PATRIARCADO ECUMÊNICO DE
CONSTANTINOPLA
Arquidiocese Ortodoxa Grega
de Buenos Aires e América do Sul
Igreja Anunciação da Mãe
de Deus
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Brasília, 31 de agosto de
2014
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12º Domingo de Mateus
12º Domingo de Mateus
19º Domingo depois da Páscoa
Matinas
Tropário:
Exultem os seres celestes
e alegrem-se os terrestres, pois o Senhor demonstrou o poder de Seu braço, pisou
a morte com a morte, tornando-Se o primogênito dos que morreram, nos livrou do seio
do inferno e deu ao mundo a grande misericórdia.
Glória ao Pai +, ao Filho e ao Espírito Santo,
Exultem os seres celestes
e alegrem-se os terrestres, pois o Senhor demonstrou o poder de Seu braço, pisou
a morte com a morte, tornando-Se o primogênito dos que morreram, nos livrou do seio
do inferno e deu ao mundo a grande misericórdia.
Agora, sempre e pelos séculos dos séculos. Amém.
Theotokion:
Nós Te cantamos, virgem Mãe
de Deus, pois permitiste a salvação de nosso povo. O Senhor, nosso Deus, Teu filho
segundo a carne que recebeu de Ti, sofreu a paixão sobre a cruz e nos libertou da
corrupção, por que ele é amigo do homem.
Katisma:
Cristo ressuscitou
dentre os mortos, como primícias dos que estavam adormecidos. Primogênito de toda
a criação e autor de todos os seres, Nele mesmo renovou nossa natureza arruinada
pela corrupção. Ó morte, Tu já não reinas, porque o Senhor do universo destruiu
teu reino.
Glória ao Pai +,
ao Filho e ao Espírito Santo.
Senhor, em Teu corpo experimentaste a morte e por Tua ressurreição
suprimiste a tristeza, tornaste o homem vencedor da morte e o reergueste da
antiga doença que o massacrava. Protetor de nossa vida, Senhor, glória a Ti.
Agora, sempre e pelos séculos dos
séculos. Amém.
Theotokion:
O Esplendor da
Tua virgindade, ó Mãe de Deus, e o brilho de Tua pureza deslumbraram Gabriel que
exclamou: “Que elogio poderei oferecer que seja digno de Ti, de que nome Te chamarei?
Eu estou na incerteza e no temor, mas, seguindo a ordem recebida, eu clamo: Ave,
cheia de graça!
Evangelho Mt 28, 16-20
Evangelho de Nosso Senhor
Jesus + Cristo,
segundo o Evangelista São Mateus.
Os onze discípulos foram para a Galiléia, para a montanha que
Jesus lhes tinha designado. Quando o viram, adoraram-no; entretanto, alguns hesitavam
ainda. Mas Jesus, aproximando-se, lhes disse: Toda autoridade me foi dada no céu
e na terra. Ide, pois, e ensinai a todas as nações; batizai-as em nome do Pai, do
Filho e do Espírito Santo. Ensinai-as a observar tudo o que vos prescrevi. Eis que
estou convosco todos os dias, até o fim do mundo.
Divina Liturgia
Tropário da Ressurreição
- 3º tom:
Exultem os seres celestes
e alegrem-se os terrestres, pois o Senhor demonstrou o poder de Seu braço, pisou
a morte com a morte, tornando-Se o primogênito dos que morreram, nos livrou do seio
do inferno e deu ao mundo a grande misericórdia.
Kondakion
– 3º tom:
Glória ao Pai +, ao Filho e ao Espírito Santo.
Hoje te levantaste da tumba,
ó Compassivo, e nos conduziste para fora das portas da morte, Hoje Adão dança e
Eva se regozija e com eles os Profetas e os Patriarcas louvam sem cessar o divino poder de tua autoridade.
Theotokion
– 3º tom:
Agora, sempre e pelos séculos
dos séculos. Amém
Tu, que te preocupavas com
a salvação do gênero humano a ti cantamos, Virgem Mãe de Deus! Teu Filho e nosso
Deus, com o puríssimo corpo recebido de ti, padecendo os sofrimentos da cruz livrou-nos da iniquidade, Ele, o amigo dos seres humanos.
Hino
à Mãe de Deus:
Ó Admirável e Protetora dos
cristãos e nossa Medianeira do Criador não desprezes as súplicas de nenhum de nós
pecadores, mas apressa-te em auxiliar-nos como Mãe bondosa que és, pois te invocamos
com fé: roga por nós junto de Deus, tu que defendes sempre aqueles que te veneram.
Prokimenon:
Cantai salmos ao nosso Deus,
cantai; cantai salmos ao nosso Rei, cantai! (Sl 47,7)
Nações, aplaudi todas com
as mãos, clamai a Deus com vozes alegres. (Sl 47,1)
Epístola Hb. 9, 1-7
Leitura
da Epistola de São Paulo aos Hebreus.
A primeira aliança, na verdade, teve regulamentos rituais e seu santuário
terrestre. Consistia numa tenda: a parte anterior encerrava o candelabro e a mesa
com os pães da proposição; chamava-se Santo. Atrás do segundo véu achava-se a parte
chamada Santo dos Santos. Aí estava o altar de ouro para os perfumes, e a Arca da
Aliança coberta de ouro por todos os lados; dentro dela, a urna de ouro contendo
o maná, a vara de Aarão que floresceu e as tábuas da aliança; em cima
da arca, os querubins da glória estendendo a sombra de suas asas sobre o propiciatório.
Mas não é aqui o lugar de falarmos destas coisas pormenorizadamente. Assim sendo,
enquanto na primeira parte do tabernáculo entram continuamente os sacerdotes para
desempenhar as funções, no segundo entra apenas o sumo sacerdote, somente uma vez
ao ano, e ainda levando consigo o sangue para oferecer pelos seus próprios pecados
e pelos do povo.
Aleluia!
Aleluia, aleluia, aleluia!
Junto de Ti, Senhor, me refugio, não seja eu confundido para
sempre, por tua justiça, livra-me.
Aleluia, aleluia, aleluia!
Sê para mim um Deus protetor e uma casa de refúgio que me abrigue.
Aleluia, aleluia, aleluia!
Evangelho Mt. 19: 16-26
Evangelho de Nosso Senhor Jesus + Cristo, segundo o Evangelista São Mateus:
E eis que,
aproximando-se dele um jovem, disse-lhe: Bom Mestre, que bem farei para conseguir
a vida eterna? E ele disse-lhe: Por que me chamas bom? Não há bom senão um só, que
é Deus. Se queres, porém, entrar na vida, guarda os mandamentos. Disse-lhe ele:
Quais? E Jesus disse: Não matarás, não cometerás adultério, não furtarás, não dirás
falso testemunho; Honra teu pai e tua mãe, e amarás o teu próximo como a ti mesmo.
Disse-lhe o jovem: Tudo isso tenho guardado desde a minha mocidade; que me falta
ainda? Disse-lhe Jesus: Se queres ser perfeito, vai, vende tudo o que tens e dá-o
aos pobres, e terás um tesouro no céu; e vem, e segue-me. E o jovem, ouvindo esta
palavra, retirou-se triste, porque possuía muitas propriedades. Disse então Jesus
aos seus discípulos: Em verdade vos digo que é difícil entrar um rico no reino dos
céus. E, outra vez vos digo que é mais fácil passar um camelo pelo fundo de uma
agulha do que entrar um rico no reino de Deus. Os seus discípulos, ouvindo isto,
admiraram-se muito, dizendo: Quem poderá pois salvar-se? E Jesus, olhando para eles,
disse-lhes: Aos homens é isso impossível, mas a Deus tudo é possível.
Sinaxe
"Sobre a Salvação dos Ricos"
Homilia de São Clemente de Alexandria
Formula-se ao Senhor e Mestre
uma pergunta que a ninguém mais conviria senão a ele. Pergunta-se à Vida acerca
da vida, ao Salvador sobre a salvação, ao Mestre sobre a síntese de seus ensinamentos,
à Verdade sobre a verdade, à Imortalidade sobre a imortalidade, à Palavra sobre
a palavra do Pai, ao Perfeito sobre o perfeito descanso, ao Incorrupto sobre a verdadeira
incorrupção. Formula-se ao Senhor uma pergunta sobre aquilo mesmo pelo que ele descera
ao mundo, e que constituía o objeto de seu ensino: a vida eterna. Ora, como Deus,
ele sabia o que ia ser perguntado e qual a resposta que ele próprio, ao interrogar
por sua vez, haveria de receber. Quem, mais do que ele, era profeta dos profetas
e senhor de todo espírito profético? Quando o chamam bom, faz desta palavra a ocasião
para começar o ensinamento, levando o discípulo ao Deus bom, primeiro e único dispensador
da vida eterna, da vida que o Filho comunica, recebida do Pai.
Assim, o maior dentre os
ensinamentos sobre a vida eterna deve ser imediatamente impresso na alma, a saber:
o reconhecimento do Deus eterno, a compreensão de que Deus é o primeiro, o supremo,
o único, o bom. O princípio inabalável e fundamental para a vida, é a ciência de
Deus, do Deus eterno que nos doa o eterno, do Ser do qual tudo recebe o ser e a
permanência no ser. A ignorância de Deus é a morte. O conhecimento de Deus, o relacionamento
com ele, seu amor: eis a única coisa que é vida.
A primeira recomendação que
Jesus faz a quem busca a verdadeira vida é a de conhecer àquele que ninguém conhece,
exceto o Filho e exceto quem recebe a revelação do Filho. (Mt 11, 17) Trata-se,
portanto, de conhecer a grandeza do Salvador e a nova graça, a qual sendo dada pelo
Filho, supera a dada pelo servo, conforme diz o Apóstolo: "a lei nos foi dada
por Moisés, mas a graça e a verdade por obra de Jesus Cristo”. (Jo 1, 17) Realmente,
se a lei de Moisés fosse capaz de proporcionar a vida, teria sido inútil a descida
do Salvador, sua paixão por nossa causa, seu itinerário percorrido do nascimento
ao fim. E inútil teria sido que o jovem rico, após ter observado desde cedo todos
os mandamentos, se viesse a prostrar ante outra instância para solicitar o prêmio
da vida imortal.
Ele não só cumprira a Lei,
mas a cumprira desde a infância... Que há de especial se a velhice não se entrega
ao pecado? O lutador admirável é o que, desde o verão da existência, se mostra amadurecido
como se já vivesse precocemente a idade provecta. Contudo, por grande que fosse
tal lutador, estaria bem consciente de que, se quanto à justiça nada lhe faltava,
quanto à vida tudo lhe faltava. E então pede-a ao único capaz de concedê-la. Quanto
à Lei, estava seguro desde muito tempo; ei-lo, porém súplice ante o Filho de Deus.
De uma fé passa a outra. Como alguém que não se sente seguro na barca da Lei, como
o viajante que navega, ele busca o Salvador.
Jesus não o repreende, por
não ter de fato cumprido toda a Lei, antes o ama e felicita por seguir fielmente
a instrução recebida. Entretanto, no que concerne a vida eterna, declara-o imperfeito,
por não ter realizado o que a perfeição requer. Operário da Lei, sem dúvida, mas
ainda deficiente quanto à vida eterna. Ninguém contesta que a Lei era boa, pois
"o mandamento é santo"(Rm 7, 12), no sentido de uma função de pedagogia
e de instrução prévia (Gl 3, 24), a caminhar para a culminância da lei de Jesus
e para a graça. Mas a plenitude da Lei é Cristo, que justifica todo o que crê. E
Jesus, não sendo escravo, não faz escravos mas filhos, irmãos, coerdeiros seus,
todos os que cumprem a vontade de seu Pai.
"Se queres ser perfeito"
(Mt 19, 21): logo, ainda não o era, pois o perfeito não se aperfeiçoa. E disse divinamente
"se queres", indicando a faculdade de livre arbítrio daquele com quem
falava. Ao homem, enquanto livre, cabia a escolha; a Deus cabe dar, como Senhor
e Juiz que é. Ele dá aos que querem, se esforçam e pedem, a fim de que sua salvação
brote deles mesmos. Deus não força a ninguém, a violência lhe é inimiga. Ele atende
aos que buscam, dá aos que pedem, abre aos que batem à porta (Mt 7, 7).
Assim, se queres, se realmente,
sem te enganares a ti mesmo, queres obter o que te falta, "uma coisa te falta",
a única coisa que permanece, aquilo que é bom e está acima da Lei, o próprio dos
que vivem.
Infelizmente o jovem que
desde a infância observava a Lei, e tão alto proclama sua observância, não foi capaz
de comprar a Única coisa própria do Salvador, para assim chegar à desejada vida
eterna. E retirou-se triste, pesaroso pelo mandamento daquela vida que viera suplicar.
Ora, que o moveu à fuga e
o fez deixar o Mestre, deixar a súplica, a esperança e os esforços já iniciados?
A palavra "vende tudo o que tens!” E que quer dizer ela? Não o que levianamente
pensam alguns. O Senhor não nos manda lançarmos fora os bens e nos afastarmos de
toda riqueza. O que ele deseja é desterrarmos da alma os vãos juízos sobre as riquezas,
a cobiça desenfreada, a avareza, as solicitudes, os espinhos do século, que sufocam
a semente da verdadeira vida.
Não é grande façanha, digna
de emulação, carecer dos bens mas não ter a tendência para a vida eterna. Se o caso
fosse este, os que nada possuem, os destituídos de todo auxílio, que diariamente
passam mendigando pelos caminhos, sem conhecimento de Deus e de sua justiça, seriam,
pelo simples fato da extrema indigência, os mais felizes e amados por Deus, os únicos
que alcançariam a vida eterna. Aliás, nem é novidade o renunciar às riquezas em
prol dos necessitados e pobres, pois também isto foi feito por muitos antes da vinda
do Salvador: por uns, com o fim de se dedicarem às letras e por amor da sabedoria
morta; por outros, com o fim de obtenção da fama e da vã glória: Anaxágoras, Demócrito,
Crates...
Portanto, que diz o Senhor
como coisa nova, própria de Deus, como única coisa que vivifica e difere do que
não salvou antes os homens? Que nos indica e ensina o novo homem, o Filho de Deus?
Não nos manda o que simplesmente dá na vista e outros já fizeram, mas algo maior,
mais divino e mais perfeito, aí significado, a saber: desnudarmos a alma das paixões,
arrancarmos e projetarmos longe o que é alheio ao espírito. Eis o ensinamento próprio
do crente, eis a doutrina digna do Salvador! Assim, os que antes do Senhor depreciaram
os bens exteriores, sem dúvida abandonaram e perderam suas riquezas, mas as paixões
de suas almas, penso eu que ainda as aumentaram. Porque, imaginando terem feito
algo de sobre-humano, vieram a cair na soberba, na petulância, na vã glória e no
menosprezo dos demais.
Como então haveria o Salvador
de recomendar aos que irão viver para sempre algo nocivo à vida, que ele santamente
promete? Pode acontecer que alguém, embora renunciando ao peso dos bens e riquezas,
mantenha o desejo de tudo isso na alma. Desprendeu-se dos bens, mas ao sentir falta
deles e ao desejá-los de novo, está duplamente atormentado: por tê-los deixado e
por desejá-los. Porque na verdade é impossível carecer do necessário e não estar
preocupado para obtê-lo; mas com isto o espírito se desvia das coisas mais importantes.
Quão mais proveitoso é o
contrário! Possuir, de um lado, o suficiente, não ter que se angustiar para procurá-lo,
e de outro lado poder ajudar aos que precisam. Se ninguém tivesse nada, como haveria
comunhão de bens entre os homens? Não é claro que essa doutrina do abandono de tudo
iria contrariar outros ensinamentos do Senhor? "Fazei amigos com as riquezas
da iniquidade, a fim de que, quando precisardes, vos recebam nos eternos tabernáculos".
(Lc, 16, 9) " Tende tesouros nos céus, onde as traças e a ferrugem não os consomem
nem os ladrões podem roubar". (Mt 6, 19) Como dar de comer ao que tem fome,
de beber ao que tem sede, vestir o nu, acolher o desamparado coisas todas que devem
ser feitas sob a ameaça do fogo eterno e das trevas exteriores - se não se tem com
que fazê-lo?
Ademais, o próprio Senhor,
hospedando-se na casa de Zaqueu e Mateus, que eram ricos e publicanos, não lhes
ordena desfazerem-se das riquezas, mas - impondo um justo juízo e rechaçando a injustiça
- termina por dizer: "hoje veio a salvação a esta casa, porque também este
homem é filho de Abraão”. (Lc 19, 9) Elogiava assim o uso das riquezas, enquanto
mandava que servissem à comunicação - a dar de beber ao que tem sede, de comer ao
faminto, à acolhida do peregrino, à vestição do nu. Se não é possível obviar a tais
necessidades sem haveres, e se o Senhor ordena o despojamento dos haveres, está
então mandando que se dê e não se dê, se dê de comer e não se dê de comer, etc.,
o que seria absurdo pensar.
Portanto, não há que abandonar
os bens capazes de ser úteis a nosso próximo. Aliás, as posses se chamam "bens"
porque com elas se pode fazer o bem, e foram previstas por Deus em função da utilidade
dos homens. São coisas que aí estão, destinadas, como matéria ou instrumento, ao
bom uso nas mãos de quem sabe o que é um instrumento. Se se usa o instrumento com
arte, ele vale; do contrário, não presta, embora sem culpa disto.
Instrumento assim é a riqueza.
Se usada corretamente, presta serviço à justiça. Se usada incorretamente, serve
à injustiça. Por natureza está destinada a servir, não a mandar. Não há que acusá-la
do que não lhe cabe, isto é, do não ser nem boa nem má. A riqueza não tem culpa.
Toda a responsabilidade cabe ao que pode usá-la bem ou mal, conforme a escolha que
estabelece, isto é, segundo a mente e o juízo do homem, ser livre e capaz de manejar
por próprio arbítrio o que recebe em mãos. O que importa destruir não são as riquezas,
mas as paixões da alma que impedem o bom uso das mesmas. Tornado bom e nobre, o
homem pode empregá-las bem e generosamente. Assim, a renúncia a tudo que possuímos,
a venda de todas as posses, há de ser isto entendido no sentido das paixões da alma.
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Folheto Dominical da Igreja Anunciação da Mãe de Deus
Responsável
Reverendo Ecônomo Padre Emanuel
Sofoulis
Editoração
e Diagramação
Antonio José
Apoio
- Rodrigo
Marques – Membro do Coro da nossa Igreja
- Folheto
da Comunidade Ortodoxa de São Pedro e São Paulo
Pavuna – Rio
de Janeiro – RJ – Brasil
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