PATRIARCADO ECUMÊNICO DE CONSTANTINOPLA
Arquidiocese Ortodoxa
Grega de Buenos Aires e América do Sul
Igreja Anunciação da Mãe de Deus
SGAN - Quadra 910
- Módulo ‘’B’’ - CEP: 70.790-100 - Brasília-DF
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«13º Domingo
de Mateus»
(13º depois de Pentecostes - Modo 4)
Memória do Santo Mártir Antimo, bispo de Nicomédia († 303).
MATINAS
Apolitikion (Tropário) – Modo 4 - (4º tom):
As
discípulas do Senhor aprenderam do Anjo a anunciar jubilosamente a ressurreição
e rejeitaram a sentença dos nossos primeiros pais e conversaram com os
Apóstolos, orgulhosas, dizendo: A morte já é cativa e o Cristo Deus já
ressuscitou, dando ao mundo grande misericórdia.
Glória ao Pai †, ao Filho e ao Espírito Santo,
As
discípulas do Senhor aprenderam do Anjo a anunciar jubilosamente a ressurreição
e rejeitaram a sentença dos nossos primeiros pais e conversaram com os
Apóstolos, orgulhosas, dizendo: A morte já é cativa e o Cristo Deus já
ressuscitou, dando ao mundo grande misericórdia.
Agora,
sempre e pelos séculos dos séculos. Amém.
Theotokion:
O
mistério, oculto desde os séculos e desconhecido pelos anjos; por ti foi
manifesto, oh Mãe de Deus, aos seres terrenos, porque Deus se encarnou em uma
união verdadeira; voluntariamente aceitou a cruz por nós e nela se levantou o
primeiro criado e salvou da morte nossas almas.
Katisma – Modo 4 - (4º tom):
1ª Katisma:
As
Mirróforas vieram a entrada do sepulcro, mas não puderam suportar os
esplendores do anjo, assustadas disseram: É verdade que foi roubado quem abriu
o Paraíso ao ladrão, o que ressuscitou levantando-se quem anunciou sua
Ressurreição antes de sua paixão? Em verdade, Cristo Deus ressuscitou
concedendo a ressurreição e a vida a aqueles que se encontravam do Hades!
Glória
ao Pai †, ao Filho e ao Espírito Santo.
Oh
Salvador, por Tua própria vontade, suportar a Crucifixão, os mortais te puseram
em um sepulcro novo, a Ti que fixaste com a Tua palavra os continentes! Por
isso, a morte foi encarcerada e vencida; e todos os que estavam no Hades, na
hora de Tua vivificadora ressurreição exclamaram: Verdadeiramente Cristo
ressuscitou outorgando a vida e permanecendo por todos os séculos!
Agora,
sempre e pelos séculos dos séculos. Amém.
Theotokion:
José,
teu prometido e custódio ao ver tua inefável concepção sem semente, quedou
surpreendido, oh Mãe de Deus. Em seu interior pensou consigo mesmo na chuva que
cai sobre a erva seca e na sarça que arde sem se consumir. E deu testemunho
diante dos sacerdotes, dizendo: “A Virgem dá à luz e permanece Virgem”.
2ª Katisma:
Oh
Cristo nosso Salvador, porque és Imortal ressuscitaste do sepulcro. Com Tua
Ressurreição ressuscitaste contigo o mundo, e com Teu poder aniquilaste a força
da morte, e anunciaste a todos Tua Ressurreição. Por isso Te glorificamos, oh
único misericordioso e amante da humanidade!
Glória
ao Pai †, ao Filho e ao Espirito Santo.
Gabriel
desceu do alto com vestes brancas. E dirigindo-se à pedra donde se encontrava a
Pedra da Vida, clamou as chorosas mulheres, dizendo: Deixai de chorar e vinde
fortalecidas e gozosas, porque aquele a quem buscais com lágrimas, em verdade
ressuscitou. E proclamou aos Apóstolos: O Senhor ressuscitou!
Agora,
sempre e pelos séculos dos séculos. Amém!
Theotokion:
Oh
Puríssima, todos os coros se assombraram ante o mistério de teu parto, ao ver
como repousou em ti, como menino o que sustenta tudo em suas mãos; Aquele que
existiu antes de todos os séculos tomou princípio no seu tempo; E como aquele
que alimenta com toda sua bondade a todo ser que respira, se alimenta com
leite. Por isso tem louvaram e te louvam, por ser em verdade a Mãe de Deus.
Ypakoí – Modo 4 - (4º tom):
Obediência:
As
Mirróforas se adiantaram aos Apóstolos e anunciaram os acontecimentos da
ressurreição milagrosa, oh Cristo, dizendo que tu ressuscitaste como Deus dando
ao mundo a grande misericórdia.
Anabtmo:
1ª Antífona:
Desde
minha juventude muitos são os sofrimentos que me perseguem; porém Tu, Salvador
meu, protege-me e salva-me, oh quem odiai a Sion, como a palha no fogo sereis
consumidos.
Glória
ao Pai †, ao Filho e ao Espírito Santo, agora, sempre e pelos
séculos dos
séculos. Amém!
Pelo
o Espírito Santo toda alma vive, se purifica, e brilhando eleva-se até a
Trindade Única, mística e pura.
2ª Antífona:
Senhor,
a Ti clamo com fervor desde o fundo de minha alma que me escutem teus divinos
ouvidos.
Os
que depositaram sua esperança em Deus estão sobre todas as penas.
Glória
ao Pai †, ao Filho e ao Espírito Santo, agora, sempre e pelos séculos dos
séculos. Amém.
O
Espírito Santo faz transbordar os rios da graça e seus arroios refrescam toda a
criação com a vida vivificadora.
3ª Antífona:
Oh Verbo, que meu coração se eleve a Ti; que as
atrações do mundo não me inclinem para a vida terena.
Cada um de nós tem muito amor a sua Mãe; e com maior
razão devemos querer o Senhor como mais fervor.
Glória ao Pai †, ao Filho e
ao Espírito Santo, agora, sempre e pelos séculos dos séculos. Amém.
Como o Espírito Santo está a riqueza da sabedoria e a
visão divina, porque por seu meio o Verbo anuncia todos os mandamentos do Pai.
Prokimenon:
Levanta-te, oh Deus, venha em nossa ajuda e
resgata-nos por teu nome. (2 vezes).
Stichos:
Oh Deus, com nossos ouvidos temos escutado.
Levanta-te, oh
Deus, venha em nossa ajuda e resgata-nos por teu nome.
Kondakion – Modo 4 - (4º tom):
Meu Salvador e meu libertador, saiu do sepulcro
desligou e ressuscitou todos os habitantes da terra, Ele o boníssimo, Ele o
nosso Deus.
Ele destruiu as portas do inferno. O Senhor de todas
as coisas ressuscitou ao terceiro dia.
Ikós:
Cristo doador da vida, ressuscitou dos
mortos, depois de três dias, deixou seu túmulo e em sua força, “ Ele quebrou as
portas da morte condenou o
inferno destruindo a morte e libertando Adão e Eva.
Habitantes da terra, celebremo-Lo e
rendemos-lhes graças; clamemos, sem cessar seu louvor.
Três dias sepultado, Ele ressuscitou
porque Ele é o único forte, o único Deus, o único Senhor.
Evangelho: Mc
16, 1-8
Evangelho de Nosso
Senhor Jesus † Cristo, segundo o Evangelista São Marcos.
Naquele
tempo, passado o sábado, Maria Madalena, e Maria, mãe de Tiago, e Salomé,
compraram aromas para irem ungi-lo. E, no primeiro dia da semana, foram ao
sepulcro, de manhã cedo, ao nascer do sol. E diziam umas às outras: Quem nos
revolverá a pedra da porta do sepulcro? E, olhando, viram que já a pedra estava
revolvida; e era ela muito grande. E, entrando no sepulcro, viram um jovem
assentado à direita, vestido de uma roupa comprida, branca; e ficaram
espantadas. Ele, porém, disse-lhes: Não vos assusteis; buscais a Jesus
Nazareno, que foi crucificado; já ressuscitou, não está aqui; eis aqui o lugar
onde o puseram. Mas ide, dizei a seus discípulos, e a Pedro, que ele vai
adiante de vós para a Galileia; ali o vereis, como ele vos disse. E, saindo
elas apressadamente, fugiram do sepulcro, porque estavam possuídas de temor e
assombro; e nada diziam a ninguém porque temiam.
Exapostilário – 2º:
As portadoras de
mirra quando viram a pedra removida e um jovem sentado no túmulo, se alegraram
ao ouvi-lo dizer: “O Cristo ressuscitou; ide, pois, dizer a seus discípulos e a
Pedro para irem ao monte da Galileia, pois, lá, Ele apascentará a todos os seus
amados como prometera”.
Theotokion – 2º:
Um anjo de paz apareceu à Virgem antes de ficar
grávida de Ti, ó Cristo. Também um anjo removeu a pedra do túmulo. O primeiro
anunciou a indescritível alegria em troca da tristeza.
O segundo anunciou aos Teus eleitos e às mulheres a
Tua ressurreição dentre os mortos, louvando-Te, ó doador da vida.
Louvores - Modo 4 - (4º tom):
Tudo que respira louve ao Senhor! Louvai o Senhor do
Céu, louvai-o,
todos os seus
anjos; louvai-o todos os seus exércitos! A ti pertence l louvor o
Deus!
1 – Esta glória
será para todos os Justos.
Oh, Senhor
Todo-poderoso, glorificamos Tua Ressurreição e a Ti que suportaste a crucifixão
e a morte, e que ressuscitaste dentre os mortos.
2 – Louvai a Deus em
seu santuário, louvai na magnificência de seu firmamento!
Oh Cristo, tu que
nos libertaste com Tua crucifixão da primeira maldição, com Tua morte acabaste
com a rebeldia do mal que domina nossa natureza, e com Tua Ressurreição
encheste a todos de alegria. Por isso Te exclamamos: Senhor que ressuscitaste
dentre os mortos, glória a Ti!
3 – Louvai por
suas proezas, louvai conforme Sua imensa grandeza!
Oh Cristo
Salvador, que ressuscitaste dentre os mortos, guia-nos com Tua Cruz até Tua
Verdade, e salva-nos das redes do inimigo, estende Teu braço e levanta a nós os
caídos com pecados, pela intercessão de Teus Santos, oh Senhor, amante da
humanidade.
4 – Louvai ao som
da trombeta, louvai com saltério e a harpa!
Oh Verbo único de
Deus, vieste à Terra sem separar-te do regaço do Pai; por Teu amor a
humanidade, te fizeste homem sem mudança suportando a crucifixão e a morte do
corpo, Tu, que em Tua divina natureza não sente dor; e ressuscitaste dentre os
mortos agraciaste o gênero humano com a imortalidade, porque és o único
Todo-poderoso.
5 – Louvai com
pandeiro e a dança; louvai com cordas e flautas!
Oh Salvador, Tu
nos concedeste a imortalidade quando recebeste a morte em seu corpo e habitaste
o sepulcro para livrar-nos do Hades ressuscitando-nos contigo; sofreste como
homem, porém ressuscitaste como Deus. Por isso exclamamos: Glória à Ti, o
Doador da Vida, Senhor, único Amante da humanidade!
6 – Louvai com
címbalos retumbantes; louvai com címbalos de júbilo. Tudo que respira louve ao
Senhor!
Oh Salvador, quando
foi semeado Tua Cruz, no Gólgota, as pedras se fenderam; e quando foste
colocado no sepulcro, como morto, os guardiões do Hades se aterrorizaram,
porque acabaste com a força da morte; e com Tua ressurreição agraciaste os
mortos com a incorrupção. Oh Senhor, Doador da Vida, glória à Ti.
7 – Levanta-Te,
Senhor meu e Deus meu, que tua mão se levante e não te esqueças para sempre de
Teus pobres.
Oh Cristo, as
mulheres desejaram ver Tua ressurreição, Maria Madalena, porém se adiantou e
encontrou a pedra removida do sepulcro e o Anjo sentado dizendo: “Porque
buscais o vivo entre os mortos?” Ressuscitou como Deus para salvar a toda
criação.
8 – Te confesso,
Senhor, como todo meu coração e proclamo todos teus milagres.
Dizei judeus, onde
está Jesus que acreditastes que estavam vigiando? Onde está o que colocaram no
sepulcro selando a pedra? Dá-nos o morte, oh renegados da vida. Dá-nos o
sepultado ou então crede no ressuscitado. Se calais a ressurreição do Senhor,
aqui estão as pedras que a anunciaram, em especial a pedra removida do
sepulcro. Quão grande és Tu piedade e que grande é o mistério que dispuseste?
Oh Salvador nosso, glória à Ti.
Eothinon – 2º:
Glória ao Pai †, ao Filho e ao Espírito Santo.
As mulheres que estavam com Maria e levaram aromas
ficaram satisfeitas por terem conseguido o seu desejo de ir ao Sepulcro;
ficaram espantadas quando viram a pedra do túmulo rolar; um divino jovem
acalmou a perturbação de suas almas, dizendo: “O Cristo Deus já ressuscitou e
anunciai aos discípulos para irem a Galileia, para vê-Lo ressuscitado, porque
Ele, o Senhor, é o doador da vida”.
Theotokion:
Agora, sempre e pelos séculos dos séculos. Amém.
Bendita e venerável és Tu, ó Mãe de Deus, em cujo seio
se encarnou Aquele que visitou o inferno, libertando Adão e Eva da maldição,
destruindo a morte e dando a vida a todos nós.
Por isso bendirei o Cristo em qualquer tempo, e sempre
o Seu louvor estará em minha boca (2 vezes).
Apolitikion (Tropário):
Ó Senhor, ressuscitado do sepulcro, rompeste os
grilhões do inferno, eliminaste o poder da morte, salvando todos dos laços do
inimigo; e quando apareceste a teus discípulos, os enviaste a evangelizar e,
através deles, deste tua paz ao mundo, tu que és o Único Misericordioso.
Extraído do site ecclesia.com.br
Divina Liturgia
Anunciação - Modo 4:
É hoje o começo da nossa salvação e a manifestação do mistério
eterno.
O Filho de Deus torna-Se Filho da Virgem e Gabriel anuncia
a graça.
Por isso, cantamos com ele à Mãe de Deus:
“Salve, ó cheia de graça, o Senhor está contigo!”
Apolitikion
(Tropário) da Ressurreição - Modo 4 - (4º tom):
As discípulas do Senhor aprenderam do Anjo a anunciar
jubilosamente a ressurreição e rejeitaram a sentença dos nossos primeiros pais
e conversaram com os Apóstolos, orgulhosas, dizendo: A morte já é cativa e o
Cristo Deus já ressuscitou, dando ao mundo grande misericórdia.
Kondakion – Modo 4 - (4º tom):
Glória ao Pai †, ao Filho e ao Espírito Santo.
O Salvador e Redentor meu, sendo Deus, rompeu as
portas do Hades, libertando de suas cadeias os habitantes da terra, e, sendo
Soberano, ressuscitou ao terceiro dia.
Theotokion – Modo 4 - (4º tom):
Agora, sempre e pelos séculos dos séculos. Amém
O mistério eternamente oculto e dos anjos
desconhecido, através de ti, ó Mãe de Deus, encarnando-se, apareceu na terra,
voluntariamente aceitou a Cruz, e com ela ressuscitou o primeiro criado, e
salvou da morte as nossas almas.
Prokimenon:
Tu és bendito Senhor, Deus de nossos pais e teu nome é
louvado e glorificado pelos séculos.
Pois és justo em todas as coisas que nos fizeste tuas
obras são verdadeiras e retos os teus caminhos.
Epístola: 1Cor 16, 13-24
Leitura da
Primeira Epístola do Apóstolo São Paulo aos Coríntios:
Irmãos,
vigiai, estai firmes na fé; portai-vos varonilmente, e fortalecei-vos. Todas as
vossas coisas sejam feitas com amor. Agora vos rogo, irmãos (sabeis que a
família de Estéfanas é as primícias da Acaia, e que se tem dedicado ao
ministério dos santos). Que também vos sujeiteis aos tais, e a todo aquele que
auxilia na obra e trabalha. Folgo, porém, com a vinda de Estéfanas, de
Fortunato e de Acaico; porque estes supriram o que da vossa parte me faltava.
Porque recrearam o meu espírito e o vosso. Reconhecei, pois, aos tais. As
igrejas da Ásia vos saúdam. Saúdam-vos afetuosamente no Senhor Áqüila e
Priscila, com a igreja que está em sua casa. Todos os irmãos vos saúdam.
Saudai-vos uns aos outros com ósculo santo. Saudação da minha própria mão, de
Paulo. Se alguém não ama ao Senhor Jesus Cristo, seja anátema. Maranata! A
graça do Senhor Jesus Cristo seja convosco. O meu amor seja com todos vós em
Cristo Jesus. Amém.
Extraído do site ecclesia.com.br
Aleluia!
Aleluia, aleluia, aleluia!
Cinge a tua espada, com majestade e esplendor, cavalga
vitorioso, pela causa da verdade e da justiça.
Aleluia, aleluia, aleluia!
Amaste a justiça e detestaste a iniquidade, por isso
Deus te ungiu com o óleo da alegria.
Aleluia, aleluia, aleluia!
Aleluia, aleluia, aleluia!
Evangelho: Mt 21, 33-42
Evangelho
de Nosso Senhor Jesus † Cristo, segundo o Evangelista São Mateus:
Naquele
tempo, disse Jesus esta parábola: «Houve um homem, pai de família, que plantou
uma vinha, e circundou-a de um valado, e construiu nela um lugar, e edificou
uma torre, e arrendou-a a uns lavradores, e ausentou-se para longe. E, chegando
o tempo dos frutos, enviou os seus servos aos lavradores, para receber os seus
frutos. E os lavradores, apoderando-se dos servos, feriram um, mataram outro, e
apedrejaram outro. Depois enviou outros servos, em maior número do que os
primeiros; e eles fizeram-lhes o mesmo. E, por último, enviou-lhes seu filho,
dizendo: Terão respeito a meu filho. Mas os lavradores, vendo o filho, disseram
entre si: Este é o herdeiro; vinde, matemo-lo, e apoderemo-nos da sua herança.
E, lançando mão dele, o arrastaram para fora da vinha, e o mataram. Quando,
pois, vier o senhor da vinha, que fará àqueles lavradores? Dizem-lhe eles: Dará
afrontosa morte aos maus, e arrendará a vinha a outros lavradores, que a seu
tempo lhe deem os frutos. Diz-lhes Jesus: Nunca lestes nas Escrituras: A pedra,
que os edificadores rejeitaram, Essa foi posta por cabeça do ângulo; Pelo
Senhor foi feito isto, E é maravilhoso aos nossos olhos?»
Extraído do site ecclesia.com.br
SINAXE
Pe. Paulo Augusto Tamanini
«Parábola dos
Lavradores Maus»
Nesta parábola o SENHOR nos conta sobre a oposição
consciente a Deus por parte dos guias espirituais do povo judeu — os
sacerdotes, escribas e fariseus, personificados como os maus lavradores.
«Houve um homem, pai de família, que plantou uma
vinha, e circundou-a de um valado, e construiu nela um lagar, e edificou uma
torre, e arrendou-a a uns lavradores, e ausentou-se para longe. E, chegando o
tempo dos frutos, enviou os seus servos aos lavradores, para receber os seus
frutos. E os lavradores, apoderando-se dos servos, feriram um, mataram outro, e
apedrejaram outro. Depois enviou outros servos, em maior número do que os
primeiros; e eles fizeram-lhes o mesmo. E, por último, enviou-lhes seu filho,
dizendo: Terão respeito a meu filho. Mas os lavradores, vendo o filho, disseram
entre si: Este é o herdeiro; vinde, matemo-lo, e apoderemo-nos da sua herança.
E, lançando mão dele, o arrastaram para fora da vinha, e o mataram. Quando,
pois, vier o senhor da vinha, que fará àqueles lavradores? Dizem-lhe eles: Dará
afrontosa morte aos maus, e arrendará a vinha a outros lavradores, que a seu
tempo lhe deem os frutos. Diz-lhes Jesus: Nunca lestes nas Escrituras: A pedra,
que os edificadores rejeitaram, Essa foi posta por cabeça do ângulo; Pelo
Senhor foi feito isto, E é maravilhoso aos nossos olhos?».
Nesta parábola, os servos enviados pelo SENHOR da
vinha, representam os profetas do Antigo Testamento, assim como os apóstolos
que continuaram suas tarefas. Realmente, a maioria dos profetas e apóstolos
pereceram por morte imposta pelas mãos dos «maus lavradores». Sob o termo
«frutos» subentende-se a fé a as obras piedosas, que Deus esperava do povo
judeu. A parte profética da parábola — o castigo dado aos maus lavradores e a
concessão da vinha a outros lavradores — foi concretizada 35 anos após a
Ascensão do SENHOR, quando, sob o domínio de Tito, toda a Palestina fora
destruída, e os judeus tiveram que se dispersar pelo mundo. O Reino de Deus
pelas obras dos apóstolos, passou então para outros povos.
Dom Alexander (Mileant)
Trad.: Marina Tschernyschew
A doutrina principal e fundamental da nossa Igreja é a
fé na Santíssima Trindade. Verdadeiro Deus, ao qual se dirige o coração de toda
pessoa, é a Trindade: Pai sem princípio, quem tudo criou por meio do Filho, com
a sinergia do Espírito Santo; o Filho igualmente sem começo, através de quem
nós conhecemos o Pai; e o Espírito Santo que é conjuntamente louvado com o Pai
e o Filho, e que do Pai procede, e no Filho repousa. As três pessoas da
consubstancial e Santíssima Trindade se contém mutuamente uma a outra e são
contidas uma pela outra. Desta verdade dogmática de nossa Igreja provém sua
doutrina moral do amor, com a qual contagia o mundo inteiro.
O Apóstolo São Paulo, na leitura apostólica de hoje
dirigida à Igreja de Corinto, incentiva seus fiéis a que se dediquem às tarefas
que são agradáveis a Deus, enfatizando que o elemento característico deste
comportamento é o amor: «Que tudo seja feito com amor».
O amor, na vida da Igreja, é o que deve estar em
evidência em todas as dimensões dos atos humanos. Por amor devemos proceder; o
amor deve ser a principal causa de nossas ações. Com amor, como a
característica principal de nossos atos, devemos trabalhar, e com amor devemos
projetar o objetivo de nossas ações.
Cada uma de nossas tarefas deve ser um testemunho de
Cristo. Isto é, devemos projetar Jesus Cristo em nossas ações, para que seu
Nome seja glorificado, e para que sejam edificadas as almas humanas por quem
Cristo morreu (Rm 14,15). É por isso que a causa, a identidade e o motivo de nossas
ações, í imprescindível que tenham o amor como principal característica, e se
destaque pelo amor de Cristo, o maior amor que o mundo já conheceu: "
Ninguém tem maior amor do que este, de dar alguém a sua vida pelos seus
amigos." (Jo 15:13).
Nossas ações devem ser movidas pelo amor, aquela
grande e profunda raiz que absorverá os elementos indispensáveis e benéficos
para produzir abundantes, maduros e saborosos frutos. Um exemplo a se imitar é
o amor de Deus, isto é, a causa da criação do mundo e também da sua salvação. É
por isso São João, o Teólogo, escreve: «Porque Deus amou o mundo de tal maneira
que deu o seu Filho unigênito, para que todo aquele que nele crê não pereça,
mas tenha a vida eterna». (Jo 3, 16). Característica e conteúdo de nossas obras
deve ser o amor, tronco firme que suporta o embate dos ventos que o atacam com
fúria. A fonte deste amor é o próprio amor, o próprio Deus: «Deus é amor; e
quem está em amor está em Deus, e Deus nele». (1 Jo 4:16).
A finalidade de nossas obras deve ser o amor, o
cumprimento da lei, a síntese de todos os mandamentos, a decana das virtudes
que deifica os seres humanos. A nossa bússola, a palavra de Cristo: «Isto vos
mando: Que vos
ameis uns aos
outros» (Jo 15:17).
Quando nosso Senhor Jesus Cristo colocou em seus
santos discípulos e apóstolos a marca de seus fiéis seguidores, esta marca foi
o amor: «Nisto todos conhecerão que sois meus discípulos, se vos amardes uns
aos outros». (Jo 13, 35). Todos nós que temos a honra de termos nos tornado
filhos de Deus, trazemos esta marca distintiva.
«Somos nós os guardiões do amor na escura noite da
falta de amor que cobre nosso mundo? Somos nós os anjos do amor, que levam como
brisa refrescante a mensagem de amor em meio aos gritos de dor e aos ruídos
ensurdecedores das ideologias contrárias a Deus? Impregnemos «todas as
articulações, os rins e o coração», com essa virtude divina, para que
confessemos dignamente a «Consubstancial e Indivisível Trindade». Amém.
Fonte e publicação neste site
Trad.: Pe. André
Extraído do site ecclesia.com.br
29 de agosto:
«Decapitação do Venerável Profeta e Glorioso Precursor São João Batista»
A festa do martírio de São João Batista remonta ao
século V, na França; e ao século VI, em Roma. Está ligada à dedicação da igreja
construída em Sebaste, na Samaria, no suposto túmulo do Precursor de Jesus. O
próprio Jesus apresenta-nos João Batista:
Ao partirem eles, começou Jesus a falar a respeito de
João às multidões: «Que fostes ver no deserto? Um caniço agitado pelo vento?
Mas que fostes ver? Um homem vestido de roupas finas? Mas os que vestem roupas
finas vivem nos palácios dos reis. Então, que fostes ver? Um profeta? Eu vos
afirmo que sim, e mais do que um profeta. É dele que está escrito: ” eis que
envio o meu mensageiro à tua frente; ele preparará o teu caminho diante de ti.
Em verdade vos digo que, entre os nascidos de mulher, não surgiu nenhum maior
do que João, o Batista, e, no entanto, o menor no Reino dos céus é maior do que
ele …» (Mt 11, 2-11).
O martírio de João Batista liga-se à denúncia
profética das injustiças cometidas pelos poderosos, inclusive o luxo da corte,
cujo desfecho fatal é a morte do inocente e a opressão dos marginalizados.
31 de agosto:
Deposição do precioso cinto da Ssma. Mãe de Deus em Constantinopla (séc. VI)
Sobre o evento da trasladação do precioso cinto
(faixa) da Santa Mãe de Deus e sempre Virgem Maria, há duas referências a
respeito: pode ter sido realizada pelos reis Arcadius ou Teodósio II, e foi
transferido de Jerusalém para Constantinopla, sendo depositado no interior de
um nicho de ouro. Transcorridos 410 anos, o rei Leão, o sábio, abriu este nicho
buscando a cura para a sua rainha que se encontrava sob a possessão de um
espírito impuro. Encontrou então este precioso cinto da Santa Mãe de Deus
que começou a irradiar uma luz não criada. Havia um selo de ouro no qual estava
indicado o dia e o ano em que fora trasladado para Constantinopla. Depois de se
prostrar com grande devoção, o Patriarca tomou em suas mãos o precioso cinto
e o estendeu sobre o corpo da rainha que, imediatamente se sentiu
libertada. Todos começaram então a glorificar a Nosso Senhor e Salvador Jesus
Cristo, e agradecer à sua mãe que é a protetora fiel de todos os cristãos,
nossa ajuda e intercessora em cada instante de nossas vidas.
01 de setembro: Indicção
do Novo Ano Eclesiástico
A Igreja de Cristo celebra neste dia a Indicção, cuja
terminologia romana significa limite, o que quer dizer o inicio do ano
eclesiástico. Este termo vem da prática de que os imperadores romanos faziam
cobrar, a cada ano, nesta época, um imposto sobre os seus súditos para a
manutenção da armada. A taxa deste imposto anual era fixada a cada (todos os)
15 anos. E por isso que, igualmente, chamamos indiccão os ciclos de 15 anos que
começam sob César Augusto, 3 anos antes do nascimento de Cristo segundo a carne.
De outra parte, o mês de setembro é a época onde
regressam os frutos das colheitas nos celeiros, preparando-se ao novo ciclo
agrícola e dando graças a Deus pela sua benignidade para com a Criação. Faziam
já assim os judeus sob o regime da antiga Lei. O primeiro dia de seu sétimo mês
(inicio de Setembro), eles celebravam a Festa das Trombetas, cessando todo
trabalho a fim de se consagrarem somente a oferenda de sacrifícios de agradável
aroma e em louvor a Deus (Lv. 23, 24-25).
O Cristo, Filho e Verbo de Deus, Criador do tempo e do
espaço, Rei pré-eterno de todos os séculos – que encarnou a fim de conduzir
todas as coisas à unidade e reconciliar todos os homens, tanto judeus como
pagãos em uma única Igreja – quis também unir nele mesmo as coisas submissas às
leis naturais e aquilo que ele havia promulgado pela Lei escrita. E por isso,
que neste dia, onde a natureza se prepara a desenrolar um novo ciclo de suas
estações, nós comemoramos o episodio onde o Senhor Jesus Cristo dirige-se à
Sinagoga e, abrindo o livro de Isaias, lê a passagem onde o Profeta diz em seu
Nome: «O Espírito do Senhor está sobre mim, porque ele me consagrou com a
unção, para anunciar a Boa Notícia aos pobres; enviou-me para proclamar a
libertação aos presos e aos cegos a recuperação da vista; para libertar os
oprimidos, e para proclamar um ano de graça do Senhor.» (Lc. 4,18-19).
Tradução: Igúmeno Lucas
Pequena pesquisa
baseada em textos de «Synaxaire Orthodoxe e Calendrier des Scooters Orthodoxes
en France» - Tradução do Monastério dos Santos Apóstolos Pedro e Paulo
(Herzegovina).
A Igreja de Cristo celebra neste dia a Indicção que,
cuja terminologia romana significa limite, o que quer dizer o inicio do ano
eclesiástico. Este termo vem da prática de que os imperadores romanos faziam
cobrar, a cada ano, nesta época, um imposto sobre os seus súditos para a
manutenção da armada. A taxa deste imposto anual era fixada a cada (todos os)
15 anos. E por isso que, igualmente, chamamos indiccão os ciclos de 15 anos que
começam sob César Augusto, 3 anos antes do nascimento de Cristo segundo a
carne.
De outra parte, o mês de setembro é a época onde
regressam os frutos das colheitas nos celeiros, preparando-se ao novo ciclo
agrícola e dando graças a Deus pela sua benignidade para com a Criação. Faziam
já assim os judeus sob o regime da antiga Lei. O primeiro dia de seu sétimo mês
(inicio de Setembro), eles celebravam a Festa das Trombetas, cessando todo
trabalho a fim de se consagrarem somente a oferenda de sacrifícios de agradável
aroma e em louvor a Deus (Lv. 23, 24-25).
O Cristo, Filho e Verbo de Deus, Criador do tempo e do
espaço, Rei pré-eterno de todos os séculos - que encarnou a fim de conduzir
todas as coisas à unidade e reconciliar todos os homens, tanto judeus como
pagãos em uma única Igreja - quis também unir nele mesmo as coisas submissas às
leis naturais e aquilo que ele havia promulgado pela Lei escrita. E por isso,
que neste dia, onde a natureza se prepara a desenrolar um novo ciclo de suas
estações, nós comemoramos o episodio onde o Senhor Jesus Cristo dirige-se à
Sinagoga e, abrindo o livro de Isaias, lê a passagem onde o Profeta diz em seu
Nome: «O Espírito do Senhor está sobre mim, porque ele me consagrou com a
unção, para anunciar a Boa Notícia aos pobres; enviou-me para proclamar a libertação
aos presos e aos cegos a recuperação da vista; para libertar os oprimidos, e
para proclamar um ano de graça do Senhor.» (Lc. 4,18-19).
Em primeiro de setembro de 312, Constantino I, o
Grande, pôs fim as perseguições aos cristãos aos quais ele concede o direito de
praticar livremente sua fé. Em comemoração deste acontecimento, o Primeiro
Concílio dos Padres da Igreja, reunido em Nicéia em 325, decide tomar esta data
como inicio do ano eclesiástico. Esta data foi assim adotada como marco do
inicio do ano civil em todo o Império Romano. Quaisquer que tenham sido as
modificações, desde então, a Igreja manteve sempre o Primeiro de Setembro
como início do Ano Eclesiástico. O ano eclesiástico começa e termina com uma
grande festa litúrgica dedicada a Virgem: sua Natividade, em 08 [21] de
Setembro,e sua Dormição dia 15 [28] de Agosto, enquanto que as grandes
festas do Senhor, que comemoram os grandes eventos de Sua vida terrena,
compreendendo o Pentecostes, se inserem naturalmente entre os limites da existência
terrestre de sua Mãe, testemunha de todos estes acontecimentos.
O dia do ano eclesiástico não interfere no curso do
ciclo litúrgico anual, que tem início após Pentecostes, a partir do qual a
alternação dos 8 tons - Oktoikos - (livro dos 8 tons) se sucedem até ate a
Grande Quaresma seguinte, período no qual utilizamos o Triódion da Quaresma.
FONTE:
Boletim Interparoquial - Órgão Informativo da Diocese
Ortodoxa do Rio de janeiro e Olinda-Recife, sob a Igreja Ortodoxa Autocéfala da
Polônia.
03 de setembro:
Santo Mártir Antimo, bispo de Nicomédia († 303)
Santo Antimo nasceu em Nicomédia no final do terceiro
século. Distinguia-se, desde pequeno, pelo respeito e o zelo pelas coisas
sagradas, sobretudo pelos ofícios divinos. Tendo crescido, tornou-se um modelo
de prudência e de amor ao próximo. Sua espiritualidade e intelectualidade
fizeram com que os cristãos de Nicomédia nutrissem por ele grande admiração, a
ponto de o convencerem a se tornar sacerdote e, um pouco mais tarde, bispo.
Quando teve início a perseguição aos cristãos
pelo imperador Diocleciano, Santo Antimo foi perseguido e preso. Depois,
levado à presença do imperador Diocleciano, este lhe propôs o culto aos
ídolos se quisesse salvar sua própria vida. Caso contrário, ameaçava o imperador,
muitas torturas o esperavam. E logo foi lhe apresentando os instrumentos que se
valia para tal. Antimo, porém, respondeu ao imperador: «Para que me
mostras estes instrumentos de tormentos, para me atemorizar? Que os temam
aqueles para quem a vida é só prazer, e que vêem a privação como uma grande
perda. Para mim, porém, e para os cristãos, isto não representa nenhuma
dificuldade. Meu corpo é precário, provisório e grotesco; só tem valor se é
santificado por Cristo e quando dá sua vida por Cristo». Depois de ter dito
isto, foi torturado e decapitado.
Tradução e publicação neste site
Trad.: Pe. André
Extraído do site ecclesia.com.br
Folheto Dominical da Igreja Anunciação da Mãe de Deus
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