PATRIARCADO ECUMÊNICO DE CONSTANTINOPLA
Arquidiocese Ortodoxa
Grega de Buenos Aires e América do Sul
Igreja Anunciação da Mãe de Deus
SGAN - Quadra 910
- Módulo ‘’B’’ - CEP: 70.790-100 - Brasília-DF
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Brasília, 31 de julho
de 2016.
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«6º Domingo de Mateus»
(6º depois de Pentecostes – Modo 1 Plagal)
Memória de Santo Eudokimos
da Capadócia, o justo († 840)
MATINAS
Apolitikion (Tropário) – Modo plagal 1 - (5º tom):
Nós, fiéis, louvemos e adoremos o Verbo igualado ao Pai e ao Espírito na eternidade, que nasceu da Virgem para nossa salvação, pois se dignou subir corporalmente à Cruz, suportar a morte e ressuscitar os mortos com sua gloriosa Ressurreição.
Glória ao Pai †, ao Filho e ao Espírito Santo,
Nós, fiéis, louvemos e adoremos o Verbo igualado
ao Pai e ao Espírito na eternidade, que nasceu da Virgem para nossa salvação, pois
se dignou subir corporalmente à Cruz, suportar a morte e ressuscitar os mortos com
sua gloriosa Ressurreição.
Agora, sempre e pelos séculos dos séculos.
Amém.
Theotokion:
Alegra-Te! Porta invencível do Senhor.
Alegra-Te! Muralha de proteção dos que recorrem
a Ti!
Alegra-Te! Porto sereno que não conheceu as
núpcias. Ó Tu, que deste à luz segundo a carne ao Teu criador e Teu Deus, não cessai
de interceder por aqueles que glorificam e veneram o Senhor que nasceu de Ti.
Katisma – Modo plagal 1 - (5º tom):
1ª Katisma:
Laudamos a honorável Cruz do Senhor e com cânticos
honramos Sua Santa sepultura, glorificando Sua Divina Ressurreição, porque como
Deus ressuscitou os mortos dos sepulcros, e aniquilou a força da morte e o poder
iluminando os que jaziam no Hades.
Glória ao Pai †, ao Filho e ao Espírito Santo.
Senhor, de chamaram morto, e Tu deste morte a morte. Foste posto em um sepulcro, e Tu esvaziaste os sepulcros. Sobre a terra, os soldados vigiavam Teu sepulcro; E embaixo ressuscitavas aqueles que estavam mortos há séculos. Oh Senhor Onipotente e Inconcebível, glória a Ti!
Agora, sempre e pelos séculos dos séculos.
Amém.
Theotokion:
Alegra-te, oh montanha santa pela qual o Senhor passou! Alegra-te, oh sarça ardente inconsumível! Alegra-te, oh única ponte do mundo até Deus por onde se transladam os mortos à 1ª vida eterna! Alegra-te, oh Pura Imaculada quem deu à luz ao Salvador do mundo sem matrimonio!
2ª Katisma:
Senhor, depois de Tua Ressurreição ao terceiro
dia e a prosternação dos discípulos, Pedro clamou a Ti: As mulheres foram valentes,
mas eu covarde e temeroso; O ladrão reconheceu Tua divindade, mas eu te neguei.
Pobre de mim! Será possível que volte a me chamar discípulo, e me faças pescador
no fundo? Deus meu, recebe-me arrependido e salva-me.
Glória ao Pai †, ao Filho e ao Espirito Santo.
Oh Piedoso Senhor, os transgressores da Lei
te cravaram entre os criminosos, transpassaram o Teu lado com a lança, a Ti que
abriste as portas do Hades, aceitando a sepultura e ressuscitando no terceiro dia.
As mulheres correram e ver-Te e anunciaram aos Apóstolos Tua Ressurreição. Oh Altíssimo
Salvador, glorificado por anjos, Senhor Bendito, glória a Ti!
Agora, sempre e pelos séculos dos séculos. Amém!
Theotokion:
Oh Noiva que não conheceste esposo, Louvadíssima
Virgem, tu mudaste a tristeza de Eva em gozo. E nós os fiéis prosternando-nos te
louvamos já que tu nos resgatastes da escravidão de primeira maldição. Intercede
sem cessar por nossa salvação, oh Santíssima.
Ypakoí – Modo plagal 1 - (5º tom):
Obediência:
As mentes das Mirróforas se turbaram ante a
visão angelical e suas almas se iluminaram com a ressurreição e a anunciaram aos
Apóstolos dizendo que Deus ressuscitou dando ao mundo a grande misericórdia.
Anabtmo:
1ª Antífona:
Salvador meu, te canto como o rei Davi em seus
sofrimentos: salva minha alma do engano e das más línguas.
A vida dos Eremitas é bem-aventurada, porque
com amor divino sempre se eleva.
Glória ao Pai †, ao Filho e ao Espírito Santo,
agora, sempre e pelos séculos dos séculos. Amém!
Com o Espirito Santo se protege toda criação
visível e invisível, porque é Onipotente e porque, sem dúvidas és um da Santa Trindade.
2ª Antífona:
Vem, oh alma, vamos subir a montanha, donde chega a ajuda.
Oh Cristo que Tua direita me abrace, elevando-me e protegendo-me de to-
dos os enganos.
Glória ao Pai †, ao Filho e ao Espírito Santo, agora, sempre e pelos séculos dos séculos. Amém.
Pelo Espirito Santo
falamos divinamente, dizendo: Tu és Deus e vida, amor e Luz; Tu és bondade e reina
pelos séculos.
3ª Antífona:
Me alegrei quando
me disseram: Vamos à casa do Senhor oferecendo orações sem tibieza.
Na casa de Davi,
surpreendentes maravilhas ocorrerem porque há um fogo ardente que consome toda mente
mal.
Glória ao Pai †,
ao Filho e ao Espírito Santo, agora, sempre e pelos séculos dos séculos. Amém.
Cada coisa viva
é animada pelo Espírito Santo, que, com o Pai e o Verbo, é o início da vida.
Prokimenon:
Levanta-te, Senhor
Deus meu, por que Tu reinais para sempre. (2 vezes).
Stichos:
Te confesso, Senhor,
como todo o meu coração.
Levanta-te, Senhor meu e Deus meu, porque Tu reinas pelos séculos.
Kondakion – Modo plagal 1 - (5º tom):
Ó meu Salvador,
desceste ao inferno e lá quebraste as portas, porque és todo poderoso.
Ressuscitaste contigo
os mortos, porque és o Criador; destruíste o aguilhão da morte e Adão ficou livre
do sofrimento, ó amigo do homem.
Nós também Te clamamos:
"Senhor, salva-nos".
Ikós:
Tendo entendido as palavras do anjo, as santas mulheres cessaram as suas lamentações, cheias de alegria e de temor diante da ressurreição; e eis que o Cristo se aproximou delas e disse:
"Alegrai-vos! Tende confiança, eu venci o mundo e livrei os cativos”.
“Apressai-vos, pois, para ir dizer aos discípulos que eu vos precederei na Galiléia, para lá pregar".
Nós também clamamos: Senhor, salva-nos!
Evangelho: Lc 24,36-53
Evangelho de Nosso Senhor Jesus † Cristo, segundo o Evangelista São Lucas
Naquele tempo, o mesmo Jesus se apresentou no meio deles, e disse-lhes:
Paz seja convosco. E eles, espantados e atemorizados, pensavam que viam algum espírito.
E ele lhes disse: Por que estais perturbados, e por que sobem tais pensamentos aos
vossos corações? Vede as minhas mãos e os meus pés, que sou eu mesmo; apalpai-me
e vede, pois, um espírito não tem carne nem ossos, como vedes que eu tenho. E, dizendo
isto, mostrou-lhes as mãos e os pés. E, não o crendo eles ainda por causa da alegria,
e estando maravilhados, disse-lhes: Tendes aqui alguma coisa que comer? Então eles
apresentaram-lhe parte de um peixe assado, e um favo de mel; o que ele tomou, e
comeu diante deles. E disse-lhes: São estas as palavras que vos disse estando ainda
convosco: Que convinha que se cumprisse tudo o que de mim estava escrito na lei
de Moisés, e nos profetas e nos Salmos. Então abriu-lhes o entendimento para compreenderem
as Escrituras. E disse-lhes: Assim está escrito, e assim convinha que o Cristo padecesse,
e ao terceiro dia ressuscitasse dentre os mortos, e em seu nome se pregasse o arrependimento
e a remissão dos pecados, em todas as nações, começando por Jerusalém. E destas
coisas sois vós testemunhas. E eis que sobre vós envio a promessa de meu Pai; ficai,
porém, na cidade de Jerusalém, até que do alto sejais revestidos de poder. E levou-os
fora, até Betânia; e, levantando as suas mãos, os abençoou. E aconteceu que, abençoando-os
ele, se apartou deles e foi elevado ao céu. E, adorando-o eles, tornaram com grande
júbilo para Jerusalém. E estavam sempre no templo, louvando e bendizendo a Deus.
Amém.
Exapostilário – 6º:
Ó Salvador, quando ressuscitaste do túmulo Te mostraste aos Teus discípulos como homem comum, pois comeste com eles e os ensinaste o batismo da penitência, logo subiste ao Teu Pai celestial, prometendo enviar-lhes o Consolador; ó divino Senhor encarnado, glória a Ti.
Theotokion – 6º:
Ó Santa Virgem, o Deus de todos nos tomou o
corpo humano do Teu puro sangue, e assim renovou a nossa corrupta natureza, conservando-Te
da mesma forma como era antes do Seu nascimento. Por isso todos nós Te louvamos
com fé e clamamos: “Alegra-Te, ó Senhora do mundo!”
Laudes - Modo plagal 1 - (5º tom):
Tudo que respira louve ao Senhor! Louvai o Senhor do Céu, louvai-o, todos os seus anjos; louvai-o todos os seus exércitos! A ti pertence l louvor o Deus!
1 – Esta glória será para todos os Justos.
Oh Senhor, embora o sepulcro estivesse selado saíste dele como nasceste da Virgem; Teus Anjos incorpóreos não sabiam como assumiste um corpo, assim também os saldados que te vigiavam não se deram conta quando ressuscitaste, porque estas duas coisas são impossíveis para os questionadores; mais estes milagres foram revelados aos que se prosternam com fé ante o mistério. Presenteia-os aos que louvam a alegria e a grande misericórdia.
2 – Louvai a Deus em seu santuário, louvai na magnificência de seu firmamento!
Oh Senhor, Tu liberaste os aprisionados temporais, rompeste as cadeias e ressuscitaste do sepulcro deixando na mirra os lençóis, testemunhas de Tua verdadeira sepultura de três dias e Te adiantaste até a Galiléia. Oh Tu que estiveste em uma cova, grande é Tua misericórdia! Oh Salvador inalcançável, tem piedade de nós.
3 – Louvai por suas proezas, louvai conforme Sua imensa grandeza!
Oh Cristo que sofreste, as mulheres correram até o Teu sepulcro para ver-Te e quando chegaram encontraram um Anjo sentado sobre a pedra removida, quem com temor exclamou dizendo: “Ide, anunciai aos discípulos que Ele ressuscitou dentre os mortos, Ele o Salvador das almas.
4 – Louvai ao som da trombeta, louvai com saltério e a harpa!
Oh Senhor Salvador, entraste onde teus Discípulos ali se encontravam estando as portas cerradas, assim como saíste do sepulcro estando selado, mostrando-lhes as chagas do Teu corpo que aceitaste por Tua infinita paciência. Oh Tu que és da descendência de Davi, que padeceste as dores com paciência livrando o mundo como filho de Deus grande é Tua misericórdia! Oh salvador inalcançável, tem piedade de nós.
5 – Louvai com pandeiro e a dança; louvai com cordas e flautas!
Oh Senhor, Rei dos séculos e criador de tudo, que aceitaste a crucifixão e a sepultura em seu corpo por todos nós para libertar-nos do Hades, Tu és nosso Deus e não conhecemos a outro.
6 – Louvai com címbalos retumbantes; louvai com címbalos de júbilo. Tudo que respira louve ao Senhor!
Oh Senhor Deus, quem pode falar de Teus milagres e publicá-los? Ou quem pode narrar Teus mistérios? Tu que Te fizeste homem por nós por tua própria vontade, mostrando Tua onipotência. Com Tua Cruz abriste o paraíso ao ladrão; com Tua sepultura acabaste com as cadeias do inferno, e com Tua ressureição enriqueceste toda a criação. Oh Piedoso, glória a Ti!
7 – Levanta-Te, Senhor meu e Deus meu, que tua mão se levante e não te esqueças para sempre de Teus pobres.
As Mirróforas foram ao Teu sepulcro de madrugada desejando ungir-Te com a mirra, oh Deus e Verbo imortal. E quando o Anjo lhes anunciou a boa nova voltaram com alegria para anuncia-la aos Apóstolos dizendo-lhes que ressuscitaste, oh Vida de todos dando ao mundo o perdão e a grande misericórdia.
8 – Te confesso, Senhor, como todo meu coração e proclamo todos teus milagres.
Os guardas que vigiavam o sepulcro que continha Deus, disseram aos judeus: “Que insensatos!” Fizeram todo o possível para conter à Aquele que é incontenível, em vão se cansaram tratando de ocultar a ressureição do crucificado, mostrando-a com maior claridade. Oh Sinédrio de más intenções, porque confabularam o que é impossível de se ocultar? O melhor é escutarmos e aceitar com fé o acontecido, porque o Anjo resplandecente com o relâmpago desceu do céu e removeu a pedra, e de medo caímos como mortos. Ele disse às Mirróforas com firme convicção: “Não veem os guardas como mortos, os selos partidos e o Hades vazio? Por quê querem encontrar entre os mortos o vivo, o que acabou com o domínio do Hades e arrancou a espinha da morte? Ide sem demora e anunciai aos Apóstolos a ressureição, e clamem sem temor: Em verdade ressuscitou o Senhor da grande misericórdia!
Eothinon – 5º:
Glória ao Pai †, ao Filho e ao Espírito Santo.
Ó Cristo, és a verdadeira paz divina para os
homens. Concede a Teus discípulos, após a Tua ressurreição, a Tua paz, mostrando-Te
aos atemorizados que pensavam estarem vendo um espírito, as Tuas mãos e o Teu lado;
continuando em dúvida, ao comer com eles, lhes lembraste as Tuas palavras, lhes
abriste a capacidade de entender os livros sagrados e a promessa divina. Abençoando-os,
subiste aos céus. Nós, como eles, Te adoramos, ó Senhor da glória.
Theotokion:
Agora, sempre e pelos séculos dos séculos.
Amém.
Bendita e venerável és Tu, ó Mãe de Deus, em
cujo seio se encarnou Aquele que visitou o inferno, libertando Adão e Eva da maldição,
destruindo a morte e dando a vida a todos nós.
Por isso bendirei o Cristo em qualquer tempo,
e sempre o Seu louvor estará em minha boca (2 vezes).
Apolitikion (Tropário):
Hoje se realizou a salvação do mundo. Louvemos
Aquele que ressuscitou do sepulcro, a essência de nossa vida. Porque pisou a morte
com a morte, dando-nos a vitória e a grande misericórdia.
Divina Liturgia
Anunciação
- Modo 4:
É hoje o começo
da nossa salvação e a manifestação do mistério eterno.
O Filho de Deus
torna-Se Filho da Virgem e Gabriel anuncia a graça.
Por isso, cantamos
com ele à Mãe de Deus:
“Salve, ó cheia
de graça, o Senhor está contigo!”
Apolitikion (Tropário)
da Ressurreição - Modo plagal 1 - (5º tom):
Nós, fiéis, louvemos
e adoremos o Verbo igualado ao Pai e ao Espírito na eternidade, que nasceu da Virgem
para nossa salvação, pois se dignou subir corporalmente à Cruz, suportar a morte
e ressuscitar os mortos com sua gloriosa Ressurreição.
Kondakion – Modo plagal 1 - (5º tom):
Glória ao Pai †,
ao Filho e ao Espírito Santo.
Desceste ao Hades,
ó Salvador meu, rompendo suas portas, Tu que és Todo-poderoso, levantaste contigo
os mortos, ó Criador, destruíste, ó Cristo, o aguilhão da morte. E libertaste também
Adão da maldição, Tu que amas a humanidade. Por isso, clamamos, Senhor, salva-nos!
Theotokion – Modo plagal 1 - (5º tom):
Agora, sempre e
pelos séculos dos séculos. Amém
Alegra-te, ó Mãe
de Deus, porta do Senhor!
Alegra-te, amparo
e proteção para os que te procuram!
Alegra-te, ó noiva,
que em teu ventre geraste teu Criador e Deus!
Roga, sem cessar,
por aqueles que glorificam O que nasceu de ti.
Kondakion da festa:
Ó Admirável e Protetora
dos cristãos e nossa Medianeira do Criador não desprezes as súplicas de nenhum de
nós pecadores, mas apressa-te em auxiliar-nos como Mãe bondosa que és, pois te invocamos
com fé: roga por nós junto de Deus, tu que defendes sempre aqueles que te veneram.
Prokimenon:
Tu, Senhor, nos
guardarás e nos preservarás desta geração e para sempre.
Salva-me, Senhor,
porque o justo desapareceu, porque a verdade se extinguiu entre os filhos dos homens.
Epístola: Rm 12,6-14
Leitura da Epístola do Apostolo São Paulo aos Romanos
Irmãos, todos nós temos diferentes dons, segundo a graça que nos
é dada, se é profecia, seja ela segundo a medida da fé; Se é ministério, seja em
ministrar; se é ensinar, haja dedicação ao ensino; Ou o que exorta, use esse dom
em exortar; o que reparte, faça-o com liberalidade; o que preside, com cuidado;
o que exercita misericórdia, com alegria. O amor seja não fingido. Aborrecei o mal
e apegai-vos ao bem. Amai-vos cordialmente uns aos outros com amor fraternal, preferindo-vos
em honra uns aos outros. Não sejais vagarosos no cuidado; sede fervorosos no espírito,
servindo ao Senhor; Alegrai-vos na esperança, sede pacientes na tribulação, perseverai
na oração; Comunicai com os santos nas suas necessidades, segui a hospitalidade;
Abençoai aos que vos perseguem, abençoai, e não amaldiçoeis.
Aleluia!
Aleluia, aleluia, aleluia!
Eu cantarei eternamente as tuas misericórdias,
Senhor; e anunciarei a tua verdade de geração em geração.
Aleluia, aleluia, aleluia!
Porque disseste: «A misericórdia elevar-se-á
como um edifício eterno», e nos céus a tua verdade será solidamente estabelecida.
Aleluia, aleluia, aleluia!
Evangelho: Mt 9, 1-8
Evangelho de Nosso Senhor Jesus † Cristo, segundo o Evangelista São Mateus:
Naquele tempo, entrando no barco, Jesus passou para o outro lado,
e chegou à sua cidade. E eis que lhe trouxeram um paralítico, deitado numa cama.
E Jesus, vendo a fé deles, disse ao paralítico: Filho, tem bom ânimo, perdoados
te são os teus pecados. E eis que alguns dos escribas diziam entre si: Ele blasfema.
Mas Jesus, conhecendo os seus pensamentos, disse: Por que pensais mal em vossos
corações? Pois, qual é mais fácil? Dizer: Perdoados te são os teus pecados; ou dizer:
Levanta-te e anda? Ora, para que saibais que o Filho do homem tem na terra autoridade
para perdoar pecados (disse então ao paralítico): Levanta-te, toma a tua cama, e
vai para tua casa. E, levantando-se, foi para sua casa. E a multidão, vendo isto,
maravilhou-se, e glorificou a Deus, que dera tal poder aos homens.
Kinonikón:
Caminharemos, Senhor,
na luz da glória de tua face pelos séculos.
Aleluia, aleluia,
aleluia!
Extraído do site ecclesia.com.br
SINAXE
Pe. Paulo A. Tamanini
A história do paralítico não se resume apenas na cura de um homem que, de modo um tanto incomum, foi baixado pelo telhado e posto diante de Jesus, porque havia tanta gente que não existia outro jeito para chegar próximo do Senhor.
Um paralítico é uma pessoa portadora de deficiência grave que impossibilita a mobilidade corporal, fazendo com que dependa inteiramente do outro. E os que auxiliaram o paralítico a chegar perto de Jesus, transportando-o, foram veículos da graça divina, do perdão dos pecados e da cura dos males físicos que há muito tempo afligiam aquele homem.
Há uma quebra no desenvolvimento normal dos acontecimentos: a provável expectativa de uma cena espetacular de cura é surpreendida pela manifestação da Misericórdia Divina para com a fraqueza humana. Antes mesmo que um pedido de perdão partisse do coração daquele que sofria dos males da paralisia, Jesus perdoa seus pecados, conduzindo assim a atenção de todos para a relação que se fazia na época: pecado e doença. Para os Judeus toda enfermidade tinha origem moral e era causada pelo pecado pessoal ou dos pais. (Sl 38 e 41). Se aquela doença era consequência do pecado, logo, seria preciso eliminar o pecado para que a cura pudesse ser operada. Mas quem pode perdoar os pecados senão Deus? Os escribas ficam, portanto, escandalizados com a atitude de Jesus. Este homem blasfema, pensam!
Jesus, após perdoar seus pecados, cura-o também de seus males físicos. E o paralítico levanta-se e sai à vista de todos. É assim desfeita a objeção dos escribas ao fato invisível do perdão dos pecados.
Se naquele tempo a noção de pecado era distorcida, no mundo de hoje padecemos de uma generalizada e progressiva banalização da mesma. Do “tudo é pecado” ao “Nada é pecado”. Privados da experiência do perdão divino que é conforto para as nossas almas e fortalecimento para o corpo, ficamos assim mais vulneráveis aos males físicos.
A Igreja, sinal e sacramento do perdão divino, é lugar de conversão e perdão fraterno. Também é portadora da mensagem do perdão que o Pai misericordioso quer estender a todos os filhos e filhas para tê-los sempre próximos. E todos nós, tornados seus membros pelo batismo, somos chamados a assumir, comunitária e individualmente, esta tarefa: ser mensageiros do sacramento da misericórdia divina, instrumentos do amor misericordioso que o Pai quer fazer chegar a todos.
Como aqueles bons homens que conduziram até o Senhor o paralítico, nosso mundo precisa de cooperadores do bem, face à multidão cada vez maior de atores ou meros espectadores do sofrimento e do mal. Não apenas lamentar a presença do mal, mas assumir atitudes concretas que ajudem a combatê-lo. Em última análise, não cooperar com o mal, não ser coniventes com as múltiplas formas de mal que assolam nosso século, já é cooperar para o bem. Sem, no entanto, esquecer jamais que, por mais que façamos, é Cristo o Único e verdadeiro Libertador de todos os males que nos oprimem.
"Os teus pecados te são perdoados!" Não eram bem essas as palavras que esperavam ouvir do Mestre aqueles letrados que o cercavam. Mal sabiam que, a pior opressão não é a paralisia do corpo, mas aquela que imobiliza, engessa e atrofia o espírito e endurece o coração. E, deste mal, eles é que necessitavam de ser curados.
E Jesus não para por aí: como se uma coisa estivesse de fato associada à outra, comunica ao paralítico, antes, o perdão de seus pecados, e liberta-o em seguida do mal que mantém paralisado o seu corpo: “Levanta-te, toma teu leito e vai para casa!”
Extraído do site ecclesia.com.br
31 de Julho:
Santo Eudokimos, o Justo († 840)
Santo Eudokimos, o Justo, era natural da Capadócia (Ásia
Menor) e viveu no século IX, durante o reinado do imperador Theophilos (829-842).
Era filho de um piedoso casal cristão, Basílio e Evdoquia, e formavam uma ilustre
família conhecida do imperador. A vida de São Eudokimos, o Justo, foi totalmente
orientada ao serviço de Deus e do próximo. Prosperava nos ensinamentos cristãos
e, muito logo os frutos de sua vida foram surgindo. Desde cedo imitava seus pais
na caridade, tudo compartilhando com os mais necessitados, especialmente com os
órfãos, viúvas e com os pobres desamparados. Por sua vida virtuosa o imperador designou
Santo Eudokimos como governador do distrito Kharsian, com especial missão de vigiar
a fronteira da Capadócia. Santo Eudokimos cumpriu com seu dever como um servo temente
a Deus, regendo o povo com justiça e bondade. Aos 33 anos de idade, sua morte prematura
trouxe grande dor àquelas incontáveis almas às quais transmitiu o Evangelho. «Então,
no Reino de seu Pai, os justos resplandecerão como o sol. Aquele que tem ouvidos,
ouça».(Mt 13,43).
Após a morte do filho, Basílio e Evdoquia foram para
Constantinopla e 18 meses depois, sua mãe veio de lá para venerar os restos mortais
do filho, ordenando que fosse removida a pedra e que cavassem o chão. Ao abrir o
túmulo todos puderam ver o rosto brilhante do santo, tal como se ainda estivesse
vivo, completamente intocado pela decomposição e exalando uma agradável fragrância.
Retiraram então o caixão com as relíquias do santo, revestindo-o com novas roupas.
Sua mãe queria levar as relíquias para Constantinopla, mas o povo de Kharsian a
impediu. Passado algum tempo, um monge de nome José, que viveu e trabalhou próximo
do túmulo do santo, trasladou as relíquias de Santo Eudokimos para Constantinopla.
Lá foram colocadas num relicário de prata na Igreja da Santa Mãe de Deus, construída
pelos pais do santo.
Fontes: Menologion
Trad.: pe. André
Extraído do
site ecclesia.com.br
25 de Julho:Dormição de Sant’Anna, Mãe da Santa Mãe de Deus
Sant’Anna, mãe da Santa Mãe de Deus, era descendente
da tribo de Levi. Seu pai era um sacerdote de nome Matzán, e sua mãe Maria. Anna
tinha duas irmãs, uma com o mesmo nome de sua mãe, Maria, e a outra chamada Sovín.
Maria teve uma filha, de nome Salomé; Soví também teve uma filha, Elizabeth, e Ana
concebeu a Santíssima Virgem Maria.
Santa’Anna
foi digna de ter a honra e a felicidade de conceber esta única filha que se tornou
a Mãe do Salvador do mundo. Terminado o período de amamentação de Maria, Anna consagrou
a Deus a sua filha, e passou o resto de sua vida em jejum e orações, praticando
a caridade para com os pobres e desvalidos. Ao final dos seus dias, em paz entregou
a Deus a sua alma, recebendo como herança bondades eternas que o Senhor mesmo assegurou
quando disse que «os justos, ainda em vida, desfrutarão da eternidade».
Tropário (4º tom)
Trouxeste no teu seio aquela que deu à luz a vida,
a puríssima Mãe de Deus, ó Anna, divinamente sábia!
É por isso que, jubilosa, levaste à herança celeste
o tabernáculo glorioso dos que rejubilam.
Por aqueles que te veneram com amor,
ó sempre bem-aventurada,
roga a Cristo Deus pelo perdão dos seus pecados.
a puríssima Mãe de Deus, ó Anna, divinamente sábia!
É por isso que, jubilosa, levaste à herança celeste
o tabernáculo glorioso dos que rejubilam.
Por aqueles que te veneram com amor,
ó sempre bem-aventurada,
roga a Cristo Deus pelo perdão dos seus pecados.
Kondakion (2º tom)
Festejemos hoje a memória dos antepassados de Cristo,
pedindo com fé o seu socorro
para sermos libertados de toda a aflição,
nós que clamamos: protege-nos, ó Deus,
Tu que na tua bondade os glorificaste.
pedindo com fé o seu socorro
para sermos libertados de toda a aflição,
nós que clamamos: protege-nos, ó Deus,
Tu que na tua bondade os glorificaste.
Tradução e publicação
neste site
com permissão
de: www.ortodoxia.org
Trad.: pe. André
Extraído do
site ecclesia.com.br
27 de Julho: São Panteleimon, Grande Mártir e Médico
São Panteleimon (Pantaleão) nasceu em Nicomédia da Bitínia
(atual Turquia). Seu pai era um nobre pagão. Sua mãe, a justa. Evola, educou seu
filho na fé cristã, mas morreu quando Pantaleão era ainda um menino. O santo frequentou
um colégio pagão e depois estudou medicina com um médico famoso. Mais tarde foi
apresentado ao imperador Maximiliano Galerno (286-303), que o reteve como médico
em sua corte. Nessa época, em Nicomédia, estavam escondidos os presbíteros Hermolau,
Ermipo e Ermocrates que foram salvos de serem queimados com outros cristãos no templo
da cidade. O sacerdote Hermolau. Depois de ficar atento ao jovem médico, explicou-lhe
as verdades fundamentais da fé cristã. Pantaleão começou então a visitá-lo com frequência
e recebeu de Deus o dom de curar enfermidades invocando o nome do Senhor Jesus Cristo.
Certa vez, ao avistar na rua uma criança que havia morrido por uma picada de cobra,
Pantaleão começou a suplicar a Deus que lhe devolvesse a vida. O menino reviveu,
e depois deste milagre Pantaleão foi batizado, recebendo o nome de Panteleimon,
que significa «todo-misericordioso».
Certo dia Panteleimon foi levado a um cego que, após
suas orações e Jesus Cristo, este teve sua visão recuperada. O pai de Panteleimon,
testemunhando esse milagre, aderiu à fé em Jesus Cristo e foi batizado. Panteleimon
curava a todos os que recorreriam a ele, com medicamentos ou orações, sem nada cobrar
por isso. Todos estes grandes feitos suscitou a inveja no âmbito do círculo médico,
e Panteleimon foi denunciado como cristão ao imperador Maximiliano que tentou convencer
o Santo a oferecer sacrifícios aos ídolos. Panteleimon, não só se recusou a isso,
como, diante de todos os presentes, curou um doente que se encontrava prostrado.
Irado com o que presenciara, Maximiliano ordenou que, Panteleimon e o enfermo que
fora curado, fossem submetidos à tortura. Não obstante todas as torturas aplicadas,
Panteleimon permaneceu ileso. Em seguida, foram trazidos os presbíteros Hermolau,
Ermipo e Ermocrates que foram mortos por decapitação.
São Panteleimon foi finalmente decapitado e de suas
feridas fluíram leite e sangue. Morreu, portanto, como mártir, no ano 305. A oliveira
na qual São Panteleimon foi amarrado enquanto era submetido a torturas, ficou coberta
de frutos. O imperador ordenou então que fosse cortada e queimada junto com o corpo
do santo. Este permaneceu intacto após ter de ser retirado da fogueira, sendo sepultado
nas imediações. [Consta que cristãos armênios teriam trazido o corpo de São Panteleimon
para o Porto no século XV. Durante muitos anos, foi o padroeiro daquele cidade].
A vida, o martírio e a morte de São Panteleimon foram
escritos por testemunhos. Suas santas relíquias estão espalhadas em pequenos fragmentos
por todo o mundo cristão. No dia da comemoração do Grande Mártir São Panteleimon,
reúnem-se em Nicomédia milhares de cristãos ortodoxos, armênios, católicos romanos
e até mesmo muçulmanos, levando doentes de todos os lugares do mundo em busca de
curas para suas enfermidades. Na Metropólia de Nicomédia são conservados uma grande
quantidade de testemunhos por escrito de gregos, turcos, armênios, italianos, entre
outros, que receberam alguma graça de cura de seus males por intercessão do Grande
Mártir. O nome de São Panteleimon é lembrado e citado nas orações durante os ofícios
pelos doentes e de bênção da água. Os médicos o têm como seu Santo patrono.
Tradução e publicação
neste site
com permissão
de: www.ortodoxia.org
Trad.: pe. André
Extraído do
site ecclesia.com.br
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