado com veste de núpcias. E disse-lhe: Amigo, como entraste aqui, não tendo veste nupcial? E ele emudeceu. Disse, então, o rei aos servos: Amarrai-o de pés e mãos, levai-o, e lançai-o nas trevas exteriores; ali haverá pranto e ranger de dentes. Porque muitos são chamados, mas poucos escolhidos.



Sinaxe

De maneira sutil, mas taxativa, o Senhor deixa transparecer na Parábola sua predileção pelos pobres e marginalizados. O Reino de Deus é comparado ao banquete que um rei celebrava por ocasião das bodas de seu filho. Para esta festa foram convidadas pessoas importantes que faziam parte do primeiro escalão da sociedade. Por razões diversas se escusaram de comparecer e tomar parte na festa, menosprezando um convite tão seletivo. O rei então, estendeu o convite a todos que por ali passavam ocasionalmente. Assim, a sala onde se realizava a festa, em pouco tempo, ficou ocupada pelos que pertenciam à classe menos favorecida da sociedade: pobres, aleijados, coxos, viúvas, desempregados, entre outros.
Quem é digno Senhor de entrar em teu banquete celestial? Mesmo que meu corpo porte as vestes dignas dos convivas, mas se minha alma não for digna de vesti-la, como Senhor poderei permanecer no salão onde é esperado o Rei da Glória? Dá-me, ó Misericordioso, o desprendimento dos pobres, a paciência dos coxos, a confiança das viúvas, a esperança dos sofredores e a fé inabalável dos crentes. Que minha alma seja recebida por ser digna de portar a veste das núpcias”.
São João Crisóstomo.

O anfitrião entrou na sala e apresentou seu Filho aos presentes. Deus é este Anfitrião que chama todos à participar das bodas de seu Filho com a natureza humana, iniciada e consumada na encarnação do Verbo e, dando dignidade à carne humana, na Ascensão . É Ele o Rei que apresenta ao mundo o seu Filho Unigênito, o Esposo da nova Aliança, o Esposo da Igreja anunciado pelos profetas, mas rejeitado pelos "primeiros convidados".
“A razão que tudo desvenda faz-se cega ante o mistério da extrema humildade de um Deus que se faz carne para salvar os que estavam perdidos. As núpcias da divindade com a humanidade não é um mistério para ser desvendado, é uma realidade para ser admirada com o estupor da contemplação”
Santo Irineu.

O Reino de Deus se abre a todos, bons e maus, pecadores e santos, gentios e pagãos, puros e impuros. O banquete é, portanto, o sinal do amor gratuito de Deus, extensivo a todos os homens. Os que rejeitam este convite fecham-se ao Amor. Por isso não recebem os frutos do amor e consequentemente, não conhecem a Deus, pois só quem ama O conhece verdadeiramente.
“O banquete está pronto”. A encarnação do Verbo e o seu oferecimento em sacrifício de maneira perpétua, dá-se em cada celebração litúrgica. Eis porque Deus continua renovando o seu convite: “Ide pelas encruzilhadas dos caminhos e a todos que encontrardes, convidai-os para as bodas”. A sala da festa está cheia: bons e maus ali se encontram. É a imagem da Igreja aberta a todos. Podemos aqui descortinar um dos aspectos apostólicos da Igreja, ou seja, sua realidade missionária. A Igreja deve levar a todos a Boa Nova. A Igreja convida a todos a participar do banquete celestial. A Igreja vai ao encontro do homem e lhe oferece aquilo que o mundo não pode oferecer: a Salvação. Quando não mais ofertar a Salvação, mas outra realidade temporal, o objeto de seu caráter missionário confundir-se-á com o que o mundo já oferece e deixará de fazer sentido sua existência. A Igreja porta um grande tesouro que deve ser revelado e distribuído dignamente a todos.
A Eucaristia é o grande sinal do Banquete do Reino que antecipa o Eterno Festim messiânico. Somos felizes, pois somos convidados para as Bodas do Cordeiro (cf Ap.19,9). Agora, pertencemos à Nova Jerusalém, a Jerusalém Celeste.
Lamentavelmente, muitos são os que ainda continuam a recusar tal convite, com as justificativas mais diversas. E, recusar ao convite divino é fechar-se à Graça, é escusar-se de participar do Banquete do amor e da fraternidade. O banquete não é exclusivo, mas é para todos os irmãos e, por isso, é festa.
São João Crisóstomo, na sua Homilia da Noite da Santa Ressurreição, presenteia-nos com uma das mais belas formulações do Convite para o Banquete Celestial:
“Entrai, pois, todos no gozo de nosso Senhor; primeiros e últimos recebei a recompensa; ricos e pobres, alegrai-vos juntos; justos e pecadores, honrai este dia; vós que jejuastes e vós que não jejuastes, regozijai-vos uns com os outros; a mesa é farta, saciai-vos à vontade; o vitelo é gordo, que ninguém se retire com fome; tomai todos parte no banquete da fé; participai todos da abundância da graça; que ninguém se queixe de fome, porque o reino universal foi proclamado; que ninguém chore por causa de seus pecados, porque o perdão jorrou do túmulo; que ninguém tema a morte, porque a morte do Salvador nos libertou a todos.”
Hoje é um dia feliz para nós que escutamos o convite que brota deste Evangelho. Deus nos chama a todos para a festa de seu Reino. Vamos à Igreja com os irmãos celebrar a vitória da Cruz sobre a morte. Acolhamos ao convite do Rei que nos chama a tomar lugar no Banquete de seu Filho. Vinde, exultemos de alegria no Senhor!

Bibliografia:
HAMMANN, A. Os Padres da Igreja, São Paulo: Ed. Paulinas , 1985.
KONINGS, Johanan. Espírito e Mensagem da Liturgia. Petropolis: Ed. Vozes.
CARVAJAL, Francisco. F. Falar com Deus. São Paulo: Ed. Quadrante.

06 de Setembro: Prodígio de São Miguel Arcanjo em Khonas (séc. IV)



Numa determinada região da Frígia, brotava uma água abençoada com a força e a intercessão de São Miguel Arcanjo que curava milagrosamente todo o tipo de doença. Um cristão, tendo sua filha curada, providenciou que fosse construída uma linda igreja sobre esta fonte dedicada ao Arcanjo São Miguel. Noventa anos mais tarde, chegou a esta igreja um jovem de nome Archipos, que ali permeneceu vivendo uma uma vida monástica. Os idólatras, ao saber de sua presença naquele lugar e de sua vida cristã exemplar, ficaram tomado de muito ódio e, indo ao seu encontro, espancaram-no com furor, avançando em seguida contra a igreja determinados a destruí-la, bem como aquela abençoada fonte de água. Foi quando interveio a força do Arcanjo que, milagrosamente, imobilizou as mãos de alguns dos agressores, enquanto outros eram barrados pelas chamas do fogo. Entretanto, a teimosia e ódio dos agressores fez com que provocassem o desvio de um pequeno rio situado nas imediações para que inundasse com suas águas a igreja e afogasse o jovem Archipos. Mais uma vez, porém, o poder e a força do arcanjo se manifestou, desviando a direção das águas e livrando de qualquer dano o jovem monge e a igreja. Planejaram então os perseguidores juntar as águas de dois outros pequenos rios, mas o Arcanjo apareceu antes a Archipos e o tirou da igreja e, com um sinal da cruz, as águas foram detidas.
Tradução e publicação neste site
com permissão de Ortodoxia.org
Trad.: Pe. André

01 de Setembro: Indicção do Novo Ano Eclesiástico



A Igreja de Cristo celebra neste dia a Indicção, cuja terminologia romana significa limite, o que quer dizer o inicio do ano eclesiástico. Este termo vem da prática de que os imperadores romanos faziam cobrar, a cada ano, nesta época, um imposto sobre os seus súditos para a manutenção da armada. A taxa deste imposto anual era fixada a cada (todos os) 15 anos. E por isso que, igualmente, chamamos indiccão os ciclos de 15 anos que começam sob César Augusto, 3 anos antes do nascimento de Cristo segundo a carne.

De outra parte, o mês de setembro é a época onde regressam os frutos das colheitas nos celeiros, preparando-se ao novo ciclo agrícola e dando graças a Deus pela sua benignidade para com a Criação. Faziam já assim os judeus sob o regime da antiga Lei. O primeiro dia de seu sétimo mês (inicio de Setembro), eles celebravam a Festa das Trombetas, cessando todo trabalho a fim de se consagrarem somente a oferenda de sacrifícios de agradável aroma e em louvor a Deus (Lv. 23, 24-25).

O Cristo, Filho e Verbo de Deus, Criador do tempo e do espaço, Rei pré-eterno de todos os séculos – que encarnou a fim de conduzir todas as coisas à unidade e reconciliar todos os homens, tanto judeus como pagãos em uma única Igreja – quis também unir nele mesmo as coisas submissas às leis naturais e aquilo que ele havia promulgado pela Lei escrita. E por isso, que neste dia, onde a natureza se prepara a desenrolar um novo ciclo de suas estações, nós comemoramos o episodio onde o Senhor Jesus Cristo dirige-se à Sinagoga e, abrindo o livro de Isaias, lê a passagem onde o Profeta diz em seu Nome: «O Espírito do Senhor está sobre mim, porque ele me consagrou com a unção, para anunciar a Boa Notícia aos pobres; enviou-me para proclamar a libertação aos presos e aos cegos a recuperação da vista; para libertar os oprimidos, e para proclamar um ano de graça do Senhor.» (Lc. 4,18-19).

Tradução: Igúmeno Lucas

Pequena pesquisa baseada em textos de «Synaxaire Orthodoxe e Calendrier des Scooters Orthodoxes en France» - Tradução do Monastério dos Santos Apóstolos Pedro e Paulo (Herzegovina).



A Igreja de Cristo celebra neste dia a Indicção que, cuja terminologia romana significa limite, o que quer dizer o inicio do ano eclesiástico. Este termo vem da prática de que os imperadores romanos faziam cobrar, a cada ano, nesta época, um imposto sobre os seus súditos para a manutenção da armada. A taxa deste imposto anual era fixada a cada (todos os) 15 anos. E por isso que, igualmente, chamamos indiccão os ciclos de 15 anos que começam sob César Augusto, 3 anos antes do nascimento de Cristo segundo a carne.

De outra parte, o mês de setembro é a época onde regressam os frutos das colheitas nos celeiros, preparando-se ao novo ciclo agrícola e dando graças a Deus pela sua benignidade para com a Criação. Faziam já assim os judeus sob o regime da antiga Lei. O primeiro dia de seu sétimo mês (inicio de Setembro), eles celebravam a Festa das Trombetas, cessando todo trabalho a fim de se consagrarem somente a oferenda de sacrifícios de agradável aroma e em louvor a Deus (Lv. 23, 24-25).

O Cristo, Filho e Verbo de Deus, Criador do tempo e do espaço, Rei pré-eterno de todos os séculos - que encarnou a fim de conduzir todas as coisas à unidade e reconciliar todos os homens, tanto judeus como pagãos em uma única Igreja - quis também unir nele mesmo as coisas submissas às leis naturais e aquilo que ele havia promulgado pela Lei escrita. E por isso, que neste dia, onde a natureza se prepara a desenrolar um novo ciclo de suas estações, nós comemoramos o episodio onde o Senhor Jesus Cristo dirige-se à Sinagoga e, abrindo o livro de Isaias, lê a passagem onde o Profeta diz em seu Nome: «O Espírito do Senhor está sobre mim, porque ele me consagrou com a unção, para anunciar a Boa Notícia aos pobres; enviou-me para proclamar a libertação aos presos e aos cegos a recuperação da vista; para libertar os oprimidos, e para proclamar um ano de graça do Senhor.» (Lc. 4,18-19).

Em primeiro de setembro de 312, Constantino I, o Grande, pôs fim as perseguições aos cristãos aos quais ele concede o direito de praticar livremente sua fé. Em comemoração deste acontecimento, o Primeiro Concílio dos Padres da Igreja, reunido em Nicéia em 325, decide tomar esta data como inicio do ano eclesiástico. Esta data foi assim adotada como marco do inicio do ano civil em todo o Império Romano. Quaisquer que tenham sido as modificações, desde então, a Igreja manteve sempre o Primeiro de Setembro como início do Ano Eclesiástico. O ano eclesiástico começa e termina com uma grande festa litúrgica dedicada a Virgem: sua Natividade, em 08 [21] de Setembro,e sua Dormição dia 15 [28] de Agosto, enquanto que as grandes festas do Senhor, que comemoram os grandes eventos de Sua vida terrena, compreendendo o Pentecostes, se inserem naturalmente entre os limites da existência terrestre de sua Mãe, testemunha de todos estes acontecimentos.

O dia do ano eclesiástico não interfere no curso do ciclo litúrgico anual, que tem início após Pentecostes, a partir do qual a alternação dos 8 tons - Oktoikos - (livro dos 8 tons) se sucedem até ate a Grande Quaresma seguinte, período no qual utilizamos o Triódion da Quaresma.

FONTE:
Boletim Interparoquial - Órgão Informativo da Diocese Ortodoxa do Rio de janeiro e Olinda-Recife, sob a Igreja Ortodoxa Autocéfala da Polônia.

Folheto Dominical da Igreja Anunciação da Mãe de Deus



Responsável

Reverendo Ecônomo Padre Emanuel Sofoulis


Editoração e Diagramação

Antonio José

Atualização da Página na internet

Jean Stylianoudakis

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Apoio

- Rodrigo Marques – Membro do Coro da Igreja
- Alessandra Sofia Kiametis Wernik – Membro do Coro da Igreja

- Folheto da Comunidade Ortodoxa de São Pedro e São Paulo
Pavuna – Rio de Janeiro – RJ – Brasil
http://comunidadeortodoxaspsp.blogspot.com.br/


Igreja Anunciação da Mãe de Deus
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Telefones (61) 3344-0163 e Celular (61) 9396-1652

Matinas Dominical das 10h às 10h30
Liturgia Dominical das 10h30 às 12h


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