28 agosto 2015

13º Domingo de Mateus


PATRIARCADO ECUMÊNICO DE CONSTANTINOPLA
Arquidiocese Ortodoxa Grega de Buenos Aires e América do Sul
Igreja Anunciação da Mãe de Deus
SGAN - Quadra 910 - Módulo ‘’B’’ - CEP: 70.790-100 - Brasília-DF
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Brasília, 30 de agosto de 2015.
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13º Domingo de Mateus

(13º depois de Pentecostes - Modo 4)

Memória dos Santos Alexandre († 337), João II († 518) e Paulo, († 784), Arcebispos de Constantinopla.







Matinas

Tropário – 4º tom:
As discípulas do Senhor aprenderam do Anjo a anunciar jubilosamente a ressurreição e rejeitaram a sentença dos nossos primeiros pais e conversaram com os Apóstolos, orgulhosas, dizendo: A morte já é cativa e o Cristo Deus já ressuscitou, dando ao mundo grande misericórdia.
Glória ao Pai , ao Filho e ao Espírito Santo,

As discípulas do Senhor aprenderam do Anjo a anunciar jubilosamente a ressurreição e rejeitaram a sentença dos nossos primeiros pais e conversaram com os Apóstolos, orgulhosas, dizendo: A morte já é cativa e o Cristo Deus já ressuscitou, dando ao mundo grande misericórdia.
Agora, sempre e pelos séculos dos séculos. Amém.

Theotokion:
Mistério desconhecido dos anjos; mistério oculto desde toda a eternidade; ó virgem, por Ti Deus se revelou a todos os habitantes da terra; uniu-se à carne sem corrupção, e livremente aceitou a cruz por nós; ressuscitou o primeiro homem e salvou nossas almas da morte.

Katisma – 4º tom:
As santas mulheres olharam para a entrada do túmulo, mas, não puderam suportar o brilho flamejante do anjo. Assustadas e tremendo, elas diziam: "Roubaram aquele que abriu as portas do céu ao bom ladrão? Será que ressuscitou Aquele que, antes de sua paixão, havia proclamado sua ressurreição? Em verdade, o Cristo, nosso Deus, ressuscitou dando aos que estavam no inferno. A vida e a ressurreição."
Glória ao Pai , Filho e ao Espírito Santo.

Ó meu salvador, livremente escolheste a cruz. Homens mortais Te colocaram em um sepulcro novo, a Ti que com Tua palavra, estabeleceste os .confins do universo. Despojaste a morte e todos os habitantes dos infernos cantam a Tua vivificante ressurreição, clamando: "Cristo ressuscitou, ele que é o dispensador da vida e permanece pelos séculos dos séculos."
Agora, sempre e pelos séculos dos séculos.

Theotokion:
Os coros dos anjos, ó puríssima, ficaram tomados de terror, diante do terrível mistério do teu parto. Como tu tens em teus braços Aquele que, com um só gesto tem todo o universo? Como Aquele que existe antes dos séculos, nasce e se alimenta de teu leite, aquele que cuja inefável bondade alimenta todo o ser vivente? Os anjos te bendizem e te proclamam a verdadeira Mãe de Deus.

Ypakoí – 4º tom:
As portadoras de aromas se apressaram em proclamar aos Apóstolos a boa-nova de Tua gloriosíssima Ressurreição, e anunciaram que Tu havias ressuscitado como Deus, ó Cristo, e concedeste ao mundo Tua grande misericórdia.

Antífona (sl. 128):
Desde minha juventude, numerosas são as paixões que me assaltam, mas Tu, ó meu Salvador, protege-me e salva-me. Vós que odiais Sião, sede confundidos pelo Senhor, pois, como a erva pelo fogo, sereis dissecados.
Glória ao Pai, ao Filho e ao Espírito Santo, agora, sempre e pelos séculos dos séculos. Amém.
Pelo Espírito Santo, toda a alma vive, pela pureza se eleva e pelo mistério sagrado da unidade Trinitária, ela se ilumina.

Prokimenon (salmo 44):
Levanta-Te, Senhor, vem em nosso socorro, resgata-nos pela glória de Teu nome. (2 vezes).

Stichos:
Ó Deus, ouvimos com nossos próprios ouvidos (repete à primeira).

Kondakion – 4º tom:
Meu Salvador e meu libertador, saiu do sepulcro desligou e ressuscitou todos os habitantes da terra, Ele o boníssimo, Ele o nosso Deus.
Ele destruiu as portas do inferno. O Senhor de todas as coisas ressuscitou ao terceiro dia.

Ikós:
Cristo doador da vida, ressuscitou dos mortos, depois de três dias, deixou seu túmulo e em sua força,
“Ele quebrou as portas da morte condenou o inferno destruindo a morte e libertando Adão e Eva."
Habitantes da terra, celebremo-Lo e rendemos-lhes graças; clamemos, sem cessar seu louvor.
Três dias sepultado, Ele ressuscitou porque Ele é o único forte, o único Deus, o único Senhor.

Evangelho:                                                                                         Mc 16, 1-8
Evangelho de Nosso Senhor Jesus  Cristo, segundo o Evangelista São Marcos.

Naquele tempo, passado o sábado, Maria Madalena, e Maria, mãe de Tiago, e Salomé, compraram aromas para irem ungi-lo. E, no primeiro dia da semana, foram ao sepulcro, de manhã cedo, ao nascer do sol. E diziam umas às outras: Quem nos revolverá a pedra da porta do sepulcro? E, olhando, viram que já a pedra estava revolvida; e era ela muito grande. E, entrando no sepulcro, viram um jovem assentado à direita, vestido de uma roupa comprida, branca; e ficaram espantadas. Ele, porém, disse-lhes: Não vos assusteis; buscais a Jesus Nazareno, que foi crucificado; já ressuscitou, não está aqui; eis aqui o lugar onde o puseram. Mas ide, dizei a seus discípulos, e a Pedro, que ele vai adiante de vós para a Galiléia; ali o vereis, como ele vos disse. E, saindo elas apressadamente, fugiram do sepulcro, porque estavam possuídas de temor e assombro; e nada diziam a ninguém porque temiam.

Exapostilário – 4º tom:
Tornemo-nos iluminados pelas virtudes para poder ver os dois homens vestidos com roupas brilhantes dentro do túmulo do doador da vida, que apareceram às portadoras de mirra, fazendo-as compreender a ressurreição do celestial Senhor. Correndo com Pedro ao túmulo, elas puderam ver o estranho acontecimento: O Cristo com vida!

Theotokion:
Ó Senhor, quando clamaste, nos trouxeste alegria compensando a tristeza dos primeiros anos; com a Tua ressurreição alegras-Te o mundo. Por isso, ó doador da vida, pela intercessão de Tua Mãe, envia-nos uma luz que ilumine os nossos corações; luz de Tua piedade, para clamar a Ti, ó amigo dos homens, ó Senhor encarnado, glória a Ti.

Laudes:
1º Tu, que suportaste a cruz e a morte; Tu, que ressuscitaste dos mortos, Cristo, ó Senhor todo poderoso, nós glorificamos a Tua ressurreição.

2º Cristo, Tu me livraste por Tua cruz da antiga maldição. E por Tua morte, reduziste à impotência o demônio, tirano de nossa raça. Por Tua ressurreição tornaste repletas de alegria todas as coisas. Nós também Te clamamos: “Senhor, ressuscitado dos mortos, glória a Ti!”.

3º Por Tua cruz, ó Cristo Salvador, conduze-nos à Tua verdade e livra-nos das ciladas do inimigo. Ressuscitado dos mortos, perdoa nossos pecados, estende Teu braço, Senhor, amigo do homem, pelas intercessões de Teus santos.

4º Sem deixar o seio de Teu Pai, ó Filho único e Verbo de Deus, por amor ao homem, vieste a Terra; Tu Te tornaste homem sem Te alterar e na Tua carne assumiste a cruz e a morte; Tu, o Deus impassível ressuscitaste dos mortos e deste a imortalidade ao gênero humano, porque és o único todo poderoso.

5º Ó Salvador, Tu dignaste sofrer a morte em Teu corpo e nos trouxeste a imortalidade. Permaneceste no túmulo para nos livrar do inferno e nos ressuscitar contigo. Como verdadeiro homem sofreste a paixão; como verdadeiro Deus, ressuscitaste dos mortos; nós Te clamamos: “Glória a Ti, doador da vida, Senhor, único amigo do homem”.

6º Ó Salvador, as pedras se fenderam quando a Tua cruz foi implantada no gólgota; os guardas tremeram às portas do inferno quando foste colocado no túmulo como morto; porque aniquilaste a força da morte, dando a incorruptibilidade a todos os mortos por Tua ressurreição, ó Salvador; Senhor, doador da vida, glória a Ti!

7º As Santas mulheres, ó Cristo, ó Deus, quiseram ver a Tua ressurreição. Maria Madalena foi a primeira a chegar; ela encontrou a pedra do túmulo rolada e um anjo sentado que lhe diz: “Porque procurais o vivo entre os mortos? Ele é Deus. Ele ressuscitou para salvar todos os seres”.

8º Onde está Jesus que pensais deter? Falai, ó judeus; onde está Aquele que havíeis colocado no túmulo? Sobre quem havíeis selado a pedra? Dai-nos o sepultado ou crede no ressuscitado! Vós silenciais a ressurreição do Senhor, mas as pedras gritam, e, em primeiro lugar, a pedra rolada da porta do túmulo! Grande é a Tua graça, grande é o mistério da Tua encarnação, ó nosso Salvador, glória a Ti!

Eothinon:
Glória ao Pai, ao Filho e ao Espírito Santo.
Ó Cristo, as mulheres foram de madrugada ao Teu Sepulcro, mas elas não encontraram o Teu corpo; estando espantadas, lhes apareceu um anjo com vestes brilhantes e disse-lhes: “Porque procuram o vivo dentre os mortos? Ele ressuscitou como havia prometido. Porque esqueceste suas palavras?”. Elas, com confiança, anunciaram aos discípulos tudo o que viram, porém eles receberam tal notícia com zombaria, porque duvidaram. Mas Pedro correu ao Sepulcro e viu o que tinha acontecido e, maravilhado, glorificou os Teus milagres.
Agora, sempre e pelos séculos dos séculos. Amém.

Theotokion:
Bendita e venerável és Tu, ó Mãe de Deus, em cujo seio se encarnou Aquele que visitou o inferno, libertando Adão e Eva da maldição, destruindo a morte e dando a vida a todos nós.
Por isso bendirei o Cristo em qualquer tempo, e sempre o Seu louvor estará em minha boca (2 vezes).

Euzina – 2ª:
As que estavam com Maria chegaram levando Mirra e quando estavam desconcertadas de como obter seu intento, viram a pedra removida e um jovem angelical lhes tirou a preocupação e a angústia de seus espíritos, dizendo-lhes: “Ressuscitou o Senhor Jesus; anunciai aos seus discípulos que sigam para a Galiléia para vê-lo ressuscitado dentre os mortos, porque ele é o Senhor Doador da Vida”.
Ó Senhor, ressuscitado do sepulcro, rompeste os grilhões do inferno, eliminaste o poder da morte, salvando todos dos laços do inimigo; e quando apareceste a teus discípulos, os enviaste a evangelizar e, através deles, deste tua paz ao mundo, tu que és o Único Misericordioso.



Divina Liturgia



Anunciação - Modo 4:
É hoje o começo da nossa salvação e a manifestação do mistério eterno.
O Filho de Deus torna-Se Filho da Virgem e Gabriel anuncia a graça.
Por isso, cantamos com ele à Mãe de Deus:
“Salve, ó cheia de graça, o Senhor está contigo!”

Tropário da Ressurreição - 4º tom:
As discípulas do Senhor aprenderam do Anjo a anunciar jubilosamente a ressurreição e rejeitaram a sentença dos nossos primeiros pais e conversaram com os Apóstolos, orgulhosas, dizendo: A morte já é cativa e o Cristo Deus já ressuscitou, dando ao mundo grande misericórdia.




Kondakion – 4º tom:
Glória ao Pai , ao Filho e ao Espírito Santo.
O Salvador e Redentor meu, sendo Deus, rompeu as portas do Hades, libertando de suas cadeias os habitantes da terra, e, sendo Soberano, ressuscitou ao terceiro dia.

Theotokion – 4º tom:
Agora, sempre e pelos séculos dos séculos. Amém
O mistério eternamente oculto e dos anjos desconhecido, através de ti, ó Mãe de Deus, encarnando-se, apareceu na terra, voluntariamente aceitou a Cruz, e com ela ressuscitou o primeiro criado, e salvou da morte as nossas almas.

Prokimenon:
Tu és bendito Senhor, Deus de nossos pais e teu nome é louvado e glorificado pelos séculos.
Pois és justo em todas as coisas que nos fizeste tuas obras são verdadeiras e retos os teus caminhos.

Epístola:                                                                                 1Cor 16, 13-24
Leitura da Primeira Epístola do Apostolo São Paulo aos Coríntios:

Irmãos, vigiai, estai firmes na fé; portai-vos varonilmente, e fortalecei-vos. Todas as vossas coisas sejam feitas com amor. Agora vos rogo, irmãos (sabeis que a família de Estéfanas é as primícias da Acaia, e que se tem dedicado ao ministério dos santos). Que também vos sujeiteis aos tais, e a todo aquele que auxilia na obra e trabalha. Folgo, porém, com a vinda de Estéfanas, de Fortunato e de Acaico; porque estes supriram o que da vossa parte me faltava. Porque recrearam o meu espírito e o vosso. Reconhecei, pois, aos tais. As igrejas da Ásia vos saúdam. Saúdam-vos afetuosamente no Senhor Áquila e Priscila, com a igreja que está em sua casa. Todos os irmãos vos saúdam. Saudai-vos uns aos outros com ósculo santo. Saudação da minha própria mão, de Paulo. Se alguém não ama ao Senhor Jesus Cristo, seja anátema. Maranata! A graça do Senhor Jesus Cristo seja convosco. O meu amor seja com todos vós em Cristo Jesus. Amém.



Aleluia!
Aleluia, aleluia, aleluia!
Cinge a tua espada, com majestade e esplendor, cavalga vitorioso, pela causa da verdade e da justiça.
Aleluia, aleluia, aleluia!
Amaste a justiça e detestaste a iniquidade, por isso Deus te ungiu com o óleo da alegria.
Aleluia, aleluia, aleluia!

Evangelho:                                                                             Mt 21, 33-42
Evangelho de Nosso Senhor Jesus  Cristo, segundo o Evangelista São Mateus:

Naquele tempo, disse Jesus esta parábola: «Houve um homem, pai de família, que plantou uma vinha, e circundou-a de um valado, e construiu nela um lagar, e edificou uma torre, e arrendou-a a uns lavradores, e ausentou-se para longe”. E, chegando o tempo dos frutos, enviou os seus servos aos lavradores, para receber os seus frutos. E os lavradores, apoderando-se dos servos, feriram um, mataram outro, e apedrejaram outro. Depois enviou outros servos, em maior número do que os primeiros; e eles fizeram-lhes o mesmo. E, por último, enviou-lhes seu filho, dizendo: Terão respeito a meu filho. Mas os lavradores, vendo o filho, disseram entre si: Este é o herdeiro; vinde, matemo-lo, e apoderemo-nos da sua herança. E, lançando mão dele, o arrastaram para fora da vinha, e o mataram. Quando, pois, vier o senhor da vinha, que fará àqueles lavradores? Dizem-lhe eles: Dará afrontosa morte aos maus, e arrendará a vinha a outros lavradores, que há seu tempo lhe deem os frutos. Diz-lhes Jesus: Nunca lestes nas Escrituras: A pedra, que os edificadores rejeitaram, Essa foi posta por cabeça do ângulo; Pelo Senhor foi feito isto, E é maravilhoso aos nossos olhos?»



Sinaxe

«Parábola dos Lavradores Maus»

Nesta parábola o SENHOR nos conta sobre a oposição consciente a Deus por parte dos guias espirituais do povo judeu — os sacerdotes, escribas e fariseus, personificados como os maus lavradores.
«Houve um homem, pai de família, que plantou uma vinha, e circundou-a de um valado, e construiu nela um lagar, e edificou uma torre, e arrendou-a a uns lavradores, e ausentou-se para longe. E, chegando o tempo dos frutos, enviou os seus servos aos lavradores, para receber os seus frutos. E os lavradores, apoderando-se dos servos, feriram um, mataram outro, e apedrejaram outro. Depois enviou outros servos, em maior número do que os primeiros; e eles fizeram-lhes o mesmo. E, por último, enviou-lhes seu filho, dizendo: Terão respeito a meu filho. Mas os lavradores, vendo o filho, disseram entre si: Este é o herdeiro; vinde, matemo-lo, e apoderemo-nos da sua herança. E, lançando mão dele, o arrastaram para fora da vinha, e o mataram. Quando, pois, vier o senhor da vinha, que fará àqueles lavradores? Dizem-lhe eles: Dará afrontosa morte aos maus, e arrendará a vinha a outros lavradores, que há seu tempo lhe deem os frutos. Diz-lhes Jesus: Nunca lestes nas Escrituras: A pedra, que os edificadores rejeitaram, Essa foi posta por cabeça do ângulo; Pelo Senhor foi feito isto, E é maravilhoso aos nossos olhos?».
Nesta parábola, os servos enviados pelo SENHOR da vinha, representam os profetas do Antigo Testamento, assim como os apóstolos que continuaram suas tarefas. Realmente, a maioria dos profetas e apóstolos pereceram por morte imposta pelas mãos dos «maus lavradores». Sob o termo «frutos» subentende-se a fé a as obras piedosas, que Deus esperava do povo judeu. A parte profética da parábola — o castigo dado aos maus lavradores e a concessão da vinha a outros lavradores — foi concretizada 35 anos após a Ascensão do SENHOR, quando, sob o domínio de Tito, toda a Palestina fora destruída, e os judeus tiveram que se dispersar pelo mundo. O Reino de Deus pelas obras dos apóstolos, passou então para outros povos.

Dom Alexander (Mileant)
Trad.: Marina Tschernyschew

A doutrina principal e fundamental da nossa Igreja é a fé na Santíssima Trindade. Verdadeiro Deus, ao qual se dirige o coração de toda pessoa, é a Trindade: Pai sem princípio, quem tudo criou por meio do Filho, com a sinergia do Espírito Santo; o Filho igualmente sem começo, através de quem nós conhecemos o Pai; e o Espírito Santo que é conjuntamente louvado com o Pai e o Filho, e que do Pai procede, e no Filho repousa. As três pessoas da consubstancial e Santíssima Trindade se contém mutuamente uma a outra e são contidas uma pela outra. Desta verdade dogmática de nossa Igreja provém sua doutrina moral do amor, com a qual contagia o mundo inteiro.
O Apóstolo São Paulo, na leitura apostólica de hoje dirigida à Igreja de Corinto, incentiva seus fiéis a que se dediquem às tarefas que são agradáveis a Deus, enfatizando que o elemento característico deste comportamento é o amor: «Que tudo seja feito com amor».
O amor, na vida da Igreja, é o que deve estar em evidência em todas as dimensões dos atos humanos. Por amor devemos proceder; o amor deve ser a principal causa de nossas ações. Com amor, como a característica principal de nossos atos, devemos trabalhar, e com amor devemos projetar o objetivo de nossas ações.
Cada uma de nossas tarefas deve ser um testemunho de Cristo. Isto é, devemos projetar Jesus Cristo em nossas ações, para que seu Nome seja glorificado, e para que sejam edificadas as almas humanas por quem Cristo morreu (Rm 14,15). É por isso que a causa, a identidade e o motivo de nossas ações, í imprescindível que tenham o amor como principal característica, e se destaque pelo amor de Cristo, o maior amor que o mundo já conheceu: “Ninguém tem maior amor do que este, de dar alguém a sua vida pelos seus amigos." (Jo 15:13).
Nossas ações devem ser movidas pelo amor, aquela grande e profunda raiz que absorverá os elementos indispensáveis e benéficos para produzir abundantes, maduros e saborosos frutos. Um exemplo a se imitar é o amor de Deus, isto é, a causa da criação do mundo e também da sua salvação. É por isso São João, o Teólogo, escreve: «Porque Deus amou o mundo de tal maneira que deu o seu Filho unigênito, para que todo aquele que nele crê não pereça, mas tenha a vida eterna». (Jo 3, 16). Característica e conteúdo de nossas obras deve ser o amor, tronco firme que suporta o embate dos ventos que o atacam com fúria. A fonte deste amor é o próprio amor, o próprio Deus: «Deus é amor; e quem está em amor está em Deus, e Deus nele». (1 Jo 4:16).
A finalidade de nossas obras deve ser o amor, o cumprimento da lei, a síntese de todos os mandamentos, a decana das virtudes que deifica os seres humanos. A nossa bússola, a palavra de Cristo: «Isto vos mando: Que vos ameis uns aos outros» (Jo 15:17).
Quando nosso Senhor Jesus Cristo colocou em seus santos discípulos e apóstolos a marca de seus fiéis seguidores, esta marca foi o amor: «Nisto todos conhecerão que sois meus discípulos, se vos amardes uns aos outros». (Jo 13, 35). Todos nós que temos a honra de termos nos tornado filhos de Deus, trazemos esta marca distintiva.
«Somos nós os guardiões do amor na escura noite da falta de amor que cobre nosso mundo? Somos nós os anjos do amor, que levam como brisa refrescante a mensagem de amor em meio aos gritos de dor e aos ruídos ensurdecedores das ideologias contrárias a Deus? Impregnemos «todas as articulações, os rins e o coração», com essa virtude divina, para que confessemos dignamente a «Consubstancial e Indivisível Trindade». Amém.
Fonte: Ortodoxia.org
Trad.: Pe. André


Santo Alexandre, Patriarca de Constantinopla († 328)




Alexandre de Bizâncio já contava setenta e três anos de idade quando foi eleito bispo de Constantinopla. Durante doze anos ele exerceu sua função episcopal, nos dias turbulentos do heresiarca Ário. Logo após sua eleição, o Imperador Constantino convocou uma reunião de teólogos cristãos e filósofos pagãos, mas como todos os filósofos quisessem falar ao mesmo tempo, o encontro tornou-se numa desordem. Então, Santo Alexandre aconselhou-os a eleger os mais autorizados entre eles para expor sua doutrina. Quando um dos oradores se encontrava na tribuna, o santo exclamou: «Em nome de Jesus Cristo, ordeno-te calar a boca». Diz-se que o pobre filósofo perdeu a voz, até que Santo Alexandre lhe autorizou falar. Este prodígio impressionou mais os filósofos do que todos os argumentos dos cristãos. No ano 336, Ário entrou triunfalmente em Constantinopla. Trazia uma ordem do imperador para que Santo Alexandre o admitisse na comunhão.  Conta-se que o santo patriarca trancou-se então na igreja para rezar, juntamente com São Tiago de Nísibis, para que Deus o iluminasse naquele momento em que Ário se aproxima para tomar a comunhão. O que quer que tenha acontecido, na véspera da recepção de Ário na igreja, o heresiarca morreu repentinamente. Os cristãos viram nisso uma intervenção divina, como resposta às orações de Santo Alexandre. O Santo morreu em 340.

Tradução e publicação neste site
com permissão de Ortodoxia.org
Trad.: Pe. André

29 de Agosto: «Decapitação do Venerável Profeta e Glorioso Precursor São João Batista»



A festa do martírio de São João Batista remonta ao século V, na França; e ao século VI, em Roma. Está ligada à dedicação da igreja construída em Sebaste, na Samaria, no suposto túmulo do Precursor de Jesus. O próprio Jesus apresenta-nos João Batista:

Ao partirem eles, começou Jesus a falar a respeito de João às multidões: «Que fostes ver no deserto? Um caniço agitado pelo vento? Mas que fostes ver? Um homem vestido de roupas finas? Mas os que vestem roupas finas vivem nos palácios dos reis. Então, que fostes ver? Um profeta? Eu vos afirmo que sim, e mais do que um profeta. É dele que está escrito: ” eis que envio o meu mensageiro à tua frente; ele preparará o teu caminho diante de ti. Em verdade vos digo que, entre os nascidos de mulher, não surgiu nenhum maior do que João, o Batista, e, no entanto, o menor no Reino dos céus é maior do que ele …» (Mt 11, 2-11).

O martírio de João Batista liga-se à denúncia profética das injustiças cometidas pelos poderosos, inclusive o luxo da corte, cujo desfecho fatal é a morte do inocente e a opressão dos marginalizados.


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