PATRIARCADO ECUMÊNICO DE CONSTANTINOPLA
Arquidiocese Ortodoxa
Grega de Buenos Aires e América do Sul
Igreja Anunciação da Mãe de Deus
SGAN - Quadra 910
- Módulo ‘’B’’ - CEP: 70.790-100 - Brasília-DF
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Brasília, 28 de
agosto de 2016.
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«10º Domingo de Mateus»
(10º depois de Pentecostes – Modo 1)
Memória de São Moisés, o Etíope,
anacoreta (séc. IV).
MATINAS
Apolitikion (Tropário)
– Modo 1 - (1º tom):
Embora a pedra fora selada pelos Judeus, e
os soldados guardassem Teu puríssimo corpo, ressurgiste no terceiro dia, ó Salvador,
dando a vida ao mundo. Por isso, as potestades celestes a Ti, fator da vida, clamaram
glória à Tua ressurreição, ó Cristo, glória ao Teu reino, glória à Tua providência,
Tu que És o único filantropo.
Glória ao Pai †, ao Filho e ao Espírito Santo,
Embora a pedra fora selada pelos Judeus, e
os soldados guardassem Teu puríssimo corpo, ressurgiste no terceiro dia, ó Salvador,
dando a vida ao mundo. Por isso, as potestades celestes a Ti, fator da vida, clamaram
glória à Tua ressurreição, ó Cristo, glória ao Teu reino, glória à Tua providência,
Tu que És o único filantropo.
Agora, sempre e pelos séculos dos séculos.
Amém.
Theotokion:
Gabriel te trouxe a notícia da salvação. Ó
Virgem, e, em nome do Senhor de todas as coisas a saudou, ao escutar sua voz, o
Senhor de todos se encarnou em Ti, Ó Santa Nave, com proclamou o Justo Davi; e apareceste
mais ampla que os céus carregando o teu Criador. Glória ao que habitou em ti! Glória
ao que veio nascer por meio de ti! Glória aquele que nos libertou ao nascer de ti!
Katisma – Modo 1 -
(1º tom):
1ª Katisma:
Oh Salvador, os saldados que guardavam Teu
Sepulcro, quedaram como mortos, pelo resplendor do Anjo que anunciou às mulheres
Tua Ressurreição. Te glorificamos a Ti, que acabaste com a corrupção;
prosternamo-nos ante a Ti, oh Ressuscitado do sepulcro, oh único Deus nosso.
Glória ao Pai †, ao Filho e ao Espírito Santo.
Oh piedoso, foste cravado sobre a Cruz por
Tua vontade e foste colocado no Sepulcro como morto, oh Doador da Vida, Tu que destruíste
a morte com Tua morte. Oh Poderoso ante Ti abalaram-se os guardiões do Hades, quando
Ressuscitaste os mortos com Tua Ressurreição, Oh Único Amante da humanidade.
Agora, sempre e pelos séculos dos séculos.
Amém.
Theotokion:
Todos nós te conhecemos como Mãe de Deus, e
que depois de Teu parto permaneceste verdadeiramente Virgem. Nós refugiamos com
amor em Tua Bondade, porque a Temos, nós os pecadores, com amor em Tua Bondade,
porque a temos, nós pecadores, como intercessora e salvadora, nas tentações, oh
Imaculada.
2ª Katisma:
As mulheres que vieram muito cedo ao Teu Sepulcro,
ao verem a imagem angelical tremeram; ao surgir a Vida do Sepulcro, quebraram assombrados;
por isso se dirigiram aos Teus Discípulos para anunciar-lhes Tua Ressurreição, dizendo:
Cristo submeteu o Hades, porque és o Único Onipotente; e junto com Ele, Ressuscitou
a todos os mortos; e com a força de sua Santa Cruz dissolveu o temor do juízo.
Glória ao Pai †, ao Filho e ao Espirito Santo.
Oh Vida de todos, foste cravado na Cruz, e
contado entre os mortos, oh Senhor Imortal; ressuscitaste ao terceiro dia, oh Salvador,
e liberaste a Adão da corrupção. Por isso os coros angelicais exclamaram, oh Doador
da Vida: Glória à Tua Paixão, oh Cristo! Glória a Tua Ressureição! Glória a Tua
Condescendência, oh Único Amante da humanidade!
Agora, sempre e pelos séculos dos séculos.
Amém!
Theotokion:
Oh Maria, Venerável Morada do Senhor, levanta-nos
a nós os caídos no fundo da desesperação, da tristeza e do pecado, porque que deste
como salvação dos pecadores, apoio e poderosa intercessora que salvas teus servos.
Ypakoí – Modo 1 - (1º
tom):
Obediência:
O arrependimento do ladrão obteve o Paraíso
e as lágrimas das Mirróforas anunciaram com alegria que Tu ressuscitaste, oh Cristo
Deus dando ao mundo a grande misericórdia.
Anabtmo:
1ª Antífona:
Oh Senhor, a Ti clamo em meus sofrimentos,
escuta em minha dor.
O desejo divino toca sempre aos habitantes
do deserto, por seu distanciamento do mundo mal.
Glória ao Pai †, ao Filho e ao Espírito Santo, agora, sempre
e pelos séculos dos séculos. Amém.
A glória e a honra
são dignas do Espírito Santo com do Pai e do Filho, por isso louvamos a Trindade,
dona do único poder.
2ª Antífona:
Deus meu, quando
me elevas à montanha de Tua leis, ilumina-me e faz-me brilhar com as virtudes para
louvar-te.
Oh Verbo, sustenta-me com Tua destra, conserva-me
e protege-me, para que não me queime no fogo do pecado.
Glória ao Pai †, ao Filho e ao Espírito Santo, agora, sempre e pelos séculos dos séculos.
Amém.
Toda a criação se renova com o Espírito Santo
e volta ao seu primeiro estágio, porque Ele é igual ao Pai e ao Filho em poder.
3ª Antífona:
Minha alma se alegrou com os que me disseram
vamos à “casa de Deus”, e meu coração se encheu de alegria.
Grande temor há na casa de Davi, donde estão
colocados os tronos para julgar a todas as tribos e as línguas de terra.
Glória ao Pai †, ao Filho e ao Espírito Santo, agora, sempre
e pelos séculos dos séculos. Amém.
O oferecimento da glória, o poder, a honra
e a adoração são devidos ao Espírito Santo, igual ao Pai e ao Filho, porque a Trindade
é única em sua natureza e não suas Pessoas.
Prokimenon
Agora
eu me levanto, diz o Senhor, realizo a salvação e a proclamo. (2 vezes).
Stichos:
A Palavra de Deus é palavra pura.
Agora eu me levanto, diz o Senhor, realizo
a salvação e a proclamo.
Kondakion
– Modo 1 - (1º tom):
Na Tua glória, ressuscitaste do túmulo, porque
és Deus; o mundo ressuscita contigo e os homens Te celebram como Deus; a morte desaparece,
Senhor; Adão, livre dos entraves, se rejubila; Eva, na sua alegria clama: "Ó
Cristo, dá a Tua ressurreição aos homens".
Ikós:
Cantemos o ressuscitado do terceiro dia o Deus
Todo-Poderoso, aquele que destrói as portas do inferno e eleva o túmulo os santos,
seus fiéis! Benevolentemente,
Ele apareceu as santas mulheres, dizendo: "Alegrai-vos",
e revelou a alegria aos apóstolos, Ele é o único doador da vida.
As mulheres clamavam, anunciando aos discípulos
a boa nova, os sinais da vitória. O inferno geme, a morte se lamenta e o universo
se rejubila. Ó Cristo, toda criação se alegra, pois, Tu deste a todos a ressurreição.
Evangelho: Jo 21,1-14
Evangelho
de Nosso Senhor Jesus † Cristo, segundo o Evangelista São João:
Naquele tempo, manifestou-se Jesus outra vez aos discípulos junto
do mar de Tiberíades; e manifestou-se assim: Estavam juntos Simão Pedro, e Tomé,
chamado Dídimo, e Natanael, que era de Caná da Galiléia, os filhos de Zebedeu, e
outros dois dos seus discípulos. Disse-lhes Simão Pedro: Vou pescar. Dizem-lhe eles:
Também nós vamos contigo. Foram, e subiram logo para o barco, e naquela noite nada
apanharam. E, sendo já manhã, Jesus se apresentou na praia, mas os discípulos não
conheceram que era Jesus. Disse-lhes, pois, Jesus: Filhos, tendes alguma coisa de
comer? Responderam-lhe: Não. E ele lhes disse: Lançai a rede para o lado direito
do barco, e achareis. Lançaram-na, pois, e já não a podiam tirar, pela multidão
dos peixes. Então aquele discípulo, a quem Jesus amava, disse a Pedro: É o Senhor.
E, quando Simão Pedro ouviu que era o Senhor, cingiu-se com a túnica (porque estava
nu) e lançou-se ao mar. E os outros discípulos foram com o barco (porque não estavam
distantes da terra senão quase duzentos côvados), levando a rede cheia de peixes.
Logo que desceram para terra, viram ali brasas, e um peixe posto em cima, e pão.
Disse-lhes Jesus: Trazei dos peixes que agora apanhastes. Simão Pedro subiu e puxou
a rede para terra, cheia de cento e cinquenta e três grandes peixes e, sendo tantos,
não se rompeu a rede. Disse-lhes Jesus: Vinde, comei. E nenhum dos discípulos ousava
perguntar-lhe: Quem és tu? Sabendo que era o Senhor. Chegou, pois, Jesus, e tomou
o pão, e deu-lhes e, semelhantemente o peixe. E já era a terceira vez que Jesus
se manifestava aos seus discípulos, depois de ter ressuscitado dentre os mortos.
Exapostilário – 10º:
Brilhemos na virtude e veremos os homens de
pé vestidos de luz resplandecente dentro do sepulcro mudou a dor da vida, os mesmos
que apareceram para as Mirróforas que temerosas inclinaram seus rostos até a terra
e entenderemos a ressurreição do Senhor do Céu. Corramos com Pedro até o sepulcro,
maravilhemo-nos com o acontecimento e esperemos ver a Cristo nossa vida.
Theotokion – 10º:
Senhor, quando exclamaste: “Alegrai-vos, compensaste
a tristeza de nossos primeiros pais e com Tua ressurreição introduziste a alegria
ao mundo. Tu, agora, oh Doador da Vida, envia-nos, pela intercessão de Tua Mãe,
a luz que ilumina nossos corações, a Luz da piedade, para que exclamemos: Oh amante
de humanidade, Deus encarnado, glória a Tua ressurreição!
Laudes - Modo 1 - (1º
tom):
Tudo que respira louve ao Senhor! Louvai o
Senhor do Céu, louvai-o, todos os seus anjos; louvai-o todos os seus exércitos!
A ti pertence l louvor o Deus!
1
– Esta glória será para todos os Justos.
Oh
Cristo, louvamos Tua paixão salvadora e glorificamos Tua ressurreição.
2
– Louvai a Deus em seu santuário, louvai na magnificência de seu firmamento!
Tu
que suportaste a crucificação, aniquilaste a morte, e ressuscitaste dentre nos mortos,
salva nossa vida, oh Senhor, porque és o único Todo poderoso.
3
– Louvai por suas proezas, louvai conforme Sua imensa grandeza!
Oh
Cristo, Tu que esvaziaste o Hades, ressuscitaste o homem com Tua ressurreição, faz-nos
dignos de louvar-Te e glorificar-Te com um coração limpo.
4
– Louvai ao som da trombeta, louvai com saltério e a harpa!
Oh
Cristo, te louvamos glorificando Tua humildade digna de Deus; a Ti, que nasceste
da Virgem e não te separaste do regaço do Pai, que
5
– Louvai com pandeiro e a dança; louvai com cordas e flautas!
Quando
foste cravado sobre a Cruz, morreu a força do inimigo e, por temor a Ti a criação
temeu e com Teu poder quedou vazio o Hades, levantaste os mortos dos sepulcros abriste
o paraíso ao ladrão. Oh Cristo nosso Deus, glória a Ti!
6
– Louvai com címbalos retumbantes; louvai com címbalos de júbilo. Tudo que respira
louve ao Senhor!
As
veneráveis mulheres correram com cuidado e lágrimas até Teu sepulcro; e quando o
encontraram aberto, conheceram pelo anjo o novo milagre e correram a dizer aos Apóstolos:
“O Senhor ressuscitou dando ao mundo a grande misericórdia”.
7
– Levanta-Te, Senhor meu e Deus meu, que tua mão se levante e não te esqueças para
sempre de Teus pobres.
Oh
Cristo Deus, nos prosternamos ante as feridas de Tua divina paixão e a grande celebração
que nos últimos tempos culminou em Sion com a Tua Divina manifestação, porque, oh
sol de justiça, iluminaste aos que estavam na obscuridade guiando-os até a Luz que
não conhece ocaso. Oh Senhor, glória à Ti.
8
– Te confesso, Senhor, como todo meu coração e proclamo todos teus milagres.
Oh raça Judia que ama os soberbos, entende
e tem cuidado. Donde estão os que entraram com Pilatos? Que digam seus guardas:
Onde estão os selos do sepulcro? Onde foi Ele sepultado? Donde se vendeu quem não
se vende? Como foi roubado o Tesouro? Porquê negam a ressurreição do Crucificado,
blasfemando, oh judeus transgressores da Lei? Ele ressuscitou livre dentre os mortos
e deu ao mundo a grande misericórdia.
Eothinon – 10º:
Glória ao Pai †, ao Filho e ao Espírito Santo.
Após a descida ao inferno e tua ressurreição
dentre os mortos, os teus discípulos entristeceram, sentindo a Tua separação, ó
Cristo, e voltaram ás suas atividades trabalhando nos barcos e com redes, mas sem
nada pescarem. Quando lhes apareceste, ó Salvador, como És o Senhor de tudo, mandaste
jogar a rede no lado direito. Isto feito, pescaram muitos peixes e ao saltarem em
terra, encontraram um estranho jantar já preparando, e comeram. Concede a nós ó
Senhor, o mesmo prazer de sentir a Tua
presença, ó amigos dos homens.
Theotokion:
Agora, sempre e pelos séculos dos séculos.
Amém.
Bendita e venerável és Tu, ó Mãe de Deus, em
cujo seio se encarnou Aquele que visitou o inferno, libertando Adão e Eva da maldição,
destruindo a morte e dando a vida a todos nós.
Por
isso bendirei o Cristo em qualquer tempo, e sempre o Seu louvor estará em minha
boca (2 vezes).
Apolitikion (Tropário):
Hoje
é a salvação do mundo. Louvemos Aquele que ressuscitou do túmulo, dando-nos origem
a uma nova vida, porque anulou a morte com a Sua morte e nos concedeu a misericórdia
de obter essa grande vitória.
Extraído do site ecclesia.com.br
Divina Liturgia
Anunciação
- Modo 4:
É hoje o começo
da nossa salvação e a manifestação do mistério eterno.
O Filho de Deus
torna-Se Filho da Virgem e Gabriel anuncia a graça.
Por isso, cantamos
com ele à Mãe de Deus:
“Salve, ó cheia
de graça, o Senhor está contigo!”
Apolitikion (Tropário da Ressurreição – Modo 1- (1º tom):
Embora a pedra fora selada pelos Judeus, e
os soldados guardassem Teu puríssimo corpo, ressurgiste no terceiro dia, ó Salvador,
dando a vida ao mundo. Por isso, as potestades celestes a Ti, fator da vida, clamaram
glória à Tua ressurreição, ó Cristo, glória ao Teu reino, glória à Tua providência,
Tu que És o único filantropo.
Kondakion
– Modo 1 - (1º tom):
Glória ao Pai †, ao Filho e ao Espírito Santo.
Tu, sendo Deus, te levantaste do túmulo, e
devolveste a vida ao mundo; a natureza humana, por isso te louva: a morte foi vencida,
Adão se regozija, ó Mestre, e Eva, liberta agora das cadeias da morte, com alegria
exclama: Tu, Cristo, és o que a todos dá a Ressurreição!
Theotokion
– Modo 1 - (1º tom):
Agora, sempre e pelos séculos dos séculos.
Amém
Quando Gabriel te saudou, ó Virgem, dizendo:
"alegra-te!" E com sua voz, o Salvador encarnou-se em ti, tabernáculo
santo; e, como falava o Justo Davi: "veio do céu trazendo o Criador de tudo",
glória Àquele que habita em ti, glória Àquele nascido de ti e que nos libertou!
Prokimenon:
Venha sobre nós, Senhor a tua misericórdia
conforme nossa esperança em Ti.
Por isso eu te clamo como o Filho Pródigo:
pequei contra Ti, ó Pai Misericordioso!
Recebe-me arrependido e faze-me um de teus
servos.
Epístola: 1Cor 4, 9-16
Leitura
da Primeira Epístola do Apostolo São Paulo aos Coríntios:
Irmãos, tenho para mim,
que Deus a nós, apóstolos, nos pôs por últimos, como condenados à morte; pois somos
feitos espetáculo ao mundo, aos anjos, e aos homens. Nós somos loucos por amor de
Cristo, e vós sábios em Cristo; nós fracos, e vós fortes; vós ilustres, e nós vis.
Até estar presente hora sofremos fome, e sede, e estamos nus, e recebemos bofetadas,
e não temos pousada certa, e nos afadigamos, trabalhando com nossas próprias mãos.
Somos injuriados, e bendizemos; somos perseguidos, e sofremos; somos blasfemados,
e rogamos; até ao presente temos chegado a ser como o lixo deste mundo, e como a
escória de todos. Não escrevo estas coisas para vos envergonhar; mas admoesto-vos
como meus filhos amados. Porque ainda que tivésseis dez mil aios em Cristo, não
teríeis, contudo, muitos pais; porque eu pelo evangelho vos gerei em Jesus Cristo.
Admoesto-vos, portanto, a que sejais meus imitadores.
Aleluia!
Aleluia, aleluia, aleluia!
Deus assegura a minha vitória
e me submete os meus adversários.
Aleluia, aleluia, aleluia!
Salva maravilhosamente seu
servo e usa de misericórdia com seu ungido.
Aleluia, aleluia, aleluia!
Extraído do site ecclesia.com.br
Evangelho: Mt 17, 14-23
Evangelho de Nosso Senhor Jesus † Cristo, segundo o
Evangelista São Mateus:
Naquele tempo, aproximou-se
de Jesus um homem que, ajoelhando-se diante dele, disse: Senhor, tem compaixão de
meu filho, porque é epiléptico e sofre muito; pois muitas vezes cai no fogo, e muitas
vezes na água. Eu o trouxe aos teus discípulos, e não o puderam curar. E Jesus,
respondendo, disse: ó geração incrédula e perversa! Até quando estarei convosco?
Até quando vos sofrerei? Trazei-mo aqui. Então Jesus repreendeu ao demônio, o qual
saiu de menino, que desde aquela hora ficou curado. Depois os discípulos, aproximando-se
de Jesus em particular, perguntaram-lhe: Por que não pudemos nós expulsá-lo? Disse-lhes
ele: Por causa da vossa pouca fé; pois em verdade vos digo que, se tiverdes fé como
um grão de mostarda direis a este monte: Passa daqui para acolá, e ele há de passar;
e nada vos será impossível. Mas esta casta de demônios não se expulsa senão à força
de oração e de jejum.} Ora, achando-se eles na Galiléia, disse-lhes Jesus: O Filho
do homem está para ser entregue nas mãos dos homens; e matá-lo-ão, e ao terceiro
dia ressurgirá. E eles se entristeceram.
Extraído do site ecclesia.com.br
SINAXE
Pe. Paulo A. Tamanini
«Se tiverdes fé do
tamanho de um grão de mostarda,
direis a esta montanha: vai daqui para lá, e ela irá...»
direis a esta montanha: vai daqui para lá, e ela irá...»
Jesus sempre procurou valorizar o pequeno.
Aquilo que era muitas vezes menosprezado pelos homens, ele atribuía seu verdadeiro
valor e importância. Procurava enaltecer o desprezível, o insignificante e o diminuto.
Deu-nos muitos exemplos a este respeito para que pudéssemos aprender a rever nossa
posição diante daquilo que é julgado anódino pela maioria. A semente de mostarda,
o dracma perdido, a espiga de trigo, a ovelha perdida, o copo d’água oferecido ao
sedento, são alguns exemplos que receberam de Deus o valor devido, mostrando-nos
que nem tudo o que aparentemente é secundário para o mundo, seja assim para Deus.
Ensinou que à criança pura e sensível está destinado o Reino dos Céus; e nos instruiu
a imitá-la para que também pudéssemos ser dignos deste Reino. Jesus não era um homem
das massas, não gostava de populismos, evitava o ufanismo, procurava orientar seus
discípulos que não contassem aos outros a maioria dos milagres; preferia a sutileza
da gratidão de um humilde a ser exaltado e homenageado pelos das camadas mais privilegiadas.
Conhecia o coração das pessoas, sabia de seus sofrimentos e de suas inquietudes,
estava ciente do quanto os homens são afligidos pelas doenças e pelas possessões
do demônio.
Valorizou as viúvas indefesas, os órfãos, os
servos, os pobres, os excluídos, os marginalizados, os doentes, os deficientes:
todos eles sensibilizavam o Deus da Vida. Contudo, a criança era a predileção de
Jesus. Via nela a imagem da pureza, a imagem do imaculado. Na criança a imagem e
semelhança de Deus que nos foi dada na Criação permanecem fidedignas, pois Deus
se revela pela sua candura. Nada sensibilizava mais seu coração quanto ver o sofrimento
de uma criança inocente. Este é o cenário no qual Jesus se encontra: trouxeram-lhe
uma criança que estava possuída por um espírito maligno e que por causa disso, sofria
ataques de epilepsia que a levavam a cair no fogo ou na água para o desespero de
seus familiares. Jesus ouve da boca do próprio pai que seus discípulos não foram
capazes de curar seu filho que padecia de uma grave enfermidade e que por isso estava
trazendo diante dele, como última esperança.
O Senhor expôs para todos a fraqueza e a pequenez
da fé que seus seguidores mais próximos tinham; e denunciou que esta fé vulnerável
era o motivo pelo qual a cura não tinha sido alcançada. A falta de uma fé consistente
em Deus da parte dos discípulos fez o Senhor falar de um jeito mais enérgico beirando
o desabafo e a rispidez: “Ó gente de pouca fé! Até quando deverei ficar convosco?
Até quando terei que vos suportar?” Jesus estava se referindo a pouca fé dos apóstolos
que, apesar de sempre estarem em sua companhia, pareciam não aprender muito com
ele.
Imediatamente após esta censura, Jesus curou
o menino. Bastou um gesto, bastou um toque. Sem espetáculos, sem alardes, sem ostentação,
como lhe era peculiar, Jesus expulsou e venceu outra vez o demônio, e a cura foi
imediata. Os discípulos ficaram atônitos diante da simplicidade do gesto de cura
realizada pelo Senhor e se questionaram: “Por que nós não conseguimos expulsar o
espírito?”.
O Senhor revelou que aquela “espécie de demônios
não podia ser expulsa de nenhum outro modo, a não ser pela oração”. A oração nos
faz íntimos com Deus e, por isso, conhecedores de sua vontade. A fé inquebrantável
em Deus é resultante do contínuo diálogo com Deus. A comunicação diária com o Senhor
estreita os laços de nossa filiação e nos faz sensíveis a esta realidade. Verdadeiramente,
somos filhos de Deus em seu Filho, por isso faz a experiência desta comunhão quem
de fato eleva sua alma e ora.
Muitos seguidores de Jesus, hoje e naquele
tempo, queriam experimentar esta comunhão em suas vidas. A causa do insucesso era
e continua sendo a falta de esforço e de persistência na oração. Sem oração não
há fé inabalável. Sem um mínimo de fé não há como persistir na oração sincera. A
fé é dom de Deus; para se tê-la é necessário pedi-la e para pedi-la é imperioso
orar. A fé nos é dada à medida de nosso esforço em persistir na petição. Ela nos
é oferecida aos poucos, para que da mesma maneira possamos contemplar a abundante
graça divina que nos é ofertada.
Jesus diz a seus discípulos que se tivéssemos
fé do tamanho de uma semente de mostarda transportaríamos uma montanha de um lado
ao outro; e que faríamos obras maiores do que as dele. Esta constatação estampa
a fragilidade da nossa fé em Deus, revela nossa falta de perseverança na oração.
Talvez a montanha primeira que teremos que transpor seja nossa própria resistência
na frequência da oração.
Quem reza aceita obediente à vontade de Deus.
Aceita seus desígnios. Não questiona as dificuldades impostas pelo transcorrer dos
acontecimentos, não atribui ao Criador responsabilidades que lhe são alheias; enxerga
em cada instante o atuar incessante de sua providência nos caminhos da história.
Enche-se de coragem e de entusiasmo e enfrenta as barreiras, pois sabe que Deus
não lhe faltará.
Outro fruto da oração é a obediência à sua
Palavra. Jesus, sinal da perfeita comunhão entre o homem e o Pai, entre o humano
e o Divino, foi obediente à vontade de Deus. Predisse a seus discípulos, após curar
aquela criança, que iria padecer e morrer mas ressuscitaria no terceiro dia. Seus
seguidores não compreenderam aquelas divinas palavras, não sabiam do que ele falava.
Compreenderiam mais tarde, quando o Divino Paráclito lhes foi enviado. É imprescindível
que o Espírito Santo norteie nossos passos, que ele dirija nossos caminhos para
que possamos compreender as palavras, os ensinamentos de Jesus nos dias atuais.
As palavras são eternas, não mudam. Nossas atitudes diante delas é que precisam
ser transformadas pelo Espírito Santo.
Nossa fé ainda permanece pequena mas há quem
a tenha muito maior do que o tamanho de uma semente de mostarda. Talvez, estes,
para não ganhar o aplauso vil do mundo, não estejam transportando montanhas, mas
fazem a santidade de vida ser uma realidade possível. Vivem no anonimato servindo
seu próximo no silêncio, procurando curar as pessoas das novas doenças deste século.
São santos agindo no meio da multidão de maneira despercebida, mas atuante, como
fermento levedando a massa. Homens de jejum, oração, que se entregam todos os dias
à obediência e à escuta da Palavra de Deus; agem assim movidos pela fé e sabem que
é pela candura, pela simplicidade e pela humildade do servir que recuperaremos a
imagem da criança adormecida em nós e tão amada e valorizada por Jesus.
Extraído do site ecclesia.com.br
28 de Agosto: São Moisés, o Etíope, anacoreta (séc. IV)
Certo
dia, quatro bandidos assaltaram sua cela. Moisés lutou com eles e os venceu.
Amarrou-lhes uns aos outros, então, e colocando-os sobre as costas os levou até
a igreja. Ao chegar a igreja jogou-os ao chão e disse aos monges, que não
cabiam em si de surpresa: “A regra não me permite fazer mal a ninguém. O que
vamos fazer então com esses homens?” Conta-se que os bandidos se arrependeram
e, mais tarde, receberam o hábito monástico. Mas o pobre Moisés não conseguia
vencer suas inclinações violentas e, para alcançar isso foi preciso, um dia, ir
ao encontro de Santo Isidoro. O abade o conduziu ao amanhecer ao terraço do
monastério e lhe disse: “Vê que a luz vai vencendo lentamente a escuridão. O
mesmo se passa com a alma!” Moisés foi superando gradualmente suas más
inclinações, suas paixões, à custa certamente de muito trabalho manual,
caridade fraterna, mortificação e perseverando sempre na oração. Chegou a
alcançar tal autodomínio que Teófilo, o arcebispo de Alexandria, o ordenou
sacerdote. Depois da ordenação, quando ainda estava revestido com a túnica
branca, o arcebispo lhe disse: “Veja só, padre Moisés, o homem negro foi
transformado em branco.” São Moisés respondeu então, sorrindo: “Só
exteriormente. Deus sabe quão negra é ainda minha alma”.
Quando
os berberiscos se aproximaram para atacar o monastério, São Moisés
proibiu seus monges de se defenderem e os mandou fugir, dizendo: “Quem com
ferro fere, com ferro será ferido.” O santo ficou no monastério na companhia de
sete outros monges. Apenas um escapou com vida. São Moisés tinha, então,
setenta e cinco anos. Foi sepultado no monastério chamado Dair al-Baramus,
que ainda hoje existe.
Tradução e publicação
neste site
com permissão
de: www.ortodoxia.org
Trad.: pe. André
Extraído do
site ecclesia.com.br
27 de Agosto: São Fanúrio, Mártir
A
biografia do glorioso Santo e Grande Mártir Fanúrio é relativamente recente. Nada
pode ser dito sobre a sua origem, seus pais, o período em que viveu, onde pregou
a palavra de Deus e, por último, em que reinado, ou sob que imperador ele testemunhou
sua fé entregando-se ao martírio. Nenhum testemunho de sua vida foi conservado,
escrito ou oral, e nada saberíamos sobre sua existência, seu nome, não fosse este
acontecimento:
Quando
a linda ilha de Rodes (Grécia) foi conquistada pelos turcos, um de seus
governadores quis reconstruir as muralhas da cidade destruídas pela guerra.
Para isso, algumas cabanas em ruínas que se encontravam do lado de fora das
muralhas precisavam ser demolidas. Assim, quando aconteceu a demolição e a área
em torno foi escavada, descobriu-se soterrada entre os escombros uma linda
igreja que tinha apenas uma de suas laterais destruída. Nas ruínas desta igreja
esquecida até então, foram encontrados muitos ícones (imagens) de santos, todos
já muito estragados pelo tempo, a ponto de não ser possível distinguir nem as
letras nem as figuras humanas que representavam. Entretanto, entre todas estas
imagens destruídas, uma estava ainda em tão bom estado de conservação que
parecia ter sido pintada naquele dia em que havia sido descoberta no interior
da igreja soterrada. Esta maravilhosa imagem que não havia sofrido os efeitos
corrosivos do tempo e das condições em que se encontrava sob o solo, era a
imagem de São Fanúrio.
As doze representações da imagem
Logo
que foi descoberta aquela igreja, um muito respeitado bispo da região chamado
Nilo, homem fervoroso na fé e de vida muita santa, foi até o local e, com
facilidade, leu as inscrições sobre aquele ícone: «São Fanúrio». Esta imagem
estava rodeada por doze outras pequenas imagens que revelavam diferentes
circunstâncias da vida do santo. No centro, estava Fanúrio ainda jovem, vestido
com uniforme militar. Em sua mão esquerda tinha uma cruz e na direita uma vela
acesa. As doze pequenas imagens em torno da imagem principal do santo mostravam
as seguintes situações de sua vida, destacando as torturas e suplícios sofridos
por causa de sua fé em Cristo e seu martírio final: a primeira mostrava o santo
diante de um juiz que o interrogava; Fanúrio é mostrado entre os guardas, de pé
diante do juiz, e parece fazer sua apologia com coragem, defendendo sua fé
cristã. A segunda representa o santo entre os soldados que o conduzem para as
torturas, sendo atingido com pedras na boca e cabeça. A terceira mostra o santo
já caído por terra e os soldados que o golpeiam com pedaços de pau. Na quarta
cena, uma tortura ainda mais terrível: o santo se encontra desnudo na cela do
cárcere enquanto seus torturadores rasgam seu corpo com instrumentos de ferro.
Pela postura, São Fanúrio parece suportar com serenidade este terrível
tormento. Tem suas mãos cruzadas, o olhar dirigido ao céu e, com semblante de
devoção parece rezar ao Senhor no qual depositou suas esperanças. A quinta
imagem o mostra sozinho, trancado na cela e rezando com devoção a Deus,
suplicando força para suportar as torturas a que logo seria submetido pelos
brutais e impiedosos carrascos. Na sexta representação aparece novamente diante
do tirano fazendo corajosamente sua apologia e, apesar das novas ameaças de
torturas ainda piores, ele se recusa a negar a sua fé em Cristo. Na sétima
imagem ele aparece novamente na prisão em outra cela fechada e seus
torturadores queimam seu corpo com tochas acesas. A oitava imagem mostra o
santo sofrendo uma tortura ainda mais terrível. Os carrascos, duros de coração,
impiedosos e enfurecidos por sua persistente negação a oferecer culto aos seus
ídolos, o colocam numa prensa e trituram seus ossos enquanto ele, tranquilo
diante deste terrível tormento, sofre todas as dores com paciência e coragem, e
seu lindo rosto mostra que foi derramado sobre ele uma alegria divina, porque o
Senhor o fez digno de ser um dos seletos testemunhos da fé cristã. Na figura nona
ele aparece jogado numa grande fossa entre animais selvagens para que o devorem
enquanto, acima, seus carrascos o espreitam. Os animais, porém, não lhe fazem
nenhum mal, ao contrário, com aspecto de mansidão o rodeiam enquanto o santo,
com as mãos cruzadas sobre o peito, reza agradecido a Deus por ter livrado de
mais este tormento. A décima imagem mostra um novo, mas não menos terrível,
tormento. O santo está posto no chão com uma pesada laje de mármore posta sobre
seu peito que lhe fratura o tórax impedindo a respiração. A figura décima –
primeira mostra o santo diante dos ídolos dos infiéis. Seguras nas mãos brasas
acesas e está sendo vigiado por seus carrascos armados. No ar, acima do altar
dos ídolos, sobrevoa um demônio com aspecto de dragão alado, que parece chorar
e flagelar-se pelos exorcismos do santo. Finalmente, a décima – segunda e
última imagem mostra São Fanúrio de pé dentro de um grande forno sobre troncos
em chamas e, enquanto as chamas e a fumaça o envolvem, ora serenamente com as
mãos elevadas para o céu, dirigindo ao Senhor os seus últimos pensamentos neste
seu martírio final.
Um milagre do ícone do santo
Observando
as doze cenas tão descritivas da vida de São Fanúrio neste ícone, o piedoso
bispo Nilo compreendeu imediatamente que São Fanúrio tinha sido um dos mártires
mais importantes da fé cristã. Logo enviou pessoas de sua confiança ao
governador do lugar para pedir-lhe que cedesse aquele lugar para que aquela
igreja pudesse ser reconstruída. Mas ele se recusou a conceder esse favor. Sem
perder tempo, o piedoso bispo foi pessoalmente à capital e lá consegui a
autorização. Voltou logo a Rodes e reconstruiu a igreja de São Fanúrio, fora da
muralha da cidade, no local mesmo onde haviam feita a descoberta. Esta nova
igreja, que ainda existe atualmente, tornou-se um lugar de muitos milagres e
uma multidão acorria de toda a parte para adorar a Deus e honrar a memória de
São Fanúrio. Destes, relataremos o que segue, que é dos mais admiráveis e
mostra o grande e milagroso poder da imagem do santo.
Naquela
época, estando a Ilha de Creta sob o domínio dos Vênetos, não havia um bispo
ortodoxo no lugar, mas somente um latino. Por malícia, não permitiam que na
sede, vacante pela morte de seu bispo, pudesse ser estabelecido um novo bispo
ortodoxo, pensando assim conseguir, com o tempo, converter os cristãos
ortodoxos à igreja de Roma. Assim pois, os gregos que queriam ser sacerdotes em
Creta mudavam-se para Círigo para receber lá a ordenação. Num certo dia,
partiram de Creta três diáconos e se dirigiram ao Bispo de Círigo que os
ordenou sacerdotes. Retornando à Creta, sua terra natal, foram capturados por
piratas árabes que os levaram a Rodes, onde os venderam juntamente com outros
hagarenos.
Aqueles
infelizes sacerdotes, recém ordenados, choravam dia e noite por causa da
desgraça que havia caído sobre eles. Ouviram então os relatos dos grandes
milagres do ícone de São Fanúrio e imediatamente começaram a rezar ao Santo em
lágrimas, pedindo que os libertasse daquele amargo cativeiro. Finalmente
obtiveram a permissão de seus senhores para ir na igreja de São Fanúrio. Ao
chegar diante do ícone milagroso, ajoelharam-se e, em lágrimas, suplicaram ao
santo que os ajudasse a se libertarem das mãos do hagarenos.
Hino de despedida (4º tom)
Um
hino celestial se canta na terra,
uma festa terrena celebram os anjos com alegria,
acima, com hinos, proclamam as tuas façanhas,
na terra a igreja anuncia a glória celestial,
a que achaste com teus esforços e obras
ó glorioso São Fanúrio!
uma festa terrena celebram os anjos com alegria,
acima, com hinos, proclamam as tuas façanhas,
na terra a igreja anuncia a glória celestial,
a que achaste com teus esforços e obras
ó glorioso São Fanúrio!
Neste
dia 27 de agosto comemoramos o encontro da imagem do Grande Mártir Fanúrio, de
recente aparição na ilha de Rodes, no ano 1369.
Tradução e publicação
neste site
com permissão
de: www.ortodoxia.org
Trad.: pe. André
Extraído do
site ecclesia.com.br
23 de Agosto: São Kallinikos, Patriarca de Constantinopla (693-705)
Kallínikos
foi o primeiro sacerdote da Igreja dedicada a Santa Mãe de Deus, em Blakhernae.
Em 693, com a morte do Patriarca Paulo (686-693), foi elevado ao trono de
Constantinopla. Durante esta época, reinava o cruel imperador Justiniano II
(685-695), que empreendeu a construção de uma luxuosa fonte em seu palácio,
muito próximo desta Igreja, decidindo sua demolição. Ordenou então ao Patriarca
Kallinikos que desse a sua bênção para que fosse posta a baixo. O Patriarca
respondeu que existia orações para a edificação de igrejas, não para a sua
destruição. Quando a igreja foi demolida, com lágrimas, ele gritava: «Glória a
Ti, ó Senhor, que suportas com paciência todas estas coisas». Logo a ira de
Deus se abateu sobre Justiniano II. No ano 695, derrotado pelo general Leôncio,
(695-698) foi deposto do trono e enviado para a prisão em Chersonessus, onde
cortaram-lhe o nariz. Leôncio se apoderou então do trono. 10 anos depois
Justiniano fugiu de sua prisão, reuniu um exército e avançou em direção a
Constantinopla. Entrando na cidade, depois de matar importantes cidadãos,
decapitou o imperador e ordenou a prisão do santo Patriarca Kallinikos, e que
lhe fossem arrancados os olhos, e sua língua e nariz fossem cortados. Assim,
foi enviado ainda vivo para uma prisão em Roma. 40 dias depois, o muro de pedra
da prisão onde estava São Kallinikos desabou e o Santo foi encontrado ainda com
vida, apesar de muito fraco e respirando muito mal, tanto que, 4 dias depois,
entregou sua alma a Deus. (+ 705). Diz a tradição que os Apóstolos São Pedro e
São Paulo apareceram em sonho ao Papa de Roma João VI (701-705), ordenando-lhe
que o corpo de São Kallinikos fosse sepultado na igreja dos Santos Apóstolos,
em Roma.
Tradução e publicação
neste site
com permissão
de: www.ortodoxia.org
Trad.: pe. André
Extraído do
site ecclesia.com.br
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Responsável
Reverendíssimo Protopresbítero do Trono Ecumênico Emanuel
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Editoração e Diagramação
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Atualização da Página
na internet
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Pavuna – Rio de Janeiro – RJ – Brasil
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