PATRIARCADO ECUMÊNICO DE
CONSTANTINOPLA
Arquidiocese Ortodoxa Grega de Buenos Aires
e América do Sul
Igreja Anunciação da Mãe
de Deus
SGAN - Qd. 910 - Módulo ‘’B’’
- CEP: 70.790-100 - Brasília-DF
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Brasília, 09 de novembro de 2014
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7º Domingo de Lucas
22º Domingo depois
de Pentecostes
São Nectário de Éguina, Metropolita de Pentápolis
(† 1920)
Matinas
Tropário:
Nós, fiéis, louvemos e adoremos o Verbo igualado
ao Pai e ao Espírito na eternidade, que nasceu da Virgem para nossa salvação,
pois se dignou subir corporalmente à Cruz, suportar a morte e ressuscitar os
mortos com sua gloriosa Ressurreição.
Glória ao Pai +, ao Filho e ao
Espírito Santo,
Nós, fiéis, louvemos e adoremos o Verbo igualado
ao Pai e ao Espírito na eternidade, que nasceu da Virgem para nossa salvação,
pois se dignou subir corporalmente à Cruz, suportar a morte e ressuscitar os
mortos com sua gloriosa Ressurreição.
Agora, sempre e pelos séculos dos
séculos. Amém.
Theotokion:
Alegrai-Te! Porta invencível do Senhor.
Alegrai-Te! Muralha de proteção dos que recorrem
a Ti!
Alegrai-Te, porto sereno que não conheceu as núpcias.
Ó Tu, que deste à luz segundo a carne ao Teu criador e Teu Deus, não cessai de
interceder por aqueles que glorificam e veneram o Senhor que nasceu de Ti.
Katisma:
Louvemos a cruz do Senhor exaltemos, por nossos
cantos, a Santa sepultura, glorifiquemos sua divina ressurreição. Porque Ele é
Deus e fez sair com Ele os mortos, de seus túmulos, despojando a morte de seu
império e o demêonto de seu poder e iluminou todos aqueles que estavam nos
infernos.
Glória ao Pai +, ao Filho e ao Espírito Santo.
Senhor, carregaste o nome de morto. Tu que
destruíste a morte.
Foste depositado no sepulcro, Tu que esvaziaste
os túmulos. Sobre a terra, os soldados guardavam Teu túmulo, abaixo da terra
despertaste os que dormiam desde os séculos. Senhor todo poderoso, Senhor
inconcebível.
Agora, sempre e pelos séculos dos séculos.
Theotokion:
Alegra-te, ó montanha santa que o Senhor
transpôs! Alegra-te sarça ardente que não se consome. Alegra-te único ponto do
mundo em direção a Deus que introduz os mortais na vida eterna! Alegra-te, ó
puríssima, que, sem conhecer homem, deste à luz ao salvador do mundo.
Ypakoí:
Atônitas nas mentes com a visão do
Anjo, e iluminadas nas almas por Tua divina Ressurreição, as portadoras de
aromas proclamaram as boas novas para os Apóstolos: proclamai entre as nações a
Ressurreição do Senhor, Que fez maravilhas convosco, e nos concedeu grande
misericórdia.
Antífona (sl
119):
Ó meu Salvador, como Davi, eu canto
a Ti: “Na minha aflição, livra minha alma da língua falsa”. Verdadeiramente, a
vida dos habitantes do deserto é feliz, porque eles são conduzidos pela Tua
divina paixão.
Glória ao Pai +, ao Filho e ao
Espírito Santo, agora, sempre e pelos séculos dos séculos. Amém.
Pelo Espírito Santo, toda a criação
visível e invisível é preservada, porque Ele é todo poderoso, e,
verdadeiramente uma das três pessoas divinas.
Prokimenon
(salmo 119):
Levanta-Te, Senhor Deus, que Tua
destra se eleve, porque reinarás por todos os séculos. (2 vezes).
Stichos:
Eu confesso ao Senhor, de todo o meu
coração (repete a primeira).
Evangelho Jo 21, 15-25
Evangelho
de Nosso Senhor Jesus + Cristo, segundo o Evangelista São João.
Tendo eles comido, Jesus
perguntou a Simão Pedro: Simão, filho de João, amas-me mais do que estes?
Respondeu ele: Sim, Senhor, tu sabes que te amo. Disse-lhe Jesus: Apascenta os
meus cordeiros. Perguntou-lhe outra vez: Simão, filho de João, amas-me?
Respondeu-lhe: Sim, Senhor, tu sabes que te amo. Disse-lhe Jesus: Apascenta os
meus cordeiros. Perguntou-lhe pela terceira vez: Simão, filho de João,
amas-me? Pedro entristeceu-se porque lhe perguntou pela terceira vez: Amas-me?,
e respondeu-lhe: Senhor, sabes tudo, tu sabes que te amo. Disse-lhe Jesus:
Apascenta as minhas ovelhas. Em verdade, em verdade te digo:
quando eras mais moço, cingias-te e andavas aonde querias. Mas, quando fores
velho, estenderás as tuas mãos, e outro te cingirá e te levará para onde não
queres. Por estas palavras, ele indicava o gênero de morte com que havia
de glorificar a Deus. E depois de assim ter falado, acrescentou:
Segue-me! Voltando-se Pedro, viu que o seguia aquele discípulo que Jesus
amava (aquele que estivera reclinado sobre o seu peito, durante a ceia, e lhe
perguntara: Senhor, quem é que te há de trair?). Vendo-o, Pedro perguntou a
Jesus: Senhor, e este? Que será dele? Respondeu-lhe Jesus:
Que te importa se eu quero que ele fique até que eu venha? Segue-me tu. Correu
por isso o boato entre os irmãos de que aquele discípulo não morreria. Mas
Jesus não lhe disse: Não morrerá, mas: Que te importa se quero que ele fique
assim até que eu venha? Este é o discípulo que dá testemunho de todas essas
coisas, e as escreveu. E sabemos que é digno de fé o seu testemunho. Jesus
fez ainda muitas outras coisas. Se fossem escritas uma por uma, penso que nem o
mundo inteiro poderia conter os livros que se deveriam escrever.
Hoje é a salvação do mundo. Louvemos
Aquele que ressuscitou do túmulo, dando-nos origem a uma nova vida, porque
anulou a morte com a Sua morte e nos concedeu a misericórdia de obter essa grande
vitória.
Divina Liturgia
Anunciação
- Modo 4:
É hoje o começo da nossa salvação e a manifestação
do mistério eterno.
O Filho de Deus torna-Se Filho da Virgem e
Gabriel anuncia a graça.
Por isso, cantamos com ele à Mãe de Deus:
“Salve, ó cheia de graça, o Senhor está contigo!”.
Tropário da Ressurreição
– 5º tom:
Nós, fiéis, louvemos e adoremos o Verbo igualado
ao Pai e ao Espírito na eternidade, que nasceu da Virgem para nossa salvação,
pois se dignou subir corporalmente à Cruz, suportar a morte e ressuscitar os
mortos com sua gloriosa Ressurreição.
Kondakion - 5º tom:
Glória ao Pai +, ao Filho e ao Espírito Santo.
Desceste ao Hades, ó Salvador meu, rompendo suas
portas, Tu que és Todo-poderoso, levantaste contigo os mortos, ó Criador,
destruíste, ó Cristo, o aguilhão da morte. e libertaste também Adão da
maldição, Tu que amas a humanidade. Por isso, clamamos, Senhor, salva-nos!
Theotokion
- 5º tom:
Agora e sempre e pelos séculos dos séculos. Amém
Alegra-te, ó Mãe de
Deus, porta do Senhor!
Alegra-te, amparo e
proteção para os que te procuram!
Alegra-te, ó noiva, que
em teu ventre geraste teu Criador e Deus!
Roga, sem cessar, por
aqueles que glorificam O que nasceu de ti.
Kondakion de São Pedro e São Paulo:
Levaste, Senhor, para descansar e
gozar de teus bens, os dois infalíveis pregadores de fala divina, os príncipes
dos apóstolos; pois preferiste suas provações e morte a qualquer sacrifício,
Tu, o único conhecedor dos segredos dos corações.
Hino
à Mãe de Deus:
Ó Admirável e Protetora dos cristãos e nossa
Medianeira do Criador não desprezes as súplicas de nenhum de nós pecadores, mas
apressa-te em auxiliar-nos como Mãe bondosa que és, pois te invocamos com fé:
roga por nós junto de Deus, tu que defendes sempre aqueles que te veneram.
Prokimenon:
Tu, Senhor, nos
guardarás e nos preservarás desta geração e para sempre. Salva-me, Senhor,
porque o justo desapareceu, porque a verdade se extinguiu entre os filhos dos
homens.
Epístola Gl. 6, 11-18
Leitura
da Epistola do Apóstolo São Paulo aos Gálatas
Irmãos, vede com que grandes letras vos escrevi
por minha mão. Todos os que querem mostrar boa aparência na carne, esses vos
obrigam a circuncidar-vos, somente para não serem perseguidos por causa da cruz
de Cristo. Porque nem ainda esses mesmos que se circuncidam guardam a lei, mas
querem que vos circuncideis, para se gloriarem na vossa carne. Mas longe esteja
de mim gloriar-me, a não ser na cruz de nosso Senhor Jesus Cristo, pela qual o
mundo está crucificado para mim e eu para o mundo. Porque em Cristo Jesus nem a
circuncisão, nem a incircuncisão tem virtude alguma, mas sim o ser uma nova
criatura. E a todos quantos andarem conforme esta regra, paz e misericórdia
sobre eles e sobre o Israel de Deus. Desde agora ninguém me inquiete; porque
trago no meu corpo as marcas do Senhor Jesus. A graça de nosso Senhor Jesus
Cristo seja, irmãos, com o vosso espírito! Amém.
Aleluia!
Aleluia, aleluia, aleluia!
Eu cantarei eternamente as tuas misericórdias,
Senhor; e anunciarei a tua verdade de geração em geração.
Aleluia, aleluia, aleluia!
Porque disseste: «A misericórdia elevar-se-á
como um edifício eterno», e nos céus a tua verdade será solidamente
estabelecida.
Aleluia, aleluia, aleluia!
Evangelho Lc. 8, 41-56
Evangelho
de Nosso Senhor Jesus + Cristo,
segundo o Evangelista São Lucas:
Naquele tempo,veio um homem chamado Jairo, um
dos chefes da sinagoga e, caindo aos pés de Jesus, pediu-lhe que fosse à sua
casa. Sua filha única de doze anos, estava nas últimas. Enquanto Jesus estava a
caminho, a multidão o comprimia. Uma mulher que sofria hemorragias já por doze
anos e gastara tudo o que possuía com médicos, sem que ninguém conseguisse
curá-la, aproximou-se dele, por detrás, e tocou na barra de sua roupa.
Instantaneamente a hemorragia estancou. Jesus, então. perguntou: «Quem tocou em
mim»? Enquanto todos negavam, Pedro disse: «Mestre, são as multidões que te
cercam e te apertam». Jesus, porém, disse: «Alguém me tocou. Eu senti uma força
saindo de mim». Vendo que tinha sido descoberta, a mulher, tremendo, jogou-se
por terra aos pés dele. Diante de todos, explicou a razão por que o tinha
tocado, e como tinha ficado curada instantaneamente. Jesus. então, lhe disse:
«Filha, a tua fé te salvou. Vai em paz»! Enquanto ainda estava falando, chegou
alguém da casa do chefe da sinagoga dizendo: «Tua filha acaba de morrer. Não
incomodes mais o mestre». Ouvindo isto, Jesus lhe disse: «Não tenhas medo.
Somente crê, e ela será curada». Quando chegaram à casa, não deixou ninguém
entrar com ele, a não ser Pedro, João, Tiago e o pai e a mãe da menina. Todos
choravam e lamentavam. Mas Jesus disse: «Não choreis. Ela não está morta. mas
dorme». Zombaram dele, pois sabiam que ela tinha morrido. Então ele pegou a
menina pela mão e exclamou: «Menina. levanta-te»! Ela voltou a respirar e
imediatamente se levantou. Jesus mandou que lhe dessem de comer. Seus pais
ficaram extasiados, mas Jesus lhe ordenou que não contassem a ninguém o que
tinha acontecido.
NOTA:
Este Evangelho do sétimo domingo é, em certos casos, lido antes do Evangelho do
quinto domingo.
Sinaxe
Mateus, Marcos e Lucas narram os milagres que se
sucederam após a expulsão dos demônios na cidade de Gerasa. Aconteceram
enquanto o Senhor retornava à Cafarnaúm, seguido pela multidão. Jesus estava
agora diante do poder da doença e da morte.
As duas beneficiadas são mulheres. Uma sofria de
uma enfermidade incurável que a arruinava e a afastava do convívio da
sociedade, porque sua doença era vista como sinal de impureza e contaminação e,
por isso, uma ameaça à integridade. A outra, uma menina, filha única, que não
resistiu a uma doença grave.
Ao chegar na cidade uma multidão o esperava,
sobretudo os curiosos e cheios de fé. Também estava lá o chefe da Sinagoga,
Jairo, que pedia ao Senhor o restabelecimento da saúde de uma filha que estava
a ponto de morrer. Jesus chamou Pedro, Tiago e João que o acompanhassem para
serem testemunhas daquilo que iria se realizar.
No caminho que conduzia à casa de Jairo, Jesus
curou uma mulher que sofria durante muitos anos por hemorragia. Sofria física e
espiritualmente em consequência do desprezo e preconceito dos outros: ela era
vista como impura, amaldiçoada.
Chegando à casa de Jairo, o Senhor percebeu um
alvoroço pois já choravam a morte da menina. Ao entrar disse a todos: “Para que
este choro? A menina não morreu, mas dorme”. Diz o Evangelista que as pessoas
zombavam d'Ele. Não compreendiam que para Deus, a verdadeira morte é o pecado
que mata a vida divina na alma. Para quem crê, a morte terrena é como um sono
do qual se acorda em Deus.
No Antigo Testamento, a concepção de morte,
apresentada sobretudo em Gênesis, Salmos, Sabedoria, Provérbios, é uma
concepção israelita: a morte constituía um mero fim. A pessoa humana era vista
como um corpo que era animado pela alma que lhe dava vida. Quando uma pessoa
morria, a alma que lhe dava vida desaparecia e a pessoa continuava a existir
naquele corpo inanimado. Por isso Jesus dizia que o nosso Deus não é um Deus
dos mortos mas sim de vivos (Mt 22,32). A morte ideal, acreditavam os judeus,
era aquela que vinha após longa vida, ou seja obedecendo o ciclo natural das
coisas. Quando alguém morria "antes da hora" parecia que se quebrava
a normalidade e o falecido e sua família eram vistos como menos abençoados por
Deus. É forte também o pensamento de que a morte existia como consequência do
pecado dos primeiros pais, sendo preciso passar por ela para chegar até Deus.
Quando uma jovem morria, como a filha de Jairo, acrescentava à família uma
culpa enorme por consequência de uma grave falta cometida por algum de seus
antepassados.
O Senhor disse: “não morreu a menina, apenas
dorme”. Estava morta para os homens que não podiam despertá-la. Para Deus, a
menina dormia porque a sua alma vivia submetida ao poder divino, e a carne
descansava para a ressurreição.
No
Novo Testamento, Paulo em suas cartas, afirma que de fato a morte é consequência
e castigo do pecado, pois ela veio ao mundo por causa de um só homem que pecou
(Rm 5,12). No entanto, continua ele, fomos resgatados da morte por Cristo, uma
vez que em Adão todos morremos e fomos trazidos de volta à vida pelo Redentor
(1Cor 15,22). Um segundo alicerce sobre o qual está baseado a concepção da
morte é constituído pela afirmação de que Jesus superou a morte com sua própria
morte. A morte foi o último inimigo que Cristo teve que superar (1Cor 15,25).
Cristo despojou a morte de seu poder (2Tm 1,10); destruiu pela morte o
dominador da morte, o diabo (Hb 2,14). A lei do Espírito da Vida em Cristo nos
libertou da Lei do Pecado e da Morte (Rm 8,2). Cristo morreu e ressuscitou
tornando-se Senhor dos mortos e dos vivos (Rm 14,9). Ressuscitado dos mortos, a
morte não tem mais domínio sobre Ele.
O cristão experimenta a vitória de Jesus sobre a
morte, pelos sacramentos. O cristão é batizado na morte de Jesus, pois somente
nestas condições é que pode ressuscitar com Jesus para a nova vida. No
sacramento do Batismo ele vive a morte e a ressurreição de Cristo quando
submerge três vezes na pia batismal, renascendo para a vida nova em Cristo,
recebendo assim a veste branca. Participar da morte de Cristo significa
"tornar-se uma só coisa com Ele" (Rm 6,5). A fé em Cristo não priva o
homem da morte física mas lhe dá a certeza de que esta experiência não se
resume ao fim, mas ao começo de uma nova vida.
São João Crisóstomo comenta este Evangelho
dizendo: “As ressurreições feitas por Jesus são certamente fatos excepcionais;
ocultam todavia a realidade maior que se dará no fim dos tempos para todos os
homens, como professamos ao rezarmos o Credo: a ressurreição dos corpos. A filha
de Jairo tempos depois morreu novamente, mas certamente depois experimentou a
Ressurreição verdadeira em Deus”.
Fonte:
Carvajal,
Francisco F. «Falar com Deus». Editora Quadrante. S. Paulo, 1991.
Bíblia do Peregrino. Editora Paulus
Bíblia do Peregrino. Editora Paulus
09 de Novembro:
São Nectário de Éguina, Metropolita de Pentápolis († 1920)
São Nectário: o Santo do
afeto e do perdão
Não deixará, a Santa Igreja
Ortodoxa de Cristo de gerar santos até o final dos tempos. A Igreja se rejubila
pelos santos que se revelam em nossos dias, e hoje, em especial, pelo
dulcíssimo néctar da vida virtuosa, o vaso precioso dos dons do Espírito Santo,
o fiel e inspirado São Nectário, bispo de Pentápolis. Este homem santo nasceu
em 1º de outubro de 1846, em Silibría da Trácia Oriental, recebendo o nome de
Anastásio. Seus pais eram Demóstenes Kefalás e Maria. Sua mãe, Maria, era uma
fiel devota, e quando Anastásio contava com apenas 5 anos de idade já lhe
ensinara o Salmo 50. Quando o menino rezava este salmo, na altura de “ensinarei
aos maus os teus caminhos”, ele repetia muitas vezes este versículo como
previsse o que Deus lhe estava reservando para mais adiante. Por razões
econômicas, concluindo a escola primária e o ciclo básico da escola secundária
de sua cidade natal, com 14 anos de idade, mudou-se para Constantinopla, indo
trabalhar no comércio de um parente seu, remunerado apenas com a comida e a
habitação. Apesar das condições adversas, encontrou refúgio no estado que foi
sua fiel companhia durante toda a sua vida. Os aforismos que julgava úteis para
os clientes do comércio ele os escrevia nas embalagens do fumo que lhes vendia.
Mais tarde, trabalhou como preceptor num estabelecimento de Constantinopla que
pertencia ao Santo Sepulcro, e no qual seu tio exercia o cargo de reitor.
Apreciava muito participar dos ofícios religiosos diários, e já sentia uma
forte inclinação para a vida monástica.
Em 1868, com 20 anos de idade,
deixou Constantinopla indo morar na Ilha de Quíos onde trabalhou como
funcionário público e mestre de escola em Liti até 1873, ano em que ingressou
no monastério Nea Moni. Após um tempo de noviciado que durou três anos, recebeu
a tonsura monástica com o nome de Lázaro. No dia 15 de janeiro de 1877, data de
aniversário de seu batismo, foi ordenado diácono pelo metropolita Gregório, de
Quíos, recebendo o nome de Nectário. Em Quíos, concluiu a escola secundária,
mas, por causa de um terremoto que aconteceu em 1881, viu-se obrigado a
transferir-se para Atenas onde presta seus últimos exames na escola de
Varvaquios como aluno livre e recebe seu diploma secundário.
Ainda em 1881 viaja para
Alexandria, onde é recebido pelo Patriarca Sofrônio, que lhe recomenda estudar
na universidade. Isso foi possível graças à ajuda econômica dos irmãos Joremis.
Em 1822 ganhou uma bolsa da Fundação A. G. Papadakis. Em outubro de 1885
completou sua formação universitária, diplomado com qualificação de «bom».
Em 23 de março de 1886 foi
ordenado presbítero pelo Patriarca Sofrônio de Alexandria. Em 16 de agosto
deste mesmo ano foi promovido ao ofício de Grande Arquimandrita e confessor,
sendo designado como legado patriarcal do Cairo (Egito). Trabalhou
incansavelmente, sem parar e com muita abnegação e, por isso, a Igreja de
Alexandria lhe conferiu o grau máximo do sacerdócio. Em 15 de janeiro de 1889 é
ordenado Metropolita de Pentápolis, na Igreja de São Nicolau, do Cairo
(restaurada mais tarde pelo santo), pelo Patriarca Sofrônio, pelo
ex-metropolita Antônio de Corfú e pelo metropolita Porfírio de Sineo. Como
metropolita, seguiu cumprindo as mesmas funções, agora, porém, sem nenhuma
remuneração por conta da péssima situação econômica do Patriarcado.
Participou ativamente nas
celebrações das bodas de ouro no episcopado do Patriarca, seu benfeitor e
protetor, que mais adiante se tornaria seu perseguidor.
Recebeu com muita humildade o
episcopado e é notável e digno de menção o que dizia ao Senhor em suas orações:
«Senhor, porque me elevaste a um tão alto grau e dignidade? Eu só te pedi para
poder estudar teologia na escola metropolitana. Desde a minha juventude te
pedia para ser um simples trabalhador de tua divina Palavra, e Tu, Senhor,
agora me provas com tantas coisas! Porém, eu me submeto, Senhor, à tua vontade,
e te suplico que cultives em mim a humildade e as demais santas virtudes, da
maneira como me conheces, e faz-me digno de viver todos os dias de minha vida
de acordo com as palavras do bem-aventurado Paulo que dizia: ‘Já não sou eu que
vivo, é Cristo que vive em mim’». E o Senhor ouviu as preces do humilde bispo.
As virtudes deste santo foram divulgadas por todas as partes, e todo comentavam
com admiração sobre aquele tesouro com o qual Deus os havia presenteado.
As maquinações do mal, porém, o
diabo, não tardou em aparecer. Um grupo de clérigos ambiciosos que se
envolveram no entorno do nonagenário patriarca, caluniaram o santo com
acusações de que agitava os fiéis com o intento de usurpar o trono de
Alexandria. Além disso, sugeriram que o justo Nectário teria incorrido em
desregramento moral. Com tudo isso, conseguiram a remoção do santo bispo como
legado patriarcal e só lhe era permitido receber alimentos da mesa comum, junto
aos demais clérigos. Pouco tempo depois foi expulso do Egito com a alegação de
que não havia se adaptado ao clima do Egito. Solicitou, em vão, uma audiência
com o Patriarca. Isso deixou os fiéis muito aflitos, pois estavam sendo privado
da presença do mais «simpático dos bispos e do melhor e mais ativo dos
clérigos».
São Nectário aceitou com
humildade esta injusta e amarga prova, agradecido ao Senhor, e partiu do Egito
para Atenas em 1889, sem nenhum dinheiro e aflito, a procura de emprego para
poder pagar o aluguel da casa que ocupava em Neápolis (Exarquia). Depois de
muitos esforços conseguiu que o designassem como pregador na Ilha de Ebea. Em
julho de 1893 foi transferido para o departamento de Ftiótida-Fokida, onde
trabalhou incansavelmente durante seis meses, causando a todos ótimas
impressões. Em março de 1894 foi designado como reitor da Escola Eclesiástica
Rizarios, em Atenas. Ali ele se dedicou zelosamente ao trabalho para enraizar
no zelo sacerdotal os seminaristas, visando assegurar o futuro ministerial de
todos eles, para a reorganização do programa de estudos e para melhorar a dieta
e os exercícios físicos dos estudantes. Conseguiu que lhe concedessem quatro
bolsas de estudos por ano que destinou aos alunos provenientes da Ásia Menor.
Ele, em pessoa, foi um exemplo vivo para os seminaristas. Deus especial ênfase
à vida litúrgica, convertendo em centro litúrgico a Igreja de São Jorge de
Rizarios, e toda a escola num instituto espiritual, convidando destacadas
personagens da ciência para lá dar conferências. Sua oração era o fertilizante
mais importante para o florescimento da escola. Paralelamente, exercia seu
ministério litúrgico, a pregação, a confissão e a filantropia. Estabeleceu
relações com o cura Planás e participava em vigílias na capela de Santo Eliseu
onde cantavam dois famosos escritores da literatura moderna, Papadiamentis e
Moraitidis.
Em julho de 1898 visitou pela
primeira vez o Monte Athos lá permanecendo durante um mês inteiro visitando os
monastérios mais importantes. Conheceu, em particular, o Ancião Daniel com quem
manteve uma longa amizade. Fez também amizades com Abba Jerônimo Simonopetritis
que mais tarde sucedeu São Savas de Kalimnos na direção espiritual do
monastério de Éguina. No verão seguinte, agosto de 1898, viajou para
Constantinopla e à sua terra natal, Silibría. Teve a oportunidade de venerar a
imagem da Virgem de Silibría e a sepultura de seus pais. Em 1904 tornou
realidade seu desejo de criar uma comunidade monástica feminina que,
inicialmente, era constituída por quatro irmãs. O santo não deixou nunca de
guiá-las espiritualmente e de sustentá-las, moral e economicamente. Em 17 de
fevereiro de 1908 apresentou sua renúncia da direção da escola de Rizarios por
razões de enfermidades. Dali em diante se consagrou à direção das monjas e à
construção do monastério em Éguina, ao estudo da Sagrada Escritura e à ajuda
espiritual e econômica aos pobres habitantes da ilha. As provações, porém, não
haviam terminado. Por diversas razões o reconhecimento canônico do monastério
só aconteceu depois de sua morte. Além disso, foi injustamente acusado de imoralidades
pela mãe de uma jovem que chegou ao monastério para tornar-se monja. Todas
estas provações ele as relevava com absoluta confiança em Deus e, não por
acaso, uma de suas tarefas favoritas era confeccionar pequenas cruzes nas quais
escrevia: «Cruz, parte de minha vida».
A saúde do santo foi sempre
frágil e, no início do ano de 1919, uma infecção na próstata tornou seu estado
ainda pior. A pedido das monjas foi internado no dia 20 de setembro no Hospital
Areteio de Atenas onde permaneceu internado durante cinquenta dias. No domingo,
08 de novembro de 1905, próximo da meia noite, entregou, pleno da paz
celestial, sua ditosa alma nas mãos do Deus vivo a quem amava desde a sua
juventude e a quem glorificou ao longo de toda a sua vida, até a ida de 74
anos. Dos restos mortais do pobre santo exalavam um aroma de celestial
fragrância. Nesse mesmo dia seu corpo foi levado a Éguina, para seu pequeno
monastério onde se deu o ofício fúnebre e foi sepultado em meio a uma grande
afluência de clero e de povo. Sua sepultura foi repetidamente aberta nos anos
seguintes e, depois de mais de 20 anos, seu corpo encontrava-se ainda intacto e
incorrupto, exalando um perfume indescritível de santidade como um receptáculo
do Espírito Santo. Depois, porém, se consumiu inexplicavelmente, por razões que
só Deus as conhece, assim como aconteceu também inexplicavelmente muitas outras
relíquias de santos até então intactas.
No dia 2 de setembro de 1953
aconteceu a exumação das relíquias do santo pelo metropolita Procópio de Hidra,
estando presentes muitos clérigos, monges e monjas, além de uma grande multidão
de fiéis. Um perfume indescritível inundava todo o local. Em 1961 foi realizado
o solene reconhecimento de sua santidade pelo Patriarca Ecumênico de
Constantinopla.
«Grande é o Senhor nosso, e sua
grandeza não tem limite, que glorifica aos que lhe glorificaram», como o
anunciou sem desmentir. Com efeito, São Nectário é o santo do século XX. Doce,
manso, isento de maldade, humilde, e por tudo isso, recebeu e recebe a graça do
Senhor da glória. Que este simpático santo conceda a cada um de nós, em todo
tempo e lugar, sua proteção e socorro paternal e salvífico. Amém.
São Nectários de
Aegina
Tradução por Pedro
Ravazzano
O divino
Nectário de Aegina é um do mais conhecidos Santos Ortodoxos Gregos. Ele nasceu
em primeiro de Outubro de 1846 em Silyvria, na Ásia Menor (agora ocupada pela
Turquia). No Santo Batismo deram-lhe o nome de Anastácio. Os seus pais eram
simples Cristãos piedosos. Eles criaram-no em uma maneira que agrada a Deus e fizeram
com meios muito limitados para continuar sua educação formal. Tendo concluído
escola elementar na sua cidade natal, ele partiu para a grande cidade de
Constantinopla com 14 anos de idade. Lá, ele encontrou o emprego como um
ajudante de loja e foi capaz de viver uma vida parca. Ele ia regularmente
assistir à Divina Liturgia, e lia as Sagradas Escrituras e os Escritos dos
Anciãos da Igreja diariamente . Em 1866, com 20 anos de idade, Anastásio foi à
ilha de Chios, onde tornara-se um professor. Depois de 7 anos, ele estabeleceu
o mosteiro local, aos cuidados do venerável Pacómio. Depois de 3 anos como
noviço, Atanásio foi tonsurado Monge recebendo o nome Lázaro.
Um ano
depois, ele foi ordenado Diácono e recebeu o nome Nectário. O Ancião Pacómio, e
um rico benfeitor local convenceram o jovem monge a concluir os seus estudos
superiores em Atenas. Daí o Diácono Nectários foi à Alexandria, onde conquistou
a simpatia do Patriarca da Alexandria, Sofrônio. O Patriarca insistiu que
Nectário concluísse seus estudos Teológicos, e então em 1885 ele licenciou-se
na Escola de Teologia de Atenas. O Patriarca da Alexandria ordenou o Diácono
Nectário ao Sacerdócio em 1886. O seu grande serviço à Igreja, escritos e
ensinos prolíficas e, energia e zelo levaram o franco Nectário a ser ordenado
como Metropolita de Pentápolis no Egito.
Como
Metropolita ele foi muito admirado e amado pela seu rebanho por causa da sua
virtude e pureza de vida. Mas esta grande admiração pela gente levantou a
inveja de certos altos funcionários, que conspiraram e tiveram sucesso em ter o
Abençoado Metropolita retirado do seu ofício em 1890 - sem uma prova ou
qualquer explicação. Ele voltou à Grécia para se tornar monge e Pregador,
aperfeiçoando a moral do povo. Lá o Abençoado Metropolita continuou a escrever
os seus agora famosos livros.
Em 1904, o
nosso Santo fundou um mosteiro de mulheres em Aegina, o Convento da Santíssima
Trindade. Sob sua orientação o Convento floresceu. Em 1908, Abençoado Nectário,
com 62 anos de idade, saindo da Escola Eclesiástica Rizarios e retirou-se no
Convento em Aegina. Lá, viveu o resto da sua vida como um verdadeiro monge e
asceta. Serviu como confessor e guia espiritual às freiras e até sacerdotes da
longe Atenas e Pirineus. A sua santa e piedosa vida seguiu adiante com uma
direção iluminadora a todos perto dele. Muitos lhe buscariam atrás de curas.
São Nectário foi um grande andarilho durante a vida.
No dia 20 de
Setembro de 1920 uma das freiras levou-o ao hospital local, apesar do seu
protesto. Ele convulsionava na dor de uma doença existente há muito tempo. Foi
admitido, e colocado em uma ala reservada para pobres e renegados. Lá ele ficou
durante dois meses entre a vida e a morte. Às 10:30 da manhã do dia 8 de
Novembro, embora no meio de dores terríveis, na paz e na oração ele abandonou o
seu espírito para Deus com 74 anos de idade.
Logo após
seu repouso, uma enfermeira veio prepará-lo para a transferência para o enterro
em Aegina. Esta retirou o suéter do Santo, inadvertidamente colocou-o na cama
ao lado, na qual um paralítico estava. E Oh! Grande maravilha, o paralítico
imediatamente começou a recuperar a sua força e saiu curado de sua cama,
glorificando a Deus.
Algum tempo
depois do seu repouso, estranhamente uma bela fragrância foi emitida pelo seu
corpo Sagrado, enchendo a sala. Muitos vieram para venerar as suas santas
relíquias antes do seu enterro. Com estupefação, os fiéis observaram um fluído
fragrante que ensopara o seu cabelo e barba. Mesmo depois de 5 meses, quando as
freiras do convento abriram a sepultura do Santo para construir um túmulo de
mármore, eles encontraram o corpo intacto em todos os aspectos e emitindo um
maravilhosa e celeste aroma. De mesmo modo três anos depois, as Relíquias
Sagradas estavam ainda inteiras e exalando o mesmo abençoado cheiro.
A Igreja
Ortodoxa o proclamou Santo no dia 20 de Abril de 1961. A sua Abençoada Memória
é celebrada pela Igreja no dia 9 de Novembro.
Tropário de São Nectário de Éguina (tom
4º)
Fiéis, honremos o filho da
Silíbria e protetor da Igreja,
coluna da Ortodoxia e verdadeiro amigo da virtude.
São Nectário de Eguina, vivendo em tempo recente,
é um servo inspirado de Cristo e dele brota todo o gênero de curas
para aqueles que exclamam com fé:
Glória a Cristo que te glorificou!
Glória aquele que fez de ti taumaturgo!
Glória aquele que por ti concede a todos a cura!
coluna da Ortodoxia e verdadeiro amigo da virtude.
São Nectário de Eguina, vivendo em tempo recente,
é um servo inspirado de Cristo e dele brota todo o gênero de curas
para aqueles que exclamam com fé:
Glória a Cristo que te glorificou!
Glória aquele que fez de ti taumaturgo!
Glória aquele que por ti concede a todos a cura!
Tradução e publicação neste site com
permissão de:
Ortodoxia.org
Trad.: Padre André
Hino «Agni Parthene»
O hino Agni Parthene foi
composto por São Nektários de Egina, bispo ortodoxo, e se conta que, após sua
morte, ninguém sabia mais a melodia. Então, anjos teriam descido do céu
cantando o "Agni Parthene".
Tradução em
português por Fábio Lins
Ó
Virgem Pura e Rainha,
Imaculada,
Theotokos!
Ave,
Esposa Inesposada!
Mãe
Virgem e Rainha,
Manto
Orvalhado cobre-nos!
Ave,
Esposa Inesposada!
Ó
Altíssima, mais que os céus,
ó
Luminosa, mais que o sol!
Ave,
Esposa Inesposada!
Ó
deleite dos santos virginais,
maior
que os celestiais!
Ave,
Esposa Inesposada!
Ó
luz dos céus mais brilhante,
mais
pura e radiante!
Ave,
Esposa Inesposada!
Ó
mais Santa e angelical,
ó
Santíssimo altar celestial!
Ave,
Esposa Inesposada!
Maria
Sempre Virgem,
Senhora
da Criação!
Ave,
Esposa Inesposada!
Ó
Imaculada Esposa Virgem,
ó
Puríssima Nossa Senhora!
Ave,
Esposa Inesposada!
Maria,
Esposa e Rainha,
fonte
da nossa alegria!
Ave,
Esposa Inesposada!
Venerável
Virgem Donzela,
Santíssima
Mãe e Rainha!
Ave,
Esposa Inesposada!
Mais
venerável que os Querubins,
mais
gloriosa que os Sereafins!
Ave,
Esposa Inesposada!
És
mais alta em plena glória,
que
toda a hoste incorpórea!
Ave,
Esposa Inesposada!
Ave
hino dos arcanjos,
Ave
música dos anjos!
Ave,
Esposa Inesposada!
Ave,
canto dos Querubins,
Ave
canto dos Serafins!
Ave,
Esposa Inesposada!
Ave,
paz e alegria, alegrai-vos,
Ave,
porto da salvação!
Ave,
Esposa Inesposada!
Do
Verbo santo, quarto nupcial;
Flor,
fragrância da Incorrupção!
Ave,
Esposa Inesposada!
Ave,
deleite do Paraíso,
Ave,
Vida Imortal!
Ave,
Esposa Inesposada!
Ave,
Árvore da Vida,
e
Fonte da Imortalidade!
Ave,
Esposa Inesposada!
Imploro-te,
ó Rainha,
eu
te suplico!
Ave,
Esposa Inesposada!
Peço-te
ó Rainha da Criação,
imploro
tua benção!
Ave,
Esposa Inesposada!
Ó
Virgem Pura Venerável,
ó
Santíssima Senhora
Ave,
Esposa Inesposada!
Com
fervor eu te suplico,
ó
Templo Sagrado!
Ave,
Esposa Inesposada!
Percebe-me,
ajudai me,
livra-me
do inimigo!
Ave,
Esposa Inesposada!
Intercede
por mim
para
que eu tenha a Vida Eterna!
Ave,
Esposa Inesposada!
Folheto Dominical da Igreja Anunciação da Mãe de Deus
Responsável
Reverendo Ecônomo Padre Emanuel Sofoulis
Editoração
e Diagramação
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Atualização
da Página na internet
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