PATRIARCADO
ECUMÊNICO DE CONSTANTINOPLA
Arquidiocese Ortodoxa Grega
de Buenos Aires e América do Sul
Igreja
Anunciação da Mãe de Deus
SGAN - Quadra 910
- Módulo ‘’B’’ - CEP: 70.790-100 - Brasília-DF
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Brasília, 30 de agosto de
2015.
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13º Domingo de Mateus
(13º depois de Pentecostes
- Modo 4)
Memória dos Santos Alexandre
(† 337), João II († 518) e Paulo, († 784), Arcebispos de Constantinopla.
Matinas
Tropário – 4º tom:
As discípulas do Senhor aprenderam do
Anjo a anunciar jubilosamente a ressurreição e rejeitaram a sentença dos nossos
primeiros pais e conversaram com os Apóstolos, orgulhosas, dizendo: A morte já
é cativa e o Cristo Deus já ressuscitou, dando ao mundo grande misericórdia.
Glória ao Pai , ao Filho e ao Espírito Santo,
As discípulas do Senhor aprenderam do
Anjo a anunciar jubilosamente a ressurreição e rejeitaram a sentença dos nossos
primeiros pais e conversaram com os Apóstolos, orgulhosas, dizendo: A morte já
é cativa e o Cristo Deus já ressuscitou, dando ao mundo grande misericórdia.
Agora, sempre e pelos séculos dos séculos. Amém.
Theotokion:
Mistério desconhecido dos anjos; mistério
oculto desde toda a eternidade; ó virgem, por Ti Deus se revelou a todos os
habitantes da terra; uniu-se à carne sem corrupção, e livremente aceitou a cruz
por nós; ressuscitou o primeiro homem e salvou nossas almas da morte.
Katisma – 4º tom:
As santas mulheres olharam para a entrada
do túmulo, mas, não puderam suportar o brilho flamejante do anjo. Assustadas e
tremendo, elas diziam: "Roubaram aquele que abriu as portas do céu ao bom
ladrão? Será que ressuscitou Aquele que, antes de sua paixão, havia proclamado
sua ressurreição? Em verdade, o Cristo, nosso Deus, ressuscitou dando aos que
estavam no inferno. A vida e a ressurreição."
Glória ao Pai , Filho e ao Espírito Santo.
Ó meu salvador, livremente escolheste a
cruz. Homens mortais Te colocaram em um sepulcro novo, a Ti que com Tua
palavra, estabeleceste os .confins do universo. Despojaste a morte e todos os
habitantes dos infernos cantam a Tua vivificante ressurreição, clamando:
"Cristo ressuscitou, ele que é o dispensador da vida e permanece pelos
séculos dos séculos."
Agora, sempre e pelos séculos dos séculos.
Theotokion:
Os coros dos anjos, ó puríssima, ficaram
tomados de terror, diante do terrível mistério do teu parto. Como tu tens em
teus braços Aquele que, com um só gesto tem todo o universo? Como Aquele que
existe antes dos séculos, nasce e se alimenta de teu leite, aquele que cuja
inefável bondade alimenta todo o ser vivente? Os anjos te bendizem e te
proclamam a verdadeira Mãe de Deus.
Ypakoí – 4º tom:
As portadoras de aromas se apressaram em
proclamar aos Apóstolos a boa-nova de Tua gloriosíssima Ressurreição, e
anunciaram que Tu havias ressuscitado como Deus, ó Cristo, e concedeste ao
mundo Tua grande misericórdia.
Antífona (sl. 128):
Desde minha juventude, numerosas são as
paixões que me assaltam, mas Tu, ó meu Salvador, protege-me e salva-me. Vós que
odiais Sião, sede confundidos pelo Senhor, pois, como a erva pelo fogo, sereis
dissecados.
Glória ao Pai, ao Filho e ao Espírito
Santo, agora, sempre e pelos séculos dos séculos. Amém.
Pelo Espírito Santo, toda a alma vive,
pela pureza se eleva e pelo mistério sagrado da unidade Trinitária, ela se
ilumina.
Prokimenon (salmo 44):
Levanta-Te, Senhor, vem em nosso socorro,
resgata-nos pela glória de Teu nome. (2 vezes).
Stichos:
Ó Deus, ouvimos com nossos próprios
ouvidos (repete à primeira).
Kondakion – 4º tom:
Meu Salvador e meu libertador, saiu do
sepulcro desligou e ressuscitou todos os habitantes da terra, Ele o boníssimo,
Ele o nosso Deus.
Ele destruiu as portas do inferno. O
Senhor de todas as coisas ressuscitou ao terceiro dia.
Ikós:
Cristo doador da vida, ressuscitou dos
mortos, depois de três dias, deixou seu túmulo e em sua força,
“Ele quebrou as portas da morte condenou
o inferno destruindo a morte e libertando Adão e Eva."
Habitantes da terra, celebremo-Lo e
rendemos-lhes graças; clamemos, sem cessar seu louvor.
Três dias sepultado, Ele ressuscitou
porque Ele é o único forte, o único Deus, o único Senhor.
Evangelho: Mc 16, 1-8
Evangelho
de Nosso Senhor Jesus Cristo, segundo o Evangelista São Marcos.
Naquele tempo, passado o sábado, Maria
Madalena, e Maria, mãe de Tiago, e Salomé, compraram aromas para irem ungi-lo.
E, no primeiro dia da semana, foram ao sepulcro, de manhã cedo, ao nascer do
sol. E diziam umas às outras: Quem nos revolverá a pedra da porta do sepulcro?
E, olhando, viram que já a pedra estava revolvida; e era ela muito grande. E,
entrando no sepulcro, viram um jovem assentado à direita, vestido de uma roupa
comprida, branca; e ficaram espantadas. Ele, porém, disse-lhes: Não vos
assusteis; buscais a Jesus Nazareno, que foi crucificado; já ressuscitou, não
está aqui; eis aqui o lugar onde o puseram. Mas ide, dizei a seus discípulos, e
a Pedro, que ele vai adiante de vós para a Galiléia; ali o vereis, como ele vos
disse. E, saindo elas apressadamente, fugiram do sepulcro, porque estavam
possuídas de temor e assombro; e nada diziam a ninguém porque temiam.
Exapostilário – 4º tom:
Tornemo-nos iluminados pelas virtudes para poder
ver os dois homens vestidos com roupas brilhantes dentro do túmulo do doador da
vida, que apareceram às portadoras de mirra, fazendo-as compreender a
ressurreição do celestial Senhor. Correndo com Pedro ao túmulo, elas puderam
ver o estranho acontecimento: O Cristo com vida!
Theotokion:
Ó Senhor, quando clamaste, nos trouxeste alegria
compensando a tristeza dos primeiros anos; com a Tua ressurreição alegras-Te o
mundo. Por isso, ó doador da vida, pela intercessão de Tua Mãe, envia-nos uma
luz que ilumine os nossos corações; luz de Tua piedade, para clamar a Ti, ó
amigo dos homens, ó Senhor encarnado, glória a Ti.
Laudes:
1º
Tu, que suportaste a cruz e a morte; Tu, que ressuscitaste dos mortos, Cristo,
ó Senhor todo poderoso, nós glorificamos a Tua ressurreição.
2º
Cristo, Tu me livraste por Tua cruz da antiga maldição. E por Tua morte,
reduziste à impotência o demônio, tirano de nossa raça. Por Tua ressurreição
tornaste repletas de alegria todas as coisas. Nós também Te clamamos: “Senhor,
ressuscitado dos mortos, glória a Ti!”.
3º
Por Tua cruz, ó Cristo Salvador, conduze-nos à Tua verdade e livra-nos das
ciladas do inimigo. Ressuscitado dos mortos, perdoa nossos pecados, estende Teu
braço, Senhor, amigo do homem, pelas intercessões de Teus santos.
4º
Sem deixar o seio de Teu Pai, ó Filho único e Verbo de Deus, por amor ao homem,
vieste a Terra; Tu Te tornaste homem sem Te alterar e na Tua carne assumiste a
cruz e a morte; Tu, o Deus impassível ressuscitaste dos mortos e deste a
imortalidade ao gênero humano, porque és o único todo poderoso.
5º
Ó Salvador, Tu dignaste sofrer a morte em Teu corpo e nos trouxeste a
imortalidade. Permaneceste no túmulo para nos livrar do inferno e nos
ressuscitar contigo. Como verdadeiro homem sofreste a paixão; como verdadeiro
Deus, ressuscitaste dos mortos; nós Te clamamos: “Glória a Ti, doador da vida,
Senhor, único amigo do homem”.
6º
Ó Salvador, as pedras se fenderam quando a Tua cruz foi implantada no gólgota;
os guardas tremeram às portas do inferno quando foste colocado no túmulo como
morto; porque aniquilaste a força da morte, dando a incorruptibilidade a todos
os mortos por Tua ressurreição, ó Salvador; Senhor, doador da vida, glória a
Ti!
7º
As Santas mulheres, ó Cristo, ó Deus, quiseram ver a Tua ressurreição. Maria
Madalena foi a primeira a chegar; ela encontrou a pedra do túmulo rolada e um
anjo sentado que lhe diz: “Porque procurais o vivo entre os mortos? Ele é Deus.
Ele ressuscitou para salvar todos os seres”.
8º
Onde está Jesus que pensais deter? Falai, ó judeus; onde está Aquele que
havíeis colocado no túmulo? Sobre quem havíeis selado a pedra? Dai-nos o
sepultado ou crede no ressuscitado! Vós silenciais a ressurreição do Senhor,
mas as pedras gritam, e, em primeiro lugar, a pedra rolada da porta do túmulo!
Grande é a Tua graça, grande é o mistério da Tua encarnação, ó nosso Salvador,
glória a Ti!
Eothinon:
Glória ao Pai, ao Filho e ao Espírito Santo.
Ó Cristo, as mulheres foram de madrugada ao Teu
Sepulcro, mas elas não encontraram o Teu corpo; estando espantadas, lhes
apareceu um anjo com vestes brilhantes e disse-lhes: “Porque procuram o vivo
dentre os mortos? Ele ressuscitou como havia prometido. Porque esqueceste suas
palavras?”. Elas, com confiança, anunciaram aos discípulos tudo o que viram,
porém eles receberam tal notícia com zombaria, porque duvidaram. Mas Pedro
correu ao Sepulcro e viu o que tinha acontecido e, maravilhado, glorificou os
Teus milagres.
Agora, sempre e pelos séculos dos séculos. Amém.
Theotokion:
Bendita e venerável és Tu, ó Mãe de Deus, em
cujo seio se encarnou Aquele que visitou o inferno, libertando Adão e Eva da
maldição, destruindo a morte e dando a vida a todos nós.
Por isso bendirei o Cristo em qualquer tempo, e
sempre o Seu louvor estará em minha boca (2 vezes).
Euzina – 2ª:
As que estavam com Maria chegaram levando Mirra
e quando estavam desconcertadas de como obter seu intento, viram a pedra
removida e um jovem angelical lhes tirou a preocupação e a angústia de seus
espíritos, dizendo-lhes: “Ressuscitou o Senhor Jesus; anunciai aos seus
discípulos que sigam para a Galiléia para vê-lo ressuscitado dentre os mortos,
porque ele é o Senhor Doador da Vida”.
Ó Senhor, ressuscitado do sepulcro, rompeste os
grilhões do inferno, eliminaste o poder da morte, salvando todos dos laços do
inimigo; e quando apareceste a teus discípulos, os enviaste a evangelizar e,
através deles, deste tua paz ao mundo, tu que és o Único Misericordioso.
Divina Liturgia
Anunciação
- Modo 4:
É hoje o começo da nossa
salvação e a manifestação do mistério eterno.
O Filho de Deus torna-Se
Filho da Virgem e Gabriel anuncia a graça.
Por isso, cantamos com
ele à Mãe de Deus:
“Salve, ó cheia de graça,
o Senhor está contigo!”
Tropário da Ressurreição - 4º tom:
As discípulas do Senhor aprenderam do Anjo a
anunciar jubilosamente a ressurreição e rejeitaram a sentença dos nossos
primeiros pais e conversaram com os Apóstolos, orgulhosas, dizendo: A morte já
é cativa e o Cristo Deus já ressuscitou, dando ao mundo grande misericórdia.
Kondakion
– 4º tom:
Glória ao Pai , ao Filho e ao Espírito Santo.
O Salvador e Redentor meu, sendo Deus, rompeu as
portas do Hades, libertando de suas cadeias os habitantes da terra, e, sendo
Soberano, ressuscitou ao terceiro dia.
Theotokion
– 4º tom:
Agora, sempre e pelos séculos dos séculos. Amém
O mistério eternamente oculto e dos anjos
desconhecido, através de ti, ó Mãe de Deus, encarnando-se, apareceu na terra,
voluntariamente aceitou a Cruz, e com ela ressuscitou o primeiro criado, e
salvou da morte as nossas almas.
Prokimenon:
Tu és bendito Senhor, Deus de nossos pais e teu
nome é louvado e glorificado pelos séculos.
Pois és justo em todas as coisas que nos fizeste
tuas obras são verdadeiras e retos os teus caminhos.
Epístola: 1Cor 16, 13-24
Leitura
da Primeira Epístola do Apostolo São Paulo aos Coríntios:
Irmãos, vigiai, estai
firmes na fé; portai-vos varonilmente, e fortalecei-vos. Todas as vossas coisas
sejam feitas com amor. Agora vos rogo, irmãos (sabeis que a família de
Estéfanas é as primícias da Acaia, e que se tem dedicado ao ministério dos
santos). Que também vos sujeiteis aos tais, e a todo aquele que auxilia na obra
e trabalha. Folgo, porém, com a vinda de Estéfanas, de Fortunato e de Acaico;
porque estes supriram o que da vossa parte me faltava. Porque recrearam o meu
espírito e o vosso. Reconhecei, pois, aos tais. As igrejas da Ásia vos saúdam.
Saúdam-vos afetuosamente no Senhor Áquila e Priscila, com a igreja que está em
sua casa. Todos os irmãos vos saúdam. Saudai-vos uns aos outros com ósculo
santo. Saudação da minha própria mão, de Paulo. Se alguém não ama ao Senhor
Jesus Cristo, seja anátema. Maranata! A graça do Senhor Jesus Cristo seja
convosco. O meu amor seja com todos vós em Cristo Jesus. Amém.
Aleluia!
Aleluia, aleluia, aleluia!
Cinge a tua espada, com majestade e esplendor,
cavalga vitorioso, pela causa da verdade e da justiça.
Aleluia, aleluia, aleluia!
Amaste a justiça e detestaste a iniquidade, por
isso Deus te ungiu com o óleo da alegria.
Aleluia, aleluia, aleluia!
Evangelho: Mt 21, 33-42
Evangelho
de Nosso Senhor Jesus Cristo, segundo o Evangelista São Mateus:
Naquele tempo, disse
Jesus esta parábola: «Houve um homem, pai de família, que plantou uma vinha, e
circundou-a de um valado, e construiu nela um lagar, e edificou uma torre, e
arrendou-a a uns lavradores, e ausentou-se para longe”. E, chegando o tempo dos
frutos, enviou os seus servos aos lavradores, para receber os seus frutos. E os
lavradores, apoderando-se dos servos, feriram um, mataram outro, e apedrejaram
outro. Depois enviou outros servos, em maior número do que os primeiros; e eles
fizeram-lhes o mesmo. E, por último, enviou-lhes seu filho, dizendo: Terão
respeito a meu filho. Mas os lavradores, vendo o filho, disseram entre si: Este
é o herdeiro; vinde, matemo-lo, e apoderemo-nos da sua herança. E, lançando mão
dele, o arrastaram para fora da vinha, e o mataram. Quando, pois, vier o senhor
da vinha, que fará àqueles lavradores? Dizem-lhe eles: Dará afrontosa morte aos
maus, e arrendará a vinha a outros lavradores, que há seu tempo lhe deem os
frutos. Diz-lhes Jesus: Nunca lestes nas Escrituras: A pedra, que os
edificadores rejeitaram, Essa foi posta por cabeça do ângulo; Pelo Senhor foi
feito isto, E é maravilhoso aos nossos olhos?»
Sinaxe
«Parábola dos Lavradores
Maus»
Nesta
parábola o SENHOR nos conta sobre a oposição consciente a Deus por parte dos
guias espirituais do povo judeu — os sacerdotes, escribas e fariseus,
personificados como os maus lavradores.
«Houve
um homem, pai de família, que plantou uma vinha, e circundou-a de um valado, e
construiu nela um lagar, e edificou uma torre, e arrendou-a a uns lavradores, e
ausentou-se para longe. E, chegando o tempo dos frutos, enviou os seus servos
aos lavradores, para receber os seus frutos. E os lavradores, apoderando-se dos
servos, feriram um, mataram outro, e apedrejaram outro. Depois enviou outros
servos, em maior número do que os primeiros; e eles fizeram-lhes o mesmo. E,
por último, enviou-lhes seu filho, dizendo: Terão respeito a meu filho. Mas os
lavradores, vendo o filho, disseram entre si: Este é o herdeiro; vinde,
matemo-lo, e apoderemo-nos da sua herança. E, lançando mão dele, o arrastaram
para fora da vinha, e o mataram. Quando, pois, vier o senhor da vinha, que fará
àqueles lavradores? Dizem-lhe eles: Dará afrontosa morte aos maus, e arrendará
a vinha a outros lavradores, que há seu tempo lhe deem os frutos. Diz-lhes
Jesus: Nunca lestes nas Escrituras: A pedra, que os edificadores rejeitaram,
Essa foi posta por cabeça do ângulo; Pelo Senhor foi feito isto, E é
maravilhoso aos nossos olhos?».
Nesta
parábola, os servos enviados pelo SENHOR da vinha, representam os profetas do
Antigo Testamento, assim como os apóstolos que continuaram suas tarefas.
Realmente, a maioria dos profetas e apóstolos pereceram por morte imposta pelas
mãos dos «maus lavradores». Sob o termo «frutos» subentende-se a fé a as obras
piedosas, que Deus esperava do povo judeu. A parte profética da parábola — o
castigo dado aos maus lavradores e a concessão da vinha a outros lavradores —
foi concretizada 35 anos após a Ascensão do SENHOR, quando, sob o domínio de
Tito, toda a Palestina fora destruída, e os judeus tiveram que se dispersar
pelo mundo. O Reino de Deus pelas obras dos apóstolos, passou então para outros
povos.
Dom Alexander (Mileant)
Trad.: Marina Tschernyschew
A
doutrina principal e fundamental da nossa Igreja é a fé na Santíssima Trindade.
Verdadeiro Deus, ao qual se dirige o coração de toda pessoa, é a Trindade: Pai
sem princípio, quem tudo criou por meio do Filho, com a sinergia do Espírito
Santo; o Filho igualmente sem começo, através de quem nós conhecemos o Pai; e o
Espírito Santo que é conjuntamente louvado com o Pai e o Filho, e que do Pai
procede, e no Filho repousa. As três pessoas da consubstancial e Santíssima
Trindade se contém mutuamente uma a outra e são contidas uma pela outra. Desta
verdade dogmática de nossa Igreja provém sua doutrina moral do amor, com a qual
contagia o mundo inteiro.
O
Apóstolo São Paulo, na leitura apostólica de hoje dirigida à Igreja de Corinto,
incentiva seus fiéis a que se dediquem às tarefas que são agradáveis a Deus,
enfatizando que o elemento característico deste comportamento é o amor: «Que
tudo seja feito com amor».
O
amor, na vida da Igreja, é o que deve estar em evidência em todas as dimensões
dos atos humanos. Por amor devemos proceder; o amor deve ser a principal causa
de nossas ações. Com amor, como a característica principal de nossos atos,
devemos trabalhar, e com amor devemos projetar o objetivo de nossas ações.
Cada
uma de nossas tarefas deve ser um testemunho de Cristo. Isto é, devemos
projetar Jesus Cristo em nossas ações, para que seu Nome seja glorificado, e
para que sejam edificadas as almas humanas por quem Cristo morreu (Rm 14,15). É
por isso que a causa, a identidade e o motivo de nossas ações, í imprescindível
que tenham o amor como principal característica, e se destaque pelo amor de
Cristo, o maior amor que o mundo já conheceu: “Ninguém tem maior amor do que
este, de dar alguém a sua vida pelos seus amigos." (Jo 15:13).
Nossas
ações devem ser movidas pelo amor, aquela grande e profunda raiz que absorverá
os elementos indispensáveis e benéficos para produzir abundantes, maduros e
saborosos frutos. Um exemplo a se imitar é o amor de Deus, isto é, a causa da
criação do mundo e também da sua salvação. É por isso São João, o Teólogo,
escreve: «Porque Deus amou o mundo de tal maneira que deu o seu Filho
unigênito, para que todo aquele que nele crê não pereça, mas tenha a vida
eterna». (Jo 3, 16). Característica e conteúdo de nossas obras deve ser o amor,
tronco firme que suporta o embate dos ventos que o atacam com fúria. A fonte
deste amor é o próprio amor, o próprio Deus: «Deus é amor; e quem está em amor
está em Deus, e Deus nele». (1 Jo 4:16).
A
finalidade de nossas obras deve ser o amor, o cumprimento da lei, a síntese de
todos os mandamentos, a decana das virtudes que deifica os seres humanos. A
nossa bússola, a palavra de Cristo: «Isto vos mando: Que vos ameis uns aos
outros» (Jo 15:17).
Quando
nosso Senhor Jesus Cristo colocou em seus santos discípulos e apóstolos a marca
de seus fiéis seguidores, esta marca foi o amor: «Nisto todos conhecerão que
sois meus discípulos, se vos amardes uns aos outros». (Jo 13, 35). Todos nós
que temos a honra de termos nos tornado filhos de Deus, trazemos esta marca
distintiva.
«Somos
nós os guardiões do amor na escura noite da falta de amor que cobre nosso
mundo? Somos nós os anjos do amor, que levam como brisa refrescante a mensagem
de amor em meio aos gritos de dor e aos ruídos ensurdecedores das ideologias
contrárias a Deus? Impregnemos «todas as articulações, os rins e o coração»,
com essa virtude divina, para que confessemos dignamente a «Consubstancial e
Indivisível Trindade». Amém.
Fonte:
Ortodoxia.org
Trad.:
Pe. André
Santo Alexandre, Patriarca de Constantinopla († 328)
Alexandre de Bizâncio já contava setenta e três anos
de idade quando foi eleito bispo de Constantinopla. Durante doze anos ele
exerceu sua função episcopal, nos dias turbulentos do heresiarca Ário. Logo
após sua eleição, o Imperador Constantino convocou uma reunião de teólogos cristãos
e filósofos pagãos, mas como todos os filósofos quisessem falar ao mesmo tempo,
o encontro tornou-se numa desordem. Então, Santo Alexandre aconselhou-os a
eleger os mais autorizados entre eles para expor sua doutrina. Quando um dos
oradores se encontrava na tribuna, o santo exclamou: «Em nome de Jesus Cristo,
ordeno-te calar a boca». Diz-se que o pobre filósofo perdeu a voz, até que
Santo Alexandre lhe autorizou falar. Este prodígio impressionou mais os
filósofos do que todos os argumentos dos cristãos. No ano 336, Ário entrou
triunfalmente em Constantinopla. Trazia uma ordem do imperador para que Santo
Alexandre o admitisse na comunhão. Conta-se que o santo patriarca
trancou-se então na igreja para rezar, juntamente com São Tiago de Nísibis,
para que Deus o iluminasse naquele momento em que Ário se aproxima para tomar a
comunhão. O que quer que tenha acontecido, na véspera da recepção de Ário na
igreja, o heresiarca morreu repentinamente. Os cristãos viram nisso uma
intervenção divina, como resposta às orações de Santo Alexandre. O Santo morreu
em 340.
Tradução
e publicação neste site
com
permissão de Ortodoxia.org
Trad.:
Pe. André
29 de Agosto: «Decapitação do Venerável Profeta e Glorioso Precursor São João Batista»
A festa do martírio de São João Batista remonta ao
século V, na França; e ao século VI, em Roma. Está ligada à dedicação da igreja
construída em Sebaste, na Samaria, no suposto túmulo do Precursor de Jesus. O
próprio Jesus apresenta-nos João Batista:
Ao partirem eles, começou Jesus a falar a respeito de
João às multidões: «Que fostes ver no deserto? Um caniço agitado pelo vento?
Mas que fostes ver? Um homem vestido de roupas finas? Mas os que vestem roupas
finas vivem nos palácios dos reis. Então, que fostes ver? Um profeta? Eu vos
afirmo que sim, e mais do que um profeta. É dele que está escrito: ” eis que
envio o meu mensageiro à tua frente; ele preparará o teu caminho diante de ti.
Em verdade vos digo que, entre os nascidos de mulher, não surgiu nenhum maior
do que João, o Batista, e, no entanto, o menor no Reino dos céus é maior do que
ele …» (Mt 11, 2-11).
O martírio de João Batista liga-se à denúncia
profética das injustiças cometidas pelos poderosos, inclusive o luxo da corte,
cujo desfecho fatal é a morte do inocente e a opressão dos marginalizados.
Folheto Dominical da Igreja Anunciação da Mãe de Deus
Responsável
Reverendo Ecônomo Padre Emanuel Sofoulis
Editoração e Diagramação
Antonio José
Atualização da Página na
internet
Jean Stylianoudakis
Solicite o envio do Boletim Mensagens Cristão-Ortodoxas por email.
Apoio
- Rodrigo Marques – Membro do Coro da Igreja
- Alessandra Sofia Kiametis Wernik – Membro do Coro da Igreja
- Folheto da Comunidade Ortodoxa de São Pedro e São Paulo
Pavuna – Rio de Janeiro – RJ – Brasil
http://comunidadeortodoxaspsp.blogspot.com.br/
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SGAN
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Telefones (61) 3344-0163 e Celular (61) 9396-1652
Matinas Dominical das 10h às 10h30
Liturgia Dominical das 10h30 às 12h
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